(Minghui.org) Uma mídia ocidental publicou recentemente um artigo afirmando que o Shen Yun busca dinheiro e insinuou que o Mestre também busca dinheiro. Difamar certas pessoas ou grupos é uma tática antiga que sempre foi usada pelo Partido Comunista Chinês (PCC), incluindo a perseguição ao Falun Dafa, que começou em 1999.
Esse artigo pode enganar as pessoas e fazer com que elas entendam mal o Shen Yun e o Falun Dafa. Como praticantes, acho que também devemos nos examinar e ver se há brechas em nossos pensamentos que são aproveitadas pelas velhas forças que causaram esse problema.
Apegos fundamentais
Como praticantes, sabemos que devemos nos concentrar em cultivar a nós mesmos para que possamos ajudar o Mestre a salvar as pessoas. Mas quando a mídia noticiou os bens do Shen Yun, muitos praticantes ficaram interessados. Quando leram que o Mestre não tem dinheiro e nem mesmo possui uma casa ou um carro, alguns praticantes pareceram estar tranquilos e aliviados.
Quando falamos sobre nossas experiências ou olhamos para trás em nossos caminhos de cultivo, sempre dizemos que somos gratos ao Mestre e desejamos o melhor para ele. Mas se o Mestre tivesse uma casa, um carro e fosse rico, será que alguns praticantes se sentiriam diferentes?
Talvez o que aconteceu indique alguns de nossos apegos fundamentais. O Mestre disse:
“Se você está apegado à coerência do Dafa com à ciência humana, elas manipulam pessoas más para que espalhem mentirosamente que o Dafa é uma superstição; se você está apegado ao poder do Dafa de curar doenças, elas manipulam pessoas más para que espalhem mentirosamente que o Dafa proíbe as pessoas de tomar remédios e que isso provocou 1.400 mortes; mesmo que você diga que o Dafa não se envolve em política, elas fazem que pessoas más divulguem mentirosamente de que o Dafa e Li Hongzhi são apoiados por forças políticas estrangeiras e coisas do tipo; se você diz que o Dafa não pede dinheiro ou cobra taxas, elas dizem que o Mestre está ficando rico através de meios corruptos. Se você está apegado a algo, elas têm pessoas más para inventar mentiras sobre isso. Se você tem medo de que o Dafa seja danificado, elas elaboram artigos supostamente escritos pelo Mestre. Pensem nisto: essa enorme prova atual é justamente para ver como o Dafa se sai e como os estudantes se comportam na ausência do Mestre. Como o Mestre poderia falar mais claramente que isto? Como eu poderia dizer-lhes outra vez o que fazer? Além disso, elas manipulam pessoas más para que examinem o Dafa e seus discípulos para assim submetê-los a uma prova abrangente e destrutiva que visa a todos os apegos e pensamentos humanos. Se durante o seu cultivo, vocês tivessem conseguido realmente se livrar de seus apegos humanos fundamentais, a última tribulação não teria sido tão cruel.” (“Rumo à Consumação”, Essenciais para Avanço Adicional II)
A prática do cultivo é séria e os requisitos para nós são altos. Devido aos nossos apegos e noções humanas, é claro que esperamos que o Mestre tenha uma boa vida; no entanto, alguns praticantes podem se sentir tranquilos quando ouvem que o Mestre vive modestamente. Se essa brecha persistir, ela poderá ser usada por pessoas com más intenções para espalhar rumores de que o Mestre está buscando enriquecer por meio do Shen Yun.
A riqueza é irrelevante para os praticantes
Quando um médico salva um paciente que está morrendo, o paciente fica agradecido e não se importa se o médico tem uma renda de seis dígitos. Se um psiquiatra trata com sucesso um paciente com depressão crônica e muda a perspectiva de vida da pessoa, o paciente não se importa se os familiares do psiquiatra usam joias caras. Se a vida de uma pessoa estiver em perigo e ela for resgatada, ela não perguntará se a pessoa que a salvou é rica, se mora em uma bela casa ou se dirige um carro de luxo.
A humanidade é iludida pelas atrações do mundo, mas os praticantes sabem que somente o cultivo pode nos trazer de volta ao nosso eu e lar originais. Nesta sociedade cheia de ateísmo, o Mestre compassivamente apresentou o Falun Dafa, lembrou-nos por que estamos aqui e nos mostrou como cultivar. Ele só pede que nos apressemos e eliminemos nosso carma e melhoremos nosso xinxing. Com compaixão, ele nos lembra, por meio do Fa (ensinamentos), como progredir em nosso cultivo. Devemos nos sentir afortunados e gratos. Nossa única preocupação deve ser se nosso progresso está muito lento e como podemos melhorar.
Se percebêssemos que somos menores do que a mais ínfima partícula de poeira no gigantesco cosmos, não pensaríamos em como vivem os outros seres, especialmente os seres iluminados. Quaisquer que sejam as condições em que os outros estejam, não importa, porque se não conseguirmos ter sucesso em nosso cultivo, permaneceremos aqui. Se pensarmos na situação por esse ângulo, o fato de o Mestre ser rico ou não é irrelevante.
Nossa mentalidade
O Mestre disse: “Fa-Buda tem diferentes manifestações nos diferentes níveis. Quanto mais alto o nível, mais perto se está da verdade e, quanto mais baixo o nível, mais longe se está da verdade.” (Terceira Aula, Zhuan Falun)
Os seres iluminados existem onde estão por causa de seus níveis. Sabemos que a verdade no nível mais alto é Verdade-Compaixão-Tolerância. Portanto, o nível de um ser iluminado não tem nada a ver com qualquer riqueza.
Nas antigas histórias de cultivo, sabemos que Milarepa deu tudo o que tinha para seu mestre. Mesmo que seu mestre tivesse mais riquezas do que ele, Milarepa ainda o tratava com humildade e grande respeito. Isso porque seu mestre tinha grande sabedoria e poderia guiá-lo para sair do ciclo de reencarnação.
Na sociedade cotidiana, o fato de alguém ser rico ou não é um critério que mede se a pessoa é boa ou ruim. Algumas pessoas ricas são altruístas e beneficiam a sociedade; algumas pessoas pobres prejudicam os outros de propósito, criam carma e, portanto, prejudicam a si mesmas.
Pouco depois do início da perseguição, o Mestre disse:
"Falando disso, lembrei de outra coisa. Em todos esses anos houve um lado do Fa que eu não mencionei a vocês. Quando a perseguição era intensa, por volta do ano 2000, os estudantes estavam expondo as mentiras da propaganda difamatória sobre o Mestre, a qual a maldade tinha inventado, e algo dito por um estudante, ficou gravado em minha mente. É um ponto de vista que deve ser corrigido. O cabeça do mal e o Partido Comunista inventaram mentiras e disseram aos nossos estudantes como o Mestre deles era rico, como ele tinha tal e qual loja de departamento em Pequim e Changchun, e como ele tinha um estilo de vida tão extravagante. Quando ensinei o Fa na China, meu estilo de vida era de fato muito simples. Bom, um estudante na China continental disse: “Nosso Mestre é o melhor e ele nunca faria isso. Se nosso Mestre fosse assim, eu não o seguiria”. Fiquei triste por isso, e mais, vocês nunca entenderam as penalidades e dores experimentadas pelos seres divinos anteriores que desceram ao mundo para salvar as pessoas. O cultivo é sobre cultivar a si mesmo; por que olhar os outros?
Eu tenho ensinado o cultivo, porém, isso não quer dizer que eu esteja me cultivando como vocês. Se esse fosse o caso, e tivéssemos nos tornado maus, então vocês simplesmente deixariam de cultivar? As coisas funcionam assim? Nada no Fa que ensinei diz que o Mestre deve passar pelo árduo cultivo igualmente como um cultivador faz. A maldade me atacou porque tenho sofrido pelos seres conscientes. Quando se trata de cultivo em Dafa – onde as pessoas não deixam o mundo secular para se cultivarem, e há discípulos de todos os níveis sociais – como o Mestre poderia ser igual a todos os seus discípulos? Por que o Mestre deveria viver como aqueles estudantes que têm mais carma ou mais dificuldades? Se acontecer de o Mestre fazer coisas de forma diferente de você, e você achar essas coisas questionáveis, então você deixará de cultivar? Não se trata de uma noção sua de que o Mestre que o salva deveria ser como seus discípulos? Isso não é o resultado do envenenamento da cultura do Partido Comunista? Os seres humanos querem realmente que seu Mestre, aquele que traz a salvação às pessoas, passe pelos mesmos sofrimentos humanos junto com eles? Só assim os seres humanos o aprovarão? De fato, o que quero estabelecer e os problemas que tento resolver durante a retificação do Fa inclui o fato de que quando um ser divino baixar aqui para salvar as pessoas, ele não seja mais perseguido pelos seres conscientes dos Três Reinos. Os seres divinos que salvam as pessoas, baixam para resgatá-las, então eles não podem ser iguais aos seres humanos. No passado eles passavam pelas mesmas tribulações pelas quais os seres humanos passam, ou inclusive sofriam mais que os humanos, pois era difícil salvar as pessoas, e esses seres divinos carregavam o carma dos seres humanos. Isso também ocorreu para que deixassem seus exemplos, e assim permitir que as pessoas aprendessem seus ensinamentos. Eles deliberadamente atravessavam pelas tribulações pelo bem dos seres humanos e para ensinar as pessoas como viver corretamente. Então, os seres divinos que não têm carma, deveriam sofrer, mesmo que pouco? Na verdade, era o peso do carma dos seres humanos que caía sobre eles.” (“Ensino do Fa no Fahui Internacional do Oeste dos Estados Unidos”)
Vinte anos se passaram e nós, praticantes, veteranos e novos, devemos ter clareza sobre isso. Durante a retificação do Fa, o Mestre está retificando o antigo e criando o novo cosmo. Se os praticantes se apegarem às nossas noções humanas – e até mesmo perderem a fé ou duvidarem do Mestre ou do Dafa, como poderemos ter sucesso na prática do cultivo? Quantos problemas estamos criando para nós mesmos e para a retificação do Fa?
O Mestre também explicou: “Na realidade, se observarem isso de outro ângulo, importa se tenho dinheiro ou não? Mesmo que tivesse dinheiro, isso não é algo que eu dou importância.” “Penso que às vezes as pessoas têm intenções impuras. Elas consideram as coisas de forma desviada e com uma mente distorcida.” (“Ensinando o Fa na Conferência do Fa do Canadá”)
Falando em ser rico, as pessoas comuns e os praticantes que têm fortes noções humanas podem pensar em estilos de vida luxuosos, prazer e vaidade. Os praticantes sabem que isso não tem nada a ver com o Mestre. Para nos salvar, o Mestre sofreu tremendamente e cuidou de nós meticulosamente em cada passo do caminho.
No recente artigo “Artigo especial | O nosso Mestre” publicado no Minghui, sabemos que o Mestre está ocupado o tempo todo. “Todos os praticantes que ficam em canteiros de obras sabem que o Mestre tem trabalhado sem parar. Nos canteiros de obra do Templo Longquan, sempre se vê o Mestre nos lugares mais difíceis e os trabalhos mais pesados. O Mestre pega a parte mais pesada das toras de madeira. O Mestre também costuma recolher o lixo dos canteiros, e as outras pessoas não agem tão rápido quanto o Mestre; quem tiver uma reação um pouco mais lenta vai ver que o Mestre já terminou de limpar pessoalmente.”
Essa é apenas uma parte da história. Sabemos que depois que as turnês do Shen Yun começam, o Mestre fica muito ocupado e garante que cada apresentação seja perfeita e bem-sucedida, para que possa salvar as pessoas. Tudo o que o Mestre faz é para nós, praticantes e seres sencientes – nada é feito para ele mesmo. Então, que diferença faria se o Mestre fosse rico? Isso pode ser difícil para as pessoas comuns entenderem, mas nós, praticantes, devemos abandonar essas noções humanas se levarmos o cultivo a sério.
É claro que, pelo artigo do Minghui, também aprendemos que o Mestre leva uma vida modesta, não tem dinheiro e não pede dinheiro. Tudo o que acontece na sociedade pode estar relacionado à nossa mentalidade; se não tivermos brechas, pode haver menos problemas, como uma mídia acusando o Mestre de buscar fortuna.
Esses são meus entendimentos limitados. Por favor, indique se algo que eu disse é inconsistente com os ensinamentos do Falun Dafa.
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