(Minghui.org) Por falta de confiança em meu cultivo e por causa de meus muitos apegos, fui presa e perseguido pelo Partido Comunista Chinês (PCC) por praticar o Falun Dafa. Depois que fui libertada da prisão, fiquei ocupada tentando ganhar meu sustento. Insatisfeita comigo mesma por não atender às expectativas do Mestre e do Dafa, senti-me desamparada e perdi a esperança. Embora eu quisesse cultivar diligentemente, não conseguia melhorar.

Apegos humanos levam a problemas de saúde

Como eu estava apegada a assuntos mundanos, acabei tendo várias tribulações de saúde ao mesmo tempo. Eu sofria de hemorróidas que eram extremamente dolorosas quando eu andava. O sangramento intenso causava anemia, o que me deixava cansada e fraca: eu tinha de me segurar no corrimão quando subia as escadas. Eu também tinha diarreia com frequência e sofria com dores de dente excruciantes, o que dificultava a alimentação.

Esses problemas de saúde me levaram a adquirir várias noções que me afetaram negativamente: Eu acreditava que comer certos alimentos causaria diarreia, então comia menos. A dor e o sangramento das hemorroidas me impediam de fazer meu trabalho corretamente. A anemia e a fadiga afetaram minha saúde física e mental, e eu não conseguia me concentrar e fazer nada bem feito. Esse ciclo vicioso durou muito tempo e acabou me levando a pedir demissão do meu emprego para poder descansar em casa.

Minha saúde melhorou depois que eliminei minhas noções humanas

Depois que saí do emprego, comecei a ler os artigos compartilhados pelos praticantes no site do Minghui para eliminar a interferência. Estudei mais o Fa, fiz os exercícios, memorizei o Fa e olhei para dentro de mim. Vi que tinha apegos ao ressentimento, à luxúria e buscava ganhos pessoais.

Para eliminar minhas noções humanas, disse a mim mesma que os praticantes são imunes a germes e vírus, portanto, eu não teria diarreia, independentemente do que comesse. Comi refeições leves, desisti de minha preferência por sabores fortes e parei de ser exigente com o que comia. Para aliviar a dor de dente, decidi falar menos para proteger minha fala. Para garantir que eu interagisse com os homens de forma adequada, pesquisei no site Minghui para aprender a etiqueta tradicional entre homens e mulheres nos tempos antigos. Concentrei-me em cultivar a mim mesma e deixei de lado minha busca por fama e ganhos e meu apego aos sentimentos humanos.

Todo o meu trabalho árduo valeu a pena, e meu corpo voltou ao normal um mês depois. Até mesmo as hemorróidas que sangravam e doíam tanto por mais de uma década desapareceram. Foi realmente um milagre!

Essa experiência me ensinou a seriedade do cultivo e, ao mesmo tempo, experimentei a proteção compassiva do Mestre.

O Mestre nos disse:

“Se o homem realmente quer fazer o bem, então ninguém tem o direito de fazê-lo pecar. Quem fizer isso, será jogado para baixo.” (“Ensinando o Fa no Fahui de Chicago”, Ensinando o Fa pelo mundo IV).

Eliminando o ressentimento em relação aos membros da família

Por ter me desviado do caminho quando fui perseguida, por muito tempo me senti indigna de ser uma das discípulas do Mestre e praticante do Falun Dafa. Eu me afundei em remorso e culpa, o que permitiu que as velhas forças explorassem minhas brechas.

Eu me culpava por não cultivar com diligência. Faltava-me confiança quando se tratava de fazer bem as três coisas e até desenvolvi uma mentalidade de desistência. Eu lia romances on-line para aliviar meu estresse em vez de estudar mais o Fa.

Minha família me criticava por não agir como uma cultivadora. Em silêncio, suportei suas duras críticas. A dor que senti no coração foi realmente insuportável! Quando comecei a ter problemas de saúde, culpei minha família por ser autoritária e esperar que eu ganhasse dinheiro, o que me distraiu do cultivo. Eu não entendia que a razão pela qual eu era incapaz de fazer bem as três coisas como um genuína cultivadora do Dafa era porque eu não priorizava o cultivo em relação aos assuntos mundanos e permitia que interferissem em mim.

Não importava quais tribulações eu encontrasse e o quanto sofresse, eu dizia ao Mestre que queria fazer bem as três coisas e pedia a ele que me ajudasse.

O Mestre nos ensinou:

“O cultivo é da sua própria conta; ninguém pode cultivar por você”. (“Determinação”, Essenciais para Avanço Adicional).

Eu realmente experimentei a dor de tentar ser diligente, mas falhar constantemente. Estudei o Fa sem obtê-lo.

Enfrentando meus erros e corrigindo-os

A lição que aprendi é que é extremamente difícil retornar ao caminho reto depois de seguir uma estrada errada. É preciso ter muita vontade de se sair bem no cultivo para sair da sombra da autopiedade que resulta dos erros cometidos. Percebi que, desde que eu quisesse praticar o cultivo e estivesse determinado a melhorar, eu poderia superar qualquer dificuldade!

É possível errar no cultivo, mas devo ter a coragem de enfrentar qualquer erro que cometa e aceitar prontamente for apontado pelos outros. Devo ousar expor meus erros, não deixando lugar para o mal se esconder. Fugir das responsabilidades depois de cometer um erro são características da cultura do PCC, o que me impediu de passar por essas tribulações.

O Mestre nos ensinou:

"Quem é capaz de nunca errar de uma forma ou de outra? E que importância tem os erros? Só necessitamos corrigi-los, não é? O cerne da questão são seus apegos. Por acaso não se supõe que deve eliminar seus apegos humanos? Se você sempre é evasivo e evita que as pessoas toquem nessas coisas e não quer se desfazer delas, este é um grande problema." (Ensinando o Fa na Cidade de Los Angeles).

Nada no mundo é mais lamentável do que perder a oportunidade de cultivar. Continuarei a praticar o Falun Dafa e a fazer bem as três coisas!

Obrigada, Mestre, pela sua salvação compassiva!