​Moradora de Liaoning é julgada por praticar Falun Gong

(Minghui.org) Uma moradora da cidade de Yingkou, província de Liaoning, foi julgada em 27 de agosto de 2024 por praticar o Falun Gong, uma disciplina espiritual que tem sido perseguida pelo Partido Comunista Chinês desde julho de 1999.

A Sra. Liu Xu testemunhou em sua própria defesa. Ela disse que começou a praticar o Falun Gong em maio de 1998 e logo se recuperou de sua doença estomacal crônica, insônia, ombro congelado e dor na perna. Ela também se tornou uma pessoa melhor. Ela acrescentou que não violou nenhuma lei ao praticar o Falun Gong.

O advogado da Sra. Liu defendeu seu direito constitucional à liberdade de crença e enfatizou que nenhuma lei na China criminaliza o Falun Gong. Ele também produziu documentos atestando o fato de que era legal possuir publicações do Falun Gong. O juiz presidente do Tribunal Distrital de Zhanqian olhou os documentos, mas não disse nada. A Sra. Liu está aguardando o veredito no Centro de Detenção da Cidade de Yingkou.

O julgamento da Sra. Liu começou com sua prisão em 29 de março de 2024. Ela estava no trabalho por volta das 9h30 daquele dia quando policiais do Departamento de Polícia do Distrito de Bayuquan invadiram sua casa. Eles forçaram seu filho a chamá-la para voltar para casa. Ela correu de volta, apenas para ver a polícia invadindo sua casa. Eles confiscaram seus livros do Falun Gong, um laptop, dinheiro e outros objetos de valor pessoais. A invasão durou até as 16h. A polícia levou a Sra. Liu com eles quando eles saíram.

A polícia chamou o filho da Sra. Liu por volta das 20h e disse que ela foi levada para o Centro de Detenção da Cidade de Yingkou após passar por um exame físico em um hospital local.

O advogado da Sra. Liu visitou Dong, um dos policiais que a prenderam, em 12 de abril de 2024. Ele disse que a Sra. Liu não violou nenhuma lei ao praticar o Falun Gong e alertou Dong que a família da Sra. Liu registraria queixas contra a polícia se eles se recusassem a libertá-la. Dong disse que eles estavam reunindo evidências e planejavam processá-la.