Proprietário de gráfica é detido arbitrariamente apesar dos sintomas de derrame induzidos por espancamento policial

(Minghui.org) Um morador da cidade de Chifeng, na Mongólia Interior, está detido desde sua prisão em 11 de maio de 2024 por praticar o Falun Gong, uma disciplina espiritual que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999. Ele teve um derrame e desenvolveu outras condições médicas após ser espancado pela polícia. As autoridades, no entanto, se recusaram a libertá-lo e estão tentando processá-lo.

Um grupo de policiais da Delegacia de Polícia de Qianjin, na cidade de Chaoyang, província de Liaoning, fez uma vigília do lado de fora da gráfica do Sr. Lan Qingzhong, em Chifeng, em 11 de maio de 2024. Assim que dois outros praticantes de Falun Gong, o Sr. He Hongjun e sua esposa, a Sra. Fu Wenhui, de Chaoyang, entraram na loja por volta das 9 horas da manhã, a polícia invadiu o local e prendeu o casal e o Sr. Lan.

A polícia saqueou a loja do Sr. Lan até as 14 horas, confiscando quatro impressoras, dois computadores, 320.000 yuans em dinheiro do Sr. Lan e 120.000 yuans em dinheiro do Sr. He e de sua esposa.

Quando dois clientes chegaram durante a batida, a polícia ordenou que eles insultassem verbalmente o fundador do Falun Gong. Os dois clientes se recusaram a obedecer e foram detidos por algumas horas.

Enquanto levava o Sr. Lan para Chaoyang (cerca de 160 quilômetros de Chifeng) na tarde de 11 de maio, a polícia manteve suas mãos amarradas. Um policial bateu em sua cabeça e rosto até que saísse sangue de sua boca. Eles limparam o sangue para encobrir o espancamento.

O Sr. Lan ligou para sua família por volta das 16 horas daquele dia. Eles notaram que ele estava com a fala arrastada e tinha dificuldade para se expressar. Ele disse que se sentia muito desconfortável, especialmente em sua cabeça. Ele também perdeu parte da mobilidade de seus membros. Assim que ele mencionou que a polícia o estava levando para um exame físico, o policial que estava ao seu lado pegou seu telefone e disse à família que eles eram da Delegacia de Polícia de Qianjin e que iriam deter o Sr. Lan. O policial pediu à família que fizesse um depósito de 500 yuans na conta de pagamento do WeChat do Sr. Lan para cobrir a taxa de seu exame físico.

Mais tarde, o Sr. Lan disse à família que a polícia não só usou seu dinheiro para pagar o exame físico, mas também o pedágio da rodovia a caminho de Chaoyang.

O exame físico indicou que o Sr. Lan teve um derrame e uma pressão arterial sistólica de 195 mmHg (quando o nível saudável é de no máximo 120 mmHg). O médico que realizou o exame ainda declarou que ele foi aprovado. Ele foi colocado em detenção criminal e internado no Centro de Detenção da Cidade de Chaoyang.

Nos dias seguintes, a polícia entrou em contato com a família do Sr. Lan nove vezes, pedindo que lhe entregassem medicamentos. Como o Sr. Lan era perfeitamente saudável e não tomava nenhum medicamento, seus entes queridos não sabiam que remédio deveriam entregar a ele, especialmente quando a polícia se recusou a fornecer detalhes sobre sua condição atual. A família agora está muito preocupada com sua saúde. Eles também não sabem se as autoridades forneceram algum tratamento médico a ele.

Posteriormente, a polícia apresentou o caso do Sr. Lan à Procuradoria do Distrito de Shuangta, que aprovou formalmente sua prisão.

A família do Sr. Lan apresentou queixas contra os policiais envolvidos em seu caso. Eles exigiram que as autoridades investigassem a violência policial contra ele, liberassem o resultado do exame físico do Sr. Lan após sua detenção, devolvessem o dinheiro de 320.000 yuans que lhe foi tomado e o libertassem incondicionalmente.