​Membros do Parlamento Europeu condenam a perseguição do regime chinês ao Falun Gong

(Minghui.org) A data de 20 de julho de 2024 marca o 25º aniversário dos praticantes do Falun Gong manifestando-se pacificamente e expondo a perseguição do Partido Comunista Chinês (PCC) ao Falun Gong (também chamado Falun Dafa). Miriam Lexmann, membro do Parlamento Europeu (MPE), publicou mensagens na mídia social, condenando veementemente a extração forçada de órgãos exercida pelo PCC e exigindo que o Partido, imediatamente, liberte todos os praticantes do Falun Gong detidos ilegalmente.

O deputado Lexmann escreveu: “Ninguém jamais deveria ser perseguido por causa de sua fé e crença. O PCC deve parar com a perseguição ao Falun Gong e ser responsabilizado pelos crimes desumanos de extração forçada de órgãos”.

Capturas de tela das postagens da deputada Miriam Lexmann nas mídias sociais.

Além disso, ela enviou sinceros votos no Dia Mundial do Falun Dafa deste ano para incentivar os praticantes do Falun Gong que ainda estão sendo perseguidos na China. Ela escreveu nas mídias sociais: “Estendo meus sinceros votos a todos os praticantes e peço ao PCC que acabe com a opressão e liberte todos aqueles injustamente presos pelo regime totalitário”.

“Oro para que um dia vocês e todos os oprimidos pelo PCC possam respirar a liberdade”.

Captura de tela da postagem da deputada Miriam Lexmann na mídia social.

Recentemente, durante um debate sobre a resolução urgente do Parlamento Europeu que condena a perseguição ao Falun Gong, ela falou sobre a tortura cruel e sanguinária do PCC contra os praticantes do Falun Gong: “Só neste ano, houve uma série de relatos de praticantes sendo torturados de várias maneiras: levando choques com bastões elétricos, sendo borrifados com pimenta, tendo seus pés queimados, sendo alimentados à força com óleo de mostarda ou sendo privados de comida e sono. Várias mulheres praticantes foram sexualmente agredidas. E não devemos nos esquecer da prática repugnante do PCC de extrair os órgãos dos praticantes vivos”.

A deputada Miriam Lexmann falou durante o debate sobre a urgente resolução do Parlamento Europeu.

O deputado Michael Gahler, um membro sênior da UE da Alemanha, é o principal idealizador da resolução urgente do Parlamento Europeu que condena a perseguição do PCC ao Falun Gong. Há muito tempo o Sr. Gahler está preocupado e comprometido em acabar com a perseguição contínua do regime chinês aos praticantes.

Em seu discurso durante o debate deste ano sobre a resolução, o deputado Gahler destacou: “A prática do Falun Gong não faz mal a ninguém, nem representa uma ameaça ao país. Entretanto, desde 1999, o PCC tem considerado a prática do Falun Gong uma ameaça à sua ideologia e iniciou a perseguição. Um caso específico é o julgamento ilegal do praticante chinês, Ding Yuande, no ano passado. Todas essas pessoas devem ser libertadas incondicionalmente e ter permissão para praticar suas próprias crenças ou cultura, o que também está estipulado na Constituição chinesa”.

O deputado Michael Gahler fala durante o debate sobre a resolução urgente do Parlamento Europeu que condena a perseguição ao Falun Gong na China.

Além disso, ele pediu que a UE e seus estados-membros condenem publicamente o abuso da China no transplante de órgãos e usem a política global de sanções de direitos humanos da UE e a política de sanções nacionais correspondente para sancionar todos os criminosos e entidades envolvidos na perseguição aos praticantes do Falun Gong na China e no exterior. Ele enfatizou que as medidas da UE devem incluir negação de visto, bloqueio de bens, expulsão do território da UE, processo criminal (incluindo processo criminal com base em jurisdição extraterritorial) e acusações criminais com base no direito internacional.

Por fim, o eurodeputado ressaltou que “a implementação dessas sanções” é nossa responsabilidade para com os cidadãos chineses inocentes que precisam ser libertados.

Contexto: O que é o Falun Dafa e por que o PCC o está perseguindo?

O Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong) foi apresentado pela primeira vez ao público pelo Sr. Li Hongzhi em Changchun, China, em 1992. Atualmente, a disciplina espiritual é praticada em mais de 100 países e regiões em todo o mundo. Seus ensinamentos são baseados nos princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância. Milhões de pessoas que adotaram os ensinamentos e exercícios experimentaram uma melhora na saúde e no bem-estar.

Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), percebeu a crescente popularidade da disciplina espiritual como uma ameaça à ideologia ateísta do PCC. No dia 20 de julho de 1999, ele emitiu uma ordem para erradicar a prática.

Sob a direção pessoal de Jiang, o PCC estabeleceu a Agência 610, uma organização de segurança extralegal que tem o poder de se sobrepor à polícia e aos sistemas judiciais. Sua única função é realizar a perseguição ao Falun Dafa.

O Minghui.org confirmou a morte de milhares de praticantes como resultado da perseguição nos últimos 24 anos. Entretanto, acredita-se que o número real seja muito maior, devido à dificuldade de obter informações fora da China. Inúmeros praticantes foram presos e torturados por causa de sua crença.

Há evidências concretas de que o PCC sanciona a extração forçada de órgãos dos praticantes detidos, que são assassinados para abastecer o setor de transplante de órgãos da China.