(Minghui.org) A Sra. Zuo Xiuyun saiu para fazer compras na manhã de 21 de maio de 2024. Seu irmão, o Sr. Zuo Fusheng, que morava com ela, ouviu alguém abrir a porta um pouco depois das 11h. Ele pensou que ela havia voltado para casa e perguntou: "Você já voltou?"
Ninguém lhe respondeu. Ele então ouviu passos caóticos no corredor do prédio onde moravam. Antes que ele percebesse, um grupo de policiais invadiu o local. Eles revistaram tudo e confiscaram um computador, uma impressora, alguns envelopes em branco e livros do Falun Gong.
Tanto o Sr. Zuo quanto a Sra. Zuo, residentes da cidade de Fuzhou, província de Fujian, praticam Falun Gong, uma prática para a mente e corpo que vem sendo perseguida pelo Partido Comunista Chinês desde julho de 1999.
Um dos policiais se apresentou como capitão Liu Weiping (+86-13600807223) da Divisão de Segurança Doméstica do Distrito de Jin'an. Ele informou ao Sr. Zuo que sua irmã havia sido presa naquela manhã por praticar o Falun Gong.
O Sr. Zuo ligou para Liu dois dias depois e perguntou quando sua irmã seria libertada. Liu lhe disse para aguardar um aviso pelo correio. O Sr. Zuo recebeu uma carta registrada de Liu em 24 de maio de 2024, mas era apenas uma folha de papel em branco. Ele ligou para Liu novamente, mas o sinal estava sempre ocupado.
Sem conseguir entrar em contato com Liu, o Sr. Zuo ainda não tem a notificação de detenção da irmã, sem a qual ele não pode contratar um advogado para representá-la.
O Sr. Zuo, que é legalmente cego dos dois olhos, agora precisa se cuidar sozinho. Essa não é a primeira vez que ele e sua irmã sofrem nas mãos do regime comunista.
O Sr. Zuo, um veterano e também praticante do Falun Gong, cumpriu uma pena de trabalho forçado de um ano e meio após sua prisão no final de 1999. Sua esposa foi forçada a se divorciar dele e recebeu a custódia total de sua filha. Ele não vê sua filha desde então.
O Sr. Zuo foi preso novamente em 1º de novembro de 2002 e recebeu outra pena de trabalho forçado de dois anos e dois meses. Depois de mais uma prisão, em 19 de janeiro de 2011, ele foi condenado a seis anos de prisão. Ele foi selvagemente espancado e uma vez ficou pendurado por seis horas seguidas. Um de seus olhos ficou cego em decorrência da tortura. Depois de ser libertado em janeiro de 2017, ele também ficou gradualmente cego do outro olho. Apesar de sua condição, a polícia instalou cinco câmeras de vigilância do lado de fora de sua casa para monitorá-lo. Uma câmera estava voltada para a varanda, a segunda estava voltada para a porta da frente, a terceira monitorava o corredor que levava aos elevadores e as duas câmeras restantes estavam localizadas perto das escadas em ambos os lados do prédio.
A Sra. Zuo também foi repetidamente perseguida por praticar o Falun Gong. Ela cumpriu quatro sentenças de prisão durante as últimas duas décadas, incluindo três anos entre 12 de outubro de 2000 e 12 de outubro de 2003, seis anos entre 3 de junho de 2004 e 3 de junho de 2010, três anos e meio entre 16 de dezembro de 2011 e 16 de junho de 2015 e cinco anos entre 28 de dezembro de 2015 e 28 de dezembro de 2020. Seu marido se divorciou dela enquanto ela cumpria sua primeira sentença de prisão.
A mãe dos irmãos faleceu em 25 de abril de 2015, enquanto ambos estavam na prisão. A Sra. Zuo foi morar com o Sr. Zuo depois de cumprir sua quarta pena de prisão no final de 2020 para cuidar dele. Apenas seis meses depois, ela foi presa novamente em 19 de junho de 2021 e detida por um período de tempo desconhecido antes de sua última prisão em 21 de maio de 2024.
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Categoria: Casos de perseguição
