(Minghui.org) Embora minhas observações possam não se aplicar a todos os praticantes, reparei que alguns muitas vezes não se comportam de acordo com o Fa. Parece que estão muito preocupados com sua própria poderosa virtude, fazendo coisas com o objetivo de acumular poderosa virtude. Alguns são até relutantes em ajudar outros praticantes, porque se preocupam com quem ficará com a poderosa virtude. Nós, como cultivadores, não nos esforçamos para "ao fazer qualquer coisa, você deve primeiramente pensar nos outros para que assim, você obtenha a reta Iluminação do desinteresse e altruísmo". ("Não omissão na natureza-buda", Essenciais para Avanço Adicional)

Alguns praticantes têm relutância em levar consigo praticantes inexperientes enquanto esclarecem a verdade sobre o Dafa, receando que estejam a compartilhar sua poderosa virtude. Outro praticante e eu, que não tínhamos experiência, seguimos dois praticantes experientes para aprender como abordar e falar com as pessoas e enviar pensamentos retos para elas. Mas dias depois, uma praticante experiente expressou seu desgosto em falar com menos pessoas do que antes, enquanto a outra declarou solenemente que sempre que alguém saía do Partido Comunista Chinês (PCC) era porque ela os havia salvado e não tinha nada a ver conosco.

No entanto, quando os praticantes experientes orientam os menos experientes, demonstrando como iniciar uma conversa, como ir direto ao assunto e como seguir as preocupações das pessoas para falar em conformidade, colhem abundantes e poderosas virtudes!

Um artigo no Minghui.org fala de dois praticantes, Tong e Yan. Tong foi falar com as pessoas sobre o Dafa na comunidade onde Yan morava, o que deixou Yan chateada. Yan acreditava que o Mestre havia providenciado para que ela salvasse as pessoas daquela comunidade, então ela criticou Tong por fazer a parte dela e tirar sua poderosa virtude. Não importa qual praticante esclareça, pois não é o Mestre que realmente salva as pessoas? Por que então discutir?

Uma praticante me contou sua experiência. Ela e dois outros praticantes saíram para distribuir materiais de esclarecimento da verdade do Dafa. Depois de terminar sua parte e ver que ainda restavam materiais, ela os distribuiu também. No entanto, os outros dois praticantes ficaram zangados com ela, perguntaram por que ela fez aquilo e a criticaram, por se validar a si própria e tirar deles a poderosa virtude.

Uma vez, vários praticantes se recusaram a participar de um projeto, porque disseram que sua poderosa virtude iria toda para o organizador, pondo em risco o projeto.

Em outra ocasião, uma praticante começou a discutir com outra praticante. Ela declarou que não iria mais ajudá-la a carregar os nomes das pessoas que saíram do PCC. Ela usou sua habilidade como vantagem para lutar contra os outros, sabotando a tarefa sagrada de salvar pessoas. Quem ficaria feliz com o comportamento dela? Essa praticante deveria se corrigir.

No final de 2023, ajudei vários praticantes a organizar seus artigos para compartilhar. Como nenhum artigo dela era completamente suficiente bom para enviar uma a um, juntei-os em dois artigos e os apresentei. Um deles foi publicado no Minghui semanal. Mais tarde, um praticante me perguntou quem era o autor do artigo: "Por um praticante do Falun Dafa na China", disse eu. Depois perguntei: "É importante que tenha sido contado como seu, meu, ou de ambos? O artigo não foi escrito para validar o Dafa?" Percebi que ela só estava preocupada com quem poderia obter a maior virtude do artigo.

Como praticantes, somos um só corpo, assumindo a responsabilidade de ajudar o Mestre na salvação dos seres sencientes. Nossa poderosa virtude se acumula naturalmente quando cooperamos e ajudamos uns aos outros, com o Mestre e os deuses ao nosso lado. Se preocupar demais com, competir por, ou não querer compartilhar a poderosa virtude é um apego a ser abolido, assim como o egoísmo, o ciúme e as perseguições.