Residente de Heilongjiang é condenado a três anos de prisão por causa da sua fé no Falun Gong

(Minghui.org) Um morador do condado de Lanxi, província de Heilongjiang, foi condenado a três anos e multado em 10.000 yuans em 2 de abril de 2024, por causa da sua fé no Falun Gong, uma prática para mente e corpo que tem sido perseguida pelo Partido Comunista Chinês desde julho de 1999.

A sentença do Sr. Liu Min resultou de sua prisão às 20h do dia 5 de dezembro de 2022, depois de ter sido denunciado por distribuir materiais informativos sobre o Falun Gong na cidade vizinha de Pingshan no início daquela noite. Os policiais da delegacia de polícia da cidade de Pingshan notificaram o Departamento de Polícia do Condado de Lanxi, que enviou o vice-capitão Li Yuchen para buscá-lo.

Embora o Sr. Liu tenha sido liberado sob fiança às 15 horas do dia seguinte, ele foi levado novamente sob custódia cerca de um ano depois. Ele estava em casa por volta das 9 horas da manhã do dia 13 de novembro de 2023, quando os policiais do Departamento de Polícia do Condado de Lanxi arrombaram a porta e o prenderam. Uma testemunha relatou ter visto cinco ou seis policiais à paisana, um deles uma mulher, entrarem no prédio do apartamento do Sr. Liu em dois carros particulares naquele dia. Eles levaram o Sr. Liu embora, mas o trouxeram de volta por volta das 14 horas para invadir sua casa. Confiscaram seus livros do Falun Gong e o levaram para a Cadeia do Condado de Lanxi.

Quinze dias depois, a polícia transferiu o Sr. Liu para o Centro de Detenção do Condado de Lanxi, onde ele provavelmente ainda está detido. Sua família não tem permissão para visitá-lo desde sua prisão. Sua mãe, de 88 anos, foi informada uma vez que era muito velha para ver o filho sob custódia.

O capitão da Divisão de Segurança Doméstica, Liu Xiaobo ([phone]), fabricou provas contra o Sr. Liu e apresentou seu caso à Procuradoria do Condado de Lanxi, que devolveu o caso e se recusou a emitir um mandado de prisão formal contra ele. Liu então trabalhou lado a lado com Qin Zhongwei ([phone]), vice-chefe de polícia e chefe da Agência 610, e apresentou o caso à Procuradoria da cidade de Anda.

Tanto o condado de Lanxi quanto a cidade de Anda estão sob a administração da cidade de Suihua. A Procuradoria da cidade de Anda emitiu um mandado de prisão formal para o Sr. Liu e o indiciou em uma data desconhecida.

O Tribunal da cidade de Anda nomeou um advogado para representar o Sr. Liu. O advogado notificou sua família de que a data estava marcada para 2 de abril de 2024.

A família do Sr. Liu chegou ao tribunal em 2 de abril, mas não havia ninguém lá. Eles ligaram para o advogado e foram informados de que a audiência estava sendo realizada no Centro de Detenção do Condado de Lanxi. Eles foram para lá, mas não foram autorizados a entrar. O advogado saiu para dizer que o Tribunal da Cidade de Anda tinha acabado de ouvir o caso do Sr. Liu e o sentenciou a três anos com multa de 10.000 yuans.

O advogado nomeado pelo tribunal disse que uma impressora confiscada na casa do Sr. Liu foi usada como prova contra ele, mas o Sr. Liu nunca teve uma impressora. Impedidos de comparecer à audiência, seus entes queridos não tinham certeza se a audiência foi de fato realizada, como alegou o advogado.

O advogado os aconselhou a preparar algumas roupas, pois eles poderiam finalmente ter permissão para ver o Sr. Liu quando recebessem uma cópia formal de seu veredito.

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