(Minghui.org) 24 anos depois que o Partido Comunista Chinês (PCC) começou a perseguir o Falun Gong em 1999, praticantes de 44 países enviaram uma nova lista de perpetradores a seus respectivos governos antes do Dia dos Direitos Humanos, dia 10 de dezembro de 2023, pedindo-lhes que responsabilizassem esses indivíduos pela perseguição ao Falun Gong na China. Os praticantes pediram a seus governos que impedissem a entrada dos perpetradores e de seus familiares e congelassem seus bens no exterior.

Entre os criminosos listados estava Wu Guoqing, diretor do Escritório de Segurança Doméstica do Departamento de Segurança Pública da Província de Jilin.

Informações sobre o criminoso

Nome completo do criminoso: Wu (sobrenome) Guoqing (primeiro nome) (吴国庆)
Gênero: Masculino
País: China
Data de nascimento: outubro de 1961
Local de nascimento: desconhecido

Wu Guoqing

Título ou cargo

De 2013 até o momento: diretor do Escritório de Segurança Interna do Departamento de Segurança Pública da Província de Jilin

Anteriormente: vice-diretor do Escritório de Segurança Doméstica do Departamento de Segurança Pública da Província, diretor da quarta divisão e da primeira divisão do Escritório de Segurança Doméstica do Departamento de Segurança Pública da Província, vice-diretor do Escritório de Segurança Doméstica do Departamento de Segurança Pública da Província de Jilin.

Principais Crimes

Com o início da perseguição de Jiang Zemin ao Falun Gong em julho de 1999, o Escritório de Segurança Doméstica do Ministério de Segurança Pública ou os Departamentos de Segurança Pública foram encarregados de prender, assediar e saquear as casas dos praticantes. Eles também estão envolvidos na fabricação de provas e na apresentação dos casos dos praticantes à procuradoria.

Em 2013, ao assumir várias funções na agência, Wu Guoqing foi promovido a diretor do Escritório de Segurança Doméstica do Departamento de Segurança Pública da Província de Jilin. Ele implementou a política de perseguição violenta e mobilizou as forças policiais de toda a província para participarem dela. Durante seu mandato, pelo menos 83 praticantes foram perseguidos. Outros milhares foram presos, assediados ou condenados.

Veja a seguir os casos de perseguição entre o ano de 2016 e junho de 2023.

Perseguição no primeiro semestre de 2023

No primeiro semestre de 2023, em Jilin, 11 praticantes foram perseguidos até a morte, 56 foram condenados, 239 foram presos e 283 assediados. Outros 38 praticantes foram submetidos a várias formas de perda financeira e extorsão em um total de 184.728 yuans.

Na manhã de 19 de fevereiro de 2023, a polícia da cidade de Changchun, província de Jilin, prendeu 17 praticantes e seus familiares. A maioria dos praticantes tiveram suas casas saqueadas e seus livros e materiais informativos do Falun Gong confiscados. A polícia permaneceu nas casas de alguns deles, esperando para prender mais praticantes caso viessem visitá-los.

De acordo com uma fonte interna, a operação policial foi ordenada pelo Comitê de Assuntos Políticos e Legais de Changchun, pela Agência 610 e pela Agência de Segurança Doméstica do Distrito de Erdao. Antes das prisões, a maior parte dos praticantes estava sendo monitorada há meses. A polícia até instalou câmeras de vigilância do lado de fora da casa do Sr. Lu Jinhua, para monitorar suas atividades diárias e os praticantes com quem ele tinha contato.

No dia 4 de junho de 2023, as autoridades da Agência 610 e do Departamento de Polícia da cidade de Jilin, na província de Jilin, enviaram um grande número de agentes e prenderam mais de 30 praticantes. Por um longo período, a polícia monitorou os praticantes e coletou imagens das câmeras de vigilância antes de efetuar as prisões. Se algum praticante ou familiar se recusasse a abrir a porta, a polícia arrombava a mesma, às vezes quebrando janelas, para prender os praticantes e saquear suas casas.

Perseguição em 2022

Em 2022, quatro praticantes foram perseguidos até a morte, 40 foram condenados, 338 foram presos, 384 foram assediados, 41 tiveram suas aposentadorias suspensas, 34 foram mantidos em centros de lavagem cerebral e sete foram forçados a viver longe de casa.

Em 12 de junho de 2022, após ser presa, a Sra. Jiang Yongqin, 53 de idade, da cidade de Jilin, província de Jilin, foi mantida em um centro de detenção secreto e agredida sexualmente por um especialista em tortura do Departamento de Segurança Pública da província de Jilin.

Quando a polícia enfiou água de wasabi à força em seu nariz e depois inseriu cigarros acesos no mesmo local, a polícia começou a agredi-la sexualmente. Levantaram sua camisa, e o especialista em tortura ordenou que a polícia tocasse seus seios. Depois que os policiais o fizeram, o perito usou um dispositivo especial para manipular seus seios. Em seguida, o especialista forçou a Sra. Jiang a tirar a calça. Quando a calça estava pela metade, a polícia descobriu que ela estava menstruada. O perito alegou que a tortura tinha melhor efeito durante a menstruação e ordenou que a polícia continuasse. A Sra. Jiang quase desmaiou e ficou em profundo desespero.

Perseguição em 2021

Em 2021, dez praticantes foram torturados até a morte, 96 foram sentenciados, seis foram julgados em tribunais, 14 foram indiciados, 287 foram presos, 732 foram assediados, 79 foram mantidos em centros de lavagem cerebral e 43 foram extorquidos em um total de 115.160 yuans. O PCC também lançou a "campanha de eliminação total" para localizar todos os praticantes que estavam na lista negra do governo, inclusive os praticantes na faixa dos 90 anos de idade. Se as autoridades não conseguissem encontrá-los, perseguiriam seus familiares.

No inverno de 2020, o Sr. Liu Yongcun, da cidade de Shulan, província de Jilin, foi preso. A polícia saqueou sua casa e, como resultado, ele ficou traumatizado. Ele sofreu um derrame e ficou com problemas de saúde. Em maio de 2021, novamente, a polícia saqueou sua casa. No dia 10 de setembro de 2021, o Sr. Liu faleceu. Ele tinha 89 anos de idade.

Em 16 de março de 2021, os policiais Piao Dongjie e Sun Haitao invadiram a casa do Sr. Yin Zhibo, de 44 anos. Durante a luta, a polícia o empurrou pela janela e ele caiu e morreu.

Perseguição em 2020

Em 2020, apesar da COVID-19, a perseguição ao Falun Gong permaneceu inabalável. Seis praticantes foram perseguidos até a morte, 68 foram condenados, 21 foram submetidos a audiências judiciais, 10 foram indiciados, 486 foram presos, 471 foram assediados, 337 foram mantidos em centros de lavagem cerebral e 58 foram multados em um total de 810.550 yuans.

No dia 15 de julho de 2020, a Sra. Sun Fengxian, de 65 anos de idade, moradora do condado de Nong'an, província de Jilin, foi presa com outros 21 praticantes do Falun Gong. No dia 26 de julho de 2021, ela foi condenada a dois anos pelo Tribunal da cidade de Dehui. No dia 3 de dezembro de 2021, às 16h30, ela sofreu um derrame no Centro de Detenção do Condado de Nong'an. Após ser levada ao hospital, com o consentimento dos familiares, o médico a operou. A cirurgia durou quase cinco horas e o médico disse que foi bem-sucedida. Após a cirurgia, a Sra. Sun permaneceu em coma e foi transferida para o Hospital de Medicina Chinesa do Condado de Nong'an no dia 13 de dezembro. Sua família foi notificada às 12h40 do dia 15 de dezembro de que ela estava sendo submetida a um tratamento de emergência. Ela morreu por volta da 1h30 da manhã.

No dia 15 de julho de 2020, a polícia do condado de Nong'an prendeu 22 praticantes. Treze deles foram condenados. Entre eles, a Sra. Zhang Xiuzhi foi condenada a dez anos, a Sra. Gao Xiaoqi, a Sra. Cai Yuying e o Sr. Feng Liqi foram condenados a nove anos cada um, a Sra. Wu Dongmei foi condenada a sete anos, e a Sra. Yu Jiaozhu, o Sr. Shan Weihe e o Sr. Lyu Xiangfu foram condenados a seis anos cada um.

A Sra. Sun Xiuying e seu marido, o Sr. Jiang Quande, foram presos em casa. O Sr. Jiang estava com problemas de saúde e estava debilitado na época, mas mesmo assim a polícia o levou sob custódia. Depois de ser liberado, cerca de duas semanas depois, ele continuou recebendo soro intravenoso diariamente para manter sua vida. A polícia se recusou a libertar a Sra. Sun para que ela cuidasse do marido. No dia 26 de agosto de 2020, o Sr. Jiang faleceu aos 66 anos de idade.

No dia 14 de abril de 2017, o Sr. Zhang Ziyou, da cidade de Changchun, foi preso. No dia 1º de novembro de 2017, ele foi condenado a seis anos pelo Tribunal da Zona de Desenvolvimento Industrial de Alta Tecnologia e levado para a prisão de Gongzhuling no dia 22 de novembro. Lá, ele sofreu um derrame e descobriu que tinha diabetes. Ele não conseguia cuidar de si mesmo nem andar por conta própria. Seus familiares solicitaram a liberdade condicional médica para ele, mas a prisão negou repetidamente seus pedidos, admitindo abertamente que era simplesmente porque ele não havia desistido de praticar o Falun Gong. Depois de ficar preso por três anos e dez dias, o Sr. Zhang faleceu na prisão no dia 13 de dezembro de 2020. Ele tinha 68 anos de idade.

Perseguição em 2019

Em 2019, oito praticantes foram perseguidos até a morte, 72 foram condenados, 19 foram julgados, 582 foram presos e 236 foram assediados. Além disso, oito foram mantidos em centros de lavagem cerebral, nove foram indiciados e 27 tiveram suas prisões aprovadas. Seis praticantes desapareceram e dez foram forçados a viver longe de casa. Outros 38 praticantes sofreram várias formas de extorsão financeira, com um total de 286.605 yuans retirados deles.

Vários praticantes seniores receberam penas pesadas. A Sra. Li Jing, 64 anos, foi condenada a dez anos, o Sr. Guo Yunian, 85 anos, foi condenado a seis anos, o Sr. Yu Hongfu e sua esposa, a Sra. Chu Yuzhen, na casa dos 70 anos, foram condenados a 8,5 e 9,5 anos, respectivamente.

Em abril de 2019, a Sra. Zhang Yuanyuan foi presa várias vezes e sua casa foi saqueada. Por causa da pressão alta, ela teve sua admissão negada pelos centros de detenção. No entanto, a polícia local continuou a assediá-la e apresentou seu caso à procuradoria. Na manhã de 24 de junho de 2019, a polícia novamente a prendeu e a levou para a procuradoria local. Eles a ameaçaram e ordenaram que ela não saísse de casa por 15 dias e, durante esse período, ela tinha que ficar à disposição o tempo todo. Disseram que, se ela não obedecesse, seria presa novamente.

No dia 1º de julho de 2019, a Sra. Zhang foi levada ao tribunal local para uma audiência sem o conhecimento dos seus familiares. Assim que voltou para casa, às 16h, ela caiu no chão. Perdeu a consciência e faleceu dois dias depois.

No dia 15 de agosto de 2019, a polícia da cidade de Siping e do condado de Lishu mobilizou centenas de policiais. Juntamente com a polícia da cidade de Changchun, eles prenderam mais de 30 praticantes e seus familiares em Changchun.

Dentre eles, quatorze praticantes, sete de uma família grande, foram julgados pelo Tribunal do Condado de Lishu no dia 28 de setembro de 2020. O juiz impediu que seus advogados e familiares os defendessem e frequentemente interrompia os praticantes quando eles testemunhavam em sua própria defesa. No dia 26 de fevereiro de 2021, o juiz condenou os praticantes à prisão.

O Sr. Meng Xiangqi, 37 anos de idade, e sua sogra, a Sra. Fu Guihua, 55 anos de idade, foram condenados a 7,5 anos de prisão. O pai do Sr. Meng, Sr. Meng Fanjun, 59 anos, sua cunhada, Sra. Yu Jianli, 30 anos, o marido da Sra. Yu, Sr. Wang Dongji, 40 anos e os pais do Sr. Wang, Sr. Wang Kemin, 69 anos, e Sra. Wang Fengzhi, 69 anos, foram condenados a sete anos cada um.

No dia 27 de maio de 2021, a Sra. Fu foi levada para a prisão feminina da província de Jilin. Ela foi impedida de receber visitas da família, foi forçada a sentar-se em um pequeno banco imóvel por longas horas todos os dias e foi submetida a outras torturas. No dia 25 de julho de 2021, ela faleceu na prisão. A prisão impediu sua família de ver seu corpo e seus restos mortais foram cremados à revelia.

Perseguição em 2018

Em 2018, na província de Jilin, em decorrência da perseguição, um praticante morreu, 65 praticantes foram condenados, 26 foram julgados em tribunal, 15 foram indiciados, 463 foram presos, 134 foram assediados, 31 foram submetidos a perdas financeiras, dois desapareceram e três foram forçados a viver longe de casa.

No início de maio de 2018, a Sra. Li Chunyu foi denunciada às autoridades por distribuir panfletos do Falun Gong. Ela foi presa pela Polícia da Cidade de Hunchun 110 e levada para o Centro de Detenção de Hunchun. Quatro policiais tiraram suas impressões digitais à força, ferindo seu antebraço. Um raio X confirmou que seu braço havia sido fraturado. Mais tarde, ela foi liberada.

Perseguição em 2017

Em 2017, 16 praticantes morreram devido à perseguição, 100 foram condenados, 712 foram presos e 1.441 foram assediados.

No dia 18 de outubro de 2016, a Sra. Han Hongxia, da cidade de Da'an, na província de Jilin, foi presa. Quando ela resistiu à prisão, um policial gritou para ela na frente da multidão: "Pessoas como você merecem ter seus órgãos extraídos enquanto estão vivas!" Em seguida, sua casa foi invadida. Em fevereiro de 2017, ela foi julgada secretamente sem o conhecimento dos familiares.

Os guardas do Centro de Detenção Municipal de Baicheng injetaram drogas desconhecidas na Sra. Han. A parte interna de suas mãos, até os braços, ficou roxa e muito machucada. No início de março de 2017, ela foi alimentada à força até ficar à beira da morte. No dia 8 de março, ela foi levada ao Hospital da Prisão de Changchun e foi constatado que ela tinha uma infecção pulmonar e acúmulo de fluido, o que levou à insuficiência pulmonar. Ela faleceu no dia 10 de março, menos de cinco meses depois de ter sido presa.

Perseguição em 2016

Em 2016, 8 praticantes morreram durante a perseguição, 66 foram condenados, 293 foram presos e 102 foram assediados. Entre os praticantes visados, pelo menos 140 tiveram suas casas invadidas e 460.308 yuans em dinheiro foram confiscados deles.

No dia 16 de junho de 2016, o Sr. Zhang Jingquan e sua esposa, a Sra. Liu Jinru, foram presos em sua casa na província de Jilin. As autoridades saquearam sua residência e confiscaram mais de 180.000 yuans. A Sra. Liu foi torturada na delegacia de polícia. Ela sofreu uma ruptura muscular e um tendão rompido na panturrilha esquerda e foi submetida a uma cirurgia. Ao voltar para casa, ela apresentou sintomas de tontura, vômito e pressão alta. Frequentemente, desmaiava e ficava mentalmente desorientada. A Sra. Liu morreu no dia 22 de outubro de 2018. Em novembro de 2016, o Sr. Zhang foi julgado secretamente e condenado a uma pena de oito anos e meio de prisão. Ele foi levado para a prisão de Gongzhuling em abril de 2017. Ele ainda não sabia sobre a morte da esposa.