(Minghui.org) Quando meu filho nasceu, na década de 1980, o médico teve que usar o fórceps para fazer o parto e o nervo óptico dele foi danificado. Aos três anos de idade, ele ficou cego de um olho e o médico disse que o outro olho, também poderia estar em risco.

Por muitos anos, me senti culpada em relação ao meu filho. Eu achava que se tivesse concordado em fazer cesariana, ele teria ficado bem. À medida que ele crescia, eu continuava me culpando.

Após começar a praticar o Falun Dafa, eu sabia que as famílias dos praticantes também receberiam bênçãos. Eu disse a mim mesma que precisava estudar o Fa (ensinamentos) e praticar bem os exercícios. Acreditava que, ao me cultivar bem, eu poderia trazer bênçãos para meu filho e compensar o meu erro.

Às vezes, eu me sentia sufocada pela culpa, me sentia sobrecarregada e não conseguia superar isso. Quando lia os artigos sobre como o Mestre tratava os familiares dos praticantes, sempre me arrependia pelo fato do meu filho não ter tido essa oportunidade.

Por muitos anos, não consegui perceber esse apego fundamental. No final do ano passado, me deparei com um artigo compartilhado por uma praticante argentina. Ela disse: “Eu também achava que não tinha um apego sentimental aos meus filhos, mas estava mentindo para mim mesma. Tudo em relação a criação ou a disciplina deles comovia meu coração. Eu até chorava quando meu marido estabelecia limites para eles”.

Fiquei chocada ao ouvir isso. De repente, vi meu próprio apego e forte busca para obter algo do Dafa. Que coração egoísta e sujo!

Entendi as coisas ainda melhor quando o Mestre publicou o artigo “Por que existe a humanidade?”.

O Mestre disse:

“Na verdade, tudo da humanidade, o que se deve obter e não se obter, é tudo consequência de se foi feito bem ou não em vidas passadas; os méritos e virtudes acumulados na vida anterior são o que determinam a felicidade que se pode obter nessa vida ou na vida seguinte.” (“Por que existe a humanidade?”).

Com essa compreensão da relação cármica das coisas, consegui abandonar meu apego e minha busca. Para minha surpresa, quando eu mudei, a condição do meu filho também melhorou.