​Armadilha comum no cultivo: Avaliar as coisas com noções e pensamentos humanos

(Minghui.org) Uma pessoa me contou sobre um praticante que recentemente foi para a China e depois voltou para a Europa. Quando o praticante estava na China, a polícia local o visitou e pediu que assistisse a um vídeo de alguém que era "conhecedor" e "tinha informações privilegiadas sobre o Falun Gong".

Ouvi dizer que alguns praticantes veteranos no exterior também foram atraídos por essa pessoa. Depois que o Minghui publicou um aviso sobre essa pessoa, alguns praticantes que não davam muita atenção ao Minghui no passado ficaram curiosos e começaram a assistir aos vídeos dessa pessoa, levando-a a ficar ainda pior.

Esse incidente é lamentável. Ao avaliarmos isso como praticantes genuínos, podemos reconhecer facilmente essas armadilhas. Esses praticantes não se conduziam com base no Fa, mas eram como o que o Mestre descreveu no novo artigo Afaste-se dos perigos, pois eles "... usam corações, mentalidades e sentimentos humanos para avaliar os problemas…"

Sobre o retorno à China

Há várias questões subjacentes a essa situação. A primeira delas é a questão do retorno dos praticantes à China. Depois que o Partido Comunista Chinês (PCC) começou a perseguir o Dafa em julho de 1999, o Mestre nos disse que os praticantes estrangeiros não deveriam voltar para a China. Entretanto, alguns praticantes alegaram que precisavam fazer isso e usaram várias desculpas. Alguns disseram que nada aconteceu quando voltaram e outros disseram que seus telefones e computadores tinham medidas de segurança.

No entanto, esses praticantes estavam alheios ao perigo de não seguir as palavras do Mestre. Quando o Mestre apontou certas questões no passado, eles podem pensar que Ele estava falando de outra pessoa, não deles. Falando francamente, todos que foram para a China após o início da perseguição estavam lidando com o cultivo com noções humanas. Mesmo que tenham feito algumas ou até mesmo muitas coisas relacionadas ao Dafa, ainda assim lidaram com essas coisas com suas noções humanas.

Em segundo lugar, alguns que retornaram da China afirmaram que nada aconteceu enquanto estiveram lá. No entanto, eu gostaria de desafiá-los a examinar seus corações: é verdade que nada realmente aconteceu em seus corações ou será que eles simplesmente não queriam admitir que seus corações estavam mais humanos depois da viagem? E será que eles lidaram com as coisas e as pessoas ao seu redor através do Fa ou através de emoções humanas?

Em terceiro lugar, os espiões chineses poderiam ter rastreado toda a viagem e saberem tudo o que eles fizeram enquanto estavam lá. É possível que os agentes do PCC já tivessem coletado muitas informações sobre eles por meio de suas interações com suas famílias na China antes mesmo de viajarem.

Centro de espionagem

Na verdade, as histórias que Yu Chao promoveu em seus vídeos são triviais para os praticantes genuínos ou para aqueles que conhecem a situação. Mas, infelizmente, ainda havia uma pequena porcentagem de praticantes que o seguiam. A maioria desses praticantes tem noções humanas, são apegados a si mesmos e usam os princípios do Fa para julgar os outros em vez de cultivar a si mesmos.

As pessoas comuns têm suas próprias regras na sociedade, e os discípulos do Dafa têm nossos princípios a seguir, como cultivar o xinxing e salvar as pessoas. Portanto, as pessoas comuns e os discípulos do Dafa podem ter pontos de vista diferentes quando conversam entre si. É assim que os espiões do PCC podem se aproveitar das brechas para causar problemas, já que os seguidores de Yu tendem a se identificar mais com as regras humanas do que com os princípios de cultivo.

Além disso, quanto Yu e Zeng (que tinha uma situação semelhante à de Yu) fizeram pelo Dafa? Quantas pessoas eles enganaram e prejudicaram? Os seres humanos não determinam se Yu ou Zeng fizeram as coisas corretamente. Os seres divinos têm a palavra final e podem ver tudo claramente.

Pessoas como Yu e Zeng morreram de medo depois de serem presas. Por medo, eles se submeteram ao mal para se colocarem na vanguarda, trabalharem com praticantes com baixo nível de instrução e induzi-los a desistir de sua crença. O carma gerado é tão grande que é inimaginável. Não se pode dar o devido valor a isso, pensando que escrever uma Declaração Solene anularia tudo isso. É verdade que eles se formaram em universidades famosas da China e têm mais "conhecimento" do que aqueles que nunca frequentaram a escola. Mas se isso se tornou a vantagem deles para transformar os outros, todos nós deveríamos ser capazes de perceber que essa é uma questão fundamental relacionada à moralidade e ao caráter deles.

É verdade que o Mestre nos deu oportunidades de cultivar novamente e redobrar os esforços para compensar nossos erros. Isso é um reflexo do sacrifício e da compaixão do Mestre por nós. Será que realmente entendemos o que é necessário para que o Mestre nos conceda essa compaixão sem precedentes? Será que também sabemos o que significa "compensar os erros"? Desde o primeiro dia de nosso cultivo, o Mestre despendeu muito esforço para nos conduzir até onde estamos hoje. Todos nós sabemos como é difícil cultivar. Quando essas pessoas criaram tribulações tão grandes para si mesmas, elas precisam estar cientes de sua posição e do perigo que estão enfrentando. O mesmo vale para aqueles que os seguem.

Quando essas pessoas "cultivam de novo", elas são consideradas novos praticantes. Eu me pergunto por que certas pessoas ficam tão entusiasmadas com a autopromoção desses "novos praticantes" e se esquecem do que o Mestre nos ensinou no Fa.

Além disso, tudo o que fizemos para expor a perseguição e esclarecer a verdade envolveu o esforço de muitos praticantes. Nada pode ser feito por um único "herói". Para as coisas que exigiram o esforço de inúmeros praticantes e talvez até o sacrifício da própria vida, como alguém pode se atrever a reivindicar o crédito para si próprio? Seu nível não é muito baixo?

Além disso, o fato de fazer apenas uma ou duas coisas boas não significa que a pessoa ganhou "crédito" suficiente para parar de contribuir, menosprezar os outros ou até mesmo difamar o Mestre. É óbvio o tipo de pessoa que eles são. Por que aqueles que foram enganados pelos espiões do PCC não conseguem enxergar isso? Eles seguem essas pessoas e tomam a compaixão do Mestre como brincadeira de criança, entregando-se a noções humanas em vez de se comportarem como praticantes genuínos.

Sobre as chamadas "informações privilegiadas", o cultivo do Dafa não tem nada disso. O que temos são testes de xinxing para melhorarmos a nós mesmos, tribulações físicas para eliminarmos nosso carma e a humildade de não nos gabarmos do quanto fizemos. Aqueles que não cultivam não seriam capazes de entender isso, nem deveriam fazer comentários casuais sobre o assunto. E, é claro, eles não devem ser usados pelos espiões do PCC para fazer lavagem cerebral nas pessoas e arrastá-las para baixo.

Alguns praticantes que conheceram o Dafa antes de 1999 estão agindo cada vez mais como pessoas comuns depois de mais de duas décadas de perseguição. Eles podem ter se acostumado com os modos humanos e gostado disso, esquecendo-se de seus votos de vir a este mundo como discípulos do Dafa e de que eram apenas convidados temporários na Terra.

Sinto-me triste pelos praticantes que não conseguiram manter sua racionalidade e se deixaram levar por suas emoções humanas. Já que o Mestre publicou os novos artigos (O cultivo do Dafa é rigoroso e Afaste-se dos perigos), vamos todos valorizar a compaixão do Mestre e valorizar a oportunidade de cultivar o Dafa. Todos nós deveríamos parar de olhar para fora e levar o cultivo mais a sério, tanto para nós mesmos quanto para os seres sencientes que prometemos salvar.

O que descrevi são minhas opiniões pessoais. Por favor, indiquem qualquer coisa inapropriada.