Presa após sete anos de deslocamento, residente de Hebei é sentenciada a três anos por causa da sua fé

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28 de setembro de 2023 | Por um correspondente do Minghui na província de Hebei, China

(Minghui.org) Uma moradora de 58 anos da cidade de Qian'an, província de Hebei, foi condenada a três anos de prisão em julho de 2023 por causa da sua fé no Falun Gong, uma prática para a mente e corpo que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999. A Sra. Wen Qingfang entrou com um recurso no Tribunal Intermediário da Cidade de Tangshan.

A Sra. Wen foi presa em 1º de agosto de 2022 e levada para o Centro de Detenção nº 1 da cidade de Tangshan. Ela perdeu uma quantidade significativa de peso após nove meses de detenção, mas parecia estar em um bom estado mental quando compareceu ao Tribunal da Cidade de Qi'an em 27 de abril de 2023. Ela se recusou a ser representada pelo advogado nomeado pelo tribunal, ela defendeu a si própria e se declarou inocente.

O tribunal realizou uma segunda audiência em meados de junho de 2023 e a condenou a três anos um mês depois.

A prisão da Sra. Wen ocorreu após sete anos de deslocamento para se esconder da polícia. Após uma prisão anterior, em 15 de dezembro de 2015, ela foi considerada portadora de um problema de saúde e teve sua entrada negada no centro de detenção local. Ela se escondeu depois de ser liberada, mas as três praticantes presas com ela foram mantidas sob custódia e posteriormente condenadas à prisão: A Sra. Wan Yonghong foi condenada a 4 anos e as Sras. Zhou Xiuxia e Liu Xiaoyuan a 3,5 anos.

Após a última prisão da Sra. Wen, a polícia rapidamente trabalhou com o promotor Wang Xiaojing para reiniciar seu processo de acusação.

Durante sua primeira audiência em abril de 2023, o promotor Wang acusou a Sra. Wen de violar o Artigo 300 da Lei Criminal, que estipula que qualquer pessoa que use uma organização de culto para prejudicar a aplicação da lei deve ser processada em toda a extensão da lei. A Sra. Wen refutou que nenhuma lei na China criminaliza o Falun Gong ou o rotula como uma seita; portanto, o Artigo 300 não se aplicava ao seu caso.

A Sra. Wen questionou Wang: "Por favor, diga-me qual lei foi prejudicada por mim?" Wang permaneceu em silêncio.

A Sra. Wen exigiu ler no tribunal o livro Nove Comentários sobre o Partido Comunista, que esclarece a história de enganação e matança do regime. O juiz presidente, Wang Ziliang, rejeitou seu pedido. Ele, juntamente com seus juízes assistentes Wang Hong e Xu Fu, realizou uma segunda audiência dois meses depois e condenou a Sra. Wen em julho sem base legal.

Perseguição anterior

A Sra. Wen trabalhava para o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano-Rural da Cidade de Qian'an. Ela começou a praticar o Falun Gong em abril de 1998. Logo depois, seu nível de energia aumentou e sua psoríase e fraqueza nos membros desapareceram. Depois que a perseguição começou, um ano depois, ela se manteve firme em sua fé e sofreu repetidas perseguições. Para obter detalhes sobre sua perseguição anterior, leia o artigo relacionado.