(Minghui.org) Atualmente, estou com 70 anos de idade e comecei a praticar o Falun Dafa em 1998, com meu marido. Ele sempre teve um temperamento muito ruim e muitas vezes descarregava sua raiva em mim. Muitos familiares tinham medo dele. Ele lutava contra vários problemas de saúde e, mais tarde, descobriu um câncer. Gastamos muito dinheiro tentando encontrar um tratamento para ele, mas sem sucesso. Entretanto, quando ele começou a praticar o Dafa, não só se recuperou de suas doenças, como também se tornou gentil e amável. Ele não perdia mais a paciência comigo.

Um ano depois de começarmos a praticar, a perseguição começou. Meu marido foi a Pequim para apelar, mas foi preso e detido.

Tínhamos uma fazenda de caquis. Embora naquele ano não tivéssemos passado muito tempo cuidando dela, pois também estávamos construindo uma casa nova, nossos caquis acabaram sendo os melhores da aldeia. Eu sabia que o Mestre estava cuidando de nós. Quando chegou a época da colheita, meu marido ainda estava preso, então os familiares nos ajudaram a colher e a vender os caquis. Graças à ajuda deles, tínhamos uma renda decente.

Depois que meu marido foi libertado, a polícia local e as autoridades do vilarejo continuaram a nos assediar. Então, em outubro de 2000, nós dois fomos presos e levados para um centro de lavagem cerebral. Pouco depois de sermos libertados, meu marido, novamente, foi preso e condenado à prisão.

Em março de 2001, fui condenada a um campo de trabalho forçado. Dois meses depois, meu marido foi torturado até a morte. Naquela época, as economias da nossa família haviam sido quase totalmente extorquidas pelos oficiais da aldeia, não deixando nada para o nosso filho Yong, de 21 anos de idade. Ele não tinha dinheiro suficiente nem para comprar comida.

Minha irmã e meus irmãos, para nos ajudar, encontraram pessoas para continuarem trabalhando em nossa casa e fornecerem comida para Yong. Às vezes, o oficiais do governo ainda vinham assediá-lo, mas tanto ele quanto meus parentes, se estivessem em nossa casa, os expulsavam.

Apesar das dificuldades que Yong estava enfrentando, ele permaneceu gentil e puro. Ele sabia, profundamente, que o Falun Dafa é bom e como o Dafa havia ajudado seu pai a superar os problemas de saúde e a mudar o mau humor. Quando os agentes da Agência 610 pediram a Yong que trabalhasse com eles para impedir que eu praticasse o Dafa após minha libertação, ele se recusou.

Yong trabalhou em vários turnos para ganhar dinheiro e terminar nossa casa. Não importava o quanto fosse difícil, ele não reclamava nem discutia com as pessoas quando era maltratado.

Em outubro de 2001, ao ser libertada do campo de trabalho, eu voltei para casa, ela já estava pronta. Yong, continuou a trabalhar duro e a me apoiar na prática do Dafa.

Em 2004, aos 25 anos de idade, Yong se casou. Sua esposa é da mesma aldeia e é muito gentil e compreensiva. Ela logo deu à luz a um filho e depois a uma filha. Mais tarde, ela conseguiu um emprego em uma fábrica de roupas e depois em uma fábrica de produção de papel, onde acabou se tornando vice-presidente. Assim como Yong, ela também me apoia na prática do Dafa e me trata muito bem.

Yong trabalhou como motorista de caminhão. Depois de economizar um pouco, ele comprou seu próprio caminhão e começou seu próprio negócio de transporte. Mais tarde, eles compraram uma casa na cidade e se mudaram para lá.

Olhando para trás, vendo o que passamos ao longo dos anos, meu coração está cheio de gratidão. Desde criança, meu filho sempre foi gentil e honesto. Embora não pratique o Dafa, ele segue os princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância. Ele é alegre e se esforça ao máximo para ajudar os outros, sem nunca reclamar das próprias dificuldades.

Ao verem a melhora da situação de nossa família, muitos moradores, os quais no passado, nos evitavam por causa da propaganda do Partido Comunista Chinês sobre o Falun Dafa, agora nos compreendem e nos apoiam. Agora temos um bom relacionamento com eles e alguns até expressaram admiração pela nossa família.