(Minghui.org) Tenho 54 anos e tive a sorte de começar a praticar o Falun Dafa em 2010. Gostaria de compartilhar minha história.

Enganada pelo PCC

Crescendo em uma família pobre no interior, não tínhamos televisão até meus 20 anos. Também não assinávamos jornais. Como uma pessoa introvertida com contato limitado com os outros, por um longo tempo não tive conhecimento do Falun Dafa.

Foi na véspera do Ano Novo Chinês em 2000 que ouvi pela primeira vez sobre o Falun Dafa. A mídia estatal transmitiu o Incidente da Autoimolação na Praça da Paz Celestial. Vendo que uma jovem estava entre os supostos autoimoladores, fiquei apavorada, pois eu mesma havia me tornado mãe. Mal sabia eu que a mídia estava espalhando propaganda falsa para enganar o público. Conseqüentemente evitava os praticantes do Falun Dafa e recusava seus materiais. Quando encontrava seus materiais na minha porta, imediatamente os jogava no lixo.

Durante esses anos, passei a ter uma visão um tanto ridícula dos praticantes do Falun Dafa. Um dia, recebi um telefonema do exterior, informando-me sobre a extração de órgãos vivos de praticantes do Falun Dafa no Hospital de Trombose Sujiatun em minha província. Apesar de ouvi-la por meia hora, não me convenci e a considerava absurda. Presumi que o Falun Dafa estava apenas lutando com o Partido Comunista Chinês (PCC) pelo poder – uma batalha que já acreditava não ter nada a ver comigo.

Eu e a flor de Udumbara 

Com a crença na existência do divino e de Buda, sempre me interessei pelo budismo. Certa vez, encontrei uma passagem nas escrituras budistas em que Shakyamuni disse a seus discípulos que no período final do Dharma seus ensinamentos não poderiam mais salvar as pessoas, e Buda Maitreya viria quando as flores de Udumbara florescessem. Pela minha leitura, concluí que Maitreya viria em 500 anos.

Refletindo sobre onde eu estaria em 500 anos e se reencarnaria ao lado de Maitreya, senti falta de esperança e perdi o interesse pelo budismo. No entanto, continuei a encontrar consolo na leitura de tópicos relacionados ao budismo, considerando-os melhores do que muito do que a sociedade tinha a oferecer.

Enquanto navegava em sites de budismo na internet em 2000, me deparei com uma foto da flor de Udumbara pela primeira vez. Fiquei admirada, porque tinha visto esta flor em minha casa em maio de 1992! Esta flor em particular deixou uma impressão duradoura em mim. À medida que descobri mais fotos de flores de Udumbara, ficava convencida de que era o mesmo tipo que já tinha visto em 1992.

Em retrospecto, maio de 1992 foi a época em que o Falun Dafa foi oficialmente apresentado ao público na China, embora não soubesse disso na época. Ainda me lembro daquele dia ensolarado em meados de maio de 1992, quando minha família regava as mudas de arroz. Depois que terminamos, entrei em casa para trocar de roupa. Através do reflexo no espelho, notei algo estranho. Fui até a janela e vi flores de Udumbara no batente da janela, nos cabos de uma pá, em uma foice e em muitos outros lugares.

Inicialmente, pensei que fossem fungos úmidos e tentei limpá-los com um pano. Mas eles não podiam ser retirados e, em vez disso, se endireitavam após a limpeza. Perplexa, não sabia o que fazer e os deixei em paz.

Quando vi a foto da flor de Udumbara novamente em 2000, fiquei perplexa. Pensamentos sobre a chegada de Maitreya passaram pela minha cabeça, enquanto me lembrava das palavras de Shakyamuni a seus discípulos sobre o futuro Dharma estar relacionado ao Falun, e muitas escrituras budistas mencionando o “Rei Sagrado do Falun” e o “Rei Sagrado que Gira a Roda”. No entanto, rapidamente rejeitei a ideia devido à calúnia contra o Falun Dafa que já havia se enraizado em minha mente.

Minha vida miserável

Como muitas pessoas ao redor do mundo, eu levava uma vida miserável.

Meu marido teve um caso extraconjugal e viveu abertamente com a outra mulher. Eu estava com minha saúde debilitada e em profundo desespero. Minha única motivação para continuar a viver era meu filho. No entanto, minha saúde piorou, deixando-me facilmente fatigada. Fiquei fria com meu marido, o que o deixou ainda mais relutante em ficar em casa.

Além disso, meu filho sofria de problemas de saúde e frequentemente adoecia. Tive que deixar meu emprego para cuidar dele, contando somente com a ajuda financeira de meu marido para pagar as contas. Esta foi a razão pela qual não pedi o divórcio. Ao longo dos anos, guardava um profundo ressentimento em relação ao meu marido, o que afetava ainda mais minha saúde.

Quando meu filho estava no primeiro ano do ensino médio em 2009, um conflito com um professor o levou a desistir da escola. As repreensões de familiares e parentes apenas aprofundaram sua depressão. Ele se isolou e se recusou a se encontrar ou falar com qualquer pessoa. Ele passava a maior parte do tempo sentado em frente ao computador, jogando para aliviar o estresse. Ele tinha dificuldade para dormir, muitas vezes ficando acordado até 3h ou 4h da manhã. Mesmo depois de ser transferido para uma nova escola, ele não pôde frequentá-la porque não conseguia se levantar cedo. Ele também se recusava a falar comigo.

Meu coração estava despedaçado, pois não tinha condições de levá-lo ao médico e não sabia como ajudá-lo. Dominada pelo pânico, não conseguia encontrar consolo. Não conseguia sair do estado de pânico e sempre sentia um aperto no peito, a ponto de ter que me curvar para aliviar o desconforto. Na tentativa de resolver os problemas que enfrentava, tentava cantar “Buda Amitabha”, mas sem sucesso. Portanto, mal conseguia seguir com a vida.

“Falun Dafa é bom” me salvou

Um dia, pensei em uma amiga do ensino médio que praticava o Falun Dafa. Apesar de inicialmente evitá-la devido à propaganda, de alguma forma me sentia impelida a entrar em contato. Quando nos encontramos, ela não conseguiu conter as lágrimas ao ver minha condição. Ela me ofereceu uma refeição e me contou os fatos sobre o Falun Dafa. Ela sugeriu que eu recitasse as palavras auspiciosas “Falun Dafa é bom!, Verdade-Compaixão-Tolerância é bom!”. Garantindo-me que essas palavras me ajudariam. Embora cética, confiei nela e entendi que ela compartilhou isso comigo por uma preocupação genuína. Ela me deu um amuleto do Dafa antes de nos separarmos, insistindo para que eu começasse a recitar as palavras auspiciosas imediatamente.

Enquanto segurei o amuleto na mão a caminho de casa no carro, pensei em dar uma chance às palavras auspiciosas. Quando terminei de pronunciar o último caractere do “Falun Dafa é bom!” em meu coração, senti algo sendo retirado do meu corpo e minhas costas encurvadas se endireitaram. Milagrosamente, meu pânico desapareceu substituído por uma sensação de alívio e felicidade.

Impressionada com essa transformação dentro de mim, também notei mudanças ao meu redor. Risos e vozes alegres encheram o ar, e vi rostos felizes e um céu azul vibrante - coisas que eu nunca havia notado antes. Tudo me parecia maravilhoso. Foi surpreendente acreditar que eu havia mudado completamente no momento em que disse “Falun Dafa é bom!” em meu coração.

Ao voltar para casa, levei imediatamente o amuleto para meu filho, que estava absorto na frente do computador. No momento em que larguei o amuleto, ele desligou o computador e foi se deitar na cama. Quando perguntei se ele queria dormir, ele respondeu com raiva: “Dormir? Eu não consigo nem dormir no meio da noite!” No entanto, ele logo adormeceu. Eram apenas 18h naquele momento. Ele dormiu a noite toda e acordou às 6 da manhã seguinte.

Naquela noite, sonhei que muitas substâncias sujas estavam saindo de seu corpo. Eu sabia que o Mestre do Falun Dafa o ajudou e resolveu suas tribulações. Acreditei que o Mestre havia feito o mesmo por mim quando recitei pela primeira vez as palavras auspiciosas.

A partir desse momento, meu filho e eu pudemos levar uma vida normal. Ele voltou para a escola e fez amigos por lá.

Recomeçar a vida

Embora eu não pudesse explicar logicamente os milagres que aconteceram comigo e com meu filho, continuei recitando as palavras auspiciosas.

Uma semana depois, minha amiga me trouxe o livro Zhuan Falun e me deu arquivos no pendrive de outros ensinamentos do Falun Dafa. Mergulhei ansiosamente na leitura desses livros, incapaz de tirar os olhos da tela do computador. Para minha surpresa, o Falun Dafa era completamente diferente da propaganda espalhada pelo PCC. Logo depois, aprendi as cinco séries de exercícios do Falun Dafa.

Comecei a estudar os ensinamentos e a fazer os exercícios todos os dias. Quando me deparava com situações difíceis, tentava me comportar de acordo com os princípios do Falun Dafa, considerando o bem-estar dos outros em primeiro lugar. Vários males que me atormentavam há muito tempo desapareceram em poucos dias depois que comecei a praticar os exercícios. Logo podia dormir profundamente e estava cheia de energia.

Além disso, experimento diariamente a felicidade e noto minha aparência mais jovem e radiante. Através dos ensinamentos do Mestre, compreendi que todos os sofrimentos que tive foram devidos ao meu carma de vidas passadas. O sofrimento é uma forma de retribuir o carma, então não tinha mais reclamações sobre minha vida.

Certa manhã, ao acordar, esqueci momentaneamente que era uma praticante. Memórias de tribulações passadas inundaram minha mente, causando uma dor insuportável em meu coração. A angústia persistiu por vários minutos até que de repente me lembrei de que agora praticava o Dafa e que o sofrimento não era uma coisa ruim. Instantaneamente, uma corrente quente fluiu da cabeça aos pés e me senti aliviada. Embora praticasse o Dafa há pouco tempo, já havia sentido a presença do Mestre ao meu lado em várias ocasiões.

Quando meu marido voltou para casa, eu o cumprimentei com uma atitude completamente diferente. Um sorriso adornava meu rosto enquanto conversava e preparava o jantar para ele. Compartilhei com ele que havia aprendido o Falun Dafa e esclareci a propaganda difamatória lançada pelo PCC. Ele testemunhou minha transformação e desenvolveu respeito pelo Dafa. Por fim, ele também renunciou ao PCC declarando sua retirada da Liga da Juventude.

Agora entendo que Sakyamuni sabia que o Mestre viria ao mundo para salvar as pessoas e transmitiu isso a seus discípulos. Me arrependo profundamente de ter recusado aprender a verdade sobre o Dafa naquela época, e de não ter compreendido que os praticantes estavam genuinamente tentando salvar as pessoas. Tentei apresentar o Dafa aos meus amigos budistas em um grupo de mídia social, mas fui expulsa. Entristeceu-me ver aqueles que ainda acreditavam nas mentiras do PCC.

Agora encontrei um emprego e embarquei em uma vida nova e alegre. Espero que mais pessoas aprendam a verdade e se beneficiem dela.