(Minghui.org) O dia 26 de junho de 2023 é o Dia Internacional das Nações Unidas em Apoio às Vítimas de Tortura. Em 24 de junho, os praticantes do Falun Gong na Nova Zelândia realizaram uma manifestação e uma marcha na Elizabeth Square, no centro de Auckland, pedindo às pessoas que ajudassem a impedir a perseguição do Partido Comunista Chinês (PCC) aos praticantes na China.

Os praticantes realizaram uma marcha em Auckland em 24 de junho de 2023.

Advogado de direitos humanos: Somente com o desmantelamento do partido, a tortura pode ser erradicada na China

Kerry Gore, advogado de direitos humanos, discursou na manifestação: “Em 12 de dezembro de 1997, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou por meio de resolução: Dia Internacional das Nações Unidas em Apoio às Vítimas de Tortura, visando à erradicação total da tortura e o funcionamento efetivo da convenção contra a tortura e outras penas cruéis, desumanas ou degradantes”.

Ele continuou: “O Partido Comunista Chinês [PCC] usa a tortura para forçar os prisioneiros de consciência a renunciar às suas crenças religiosas ou espirituais [ou crenças políticas], conforme o caso. Também usa a tortura como método para extrair confissões de suspeitos de crimes.

“Cristãos de house church, budistas tibetanos, muçulmanos uigures, ativistas pró-democracia, praticantes do Falun Dafa, peticionários e advogados chineses de direitos humanos são submetidos a tortura na China. Ao fazer isso, o PCC viola não apenas a Convenção contra a Tortura, mas também outros instrumentos internacionais de direitos humanos, bem como sua própria constituição.

“Não há perspectiva realista de reformar o PCC! Fica apenas a alternativa de desmantelar o Partido.”

É importante que mais pessoas saibam sobre a perseguição

Audrey Lebret, da França, é especialista em tecnologia biomédica. Ela disse: “Conheço o fato brutal de que os praticantes do Falun Gong são submetidos à extração de órgãos vivos na China. Li materiais informativos relevantes e quero saber mais. Acho importante que mais pessoas saibam sobre o assunto e pretendo compartilhar com minha família e amigos."

Em relação aos princípios de Verdade-Compaixão-Tolerância do Falun Gong, Audrey disse: “Acho que esses valores são muito bons, e o Falun Gong também é uma ótima forma de cultivo. As pessoas que praticam de acordo com a Verdade-Compaixão-Tolerância sofrem de tal perseguição. Isso é loucura."

Ela acrescentou: “É importante que os praticantes do Falun Gong fora da China possam fazer essas coisas [aumentar a conscientização]. Acho que eles são corajosos e os apoio totalmente”.

Carolyn Clark pede aos neozelandeses que se manifestem

A moradora da Nova Zelândia, Carolyn Clark, certa vez leu um livro sobre uma praticante do Falun Gong que foi presa ilegalmente em Pequim e fugiu para Melbourne após dez anos de trabalhos forçados na China.

“A praticante do Falun Gong foi forçada a tricotar suéteres em um campo de trabalho”, disse ela. “Ela ficou presa no campo de trabalho por dez anos. Fiquei chocada. Se ela não tivesse contado sua história, as pessoas não saberiam que uma coisa tão terrível aconteceu na China. Também aprendi que o PCC realiza a extração de órgãos vivos, o que é inacreditável.”

Carolyn disse que era importante que mais neozelandeses soubessem sobre a perseguição. Ela disse: “Depois que terminei de ler o livro, dei-o a outra pessoa e disse-lhe para passá-lo para a próxima pessoa depois de lê-lo e, em seguida, passá-lo para a próxima pessoa. Todos devem informar as pessoas que conhecem sobre a perseguição, como nas redes sociais.

“Acho que todos devem seguir os princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância. [Praticantes do Falun Gong] devem ensinar o máximo de pessoas possível. Quanto mais pessoas souberem a história por trás disso, mais chance de parar essa perseguição.”

Além disso, ela pediu a todos os neozelandeses e pessoas de outros países que se manifestassem. Ela disse: “Se você sabe sobre a perseguição, não feche os olhos, mas tome uma atitude. Todos têm a responsabilidade [de acabar com a perseguição].”

Por fim, ela disse aos praticantes: “Por favor, promovam a conscientização na Nova Zelândia, como o evento hoje. Vocês são corajosos. Por favor, continuem fazendo isso.”

Contexto: O que é Falun Dafa e por que o PCC o persegue?

O Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong) foi apresentado ao público pela primeira vez pelo Sr. Li Hongzhi em Changchun, China, em 1992. A disciplina espiritual agora é praticada em mais de 100 países em todo o mundo. Milhões de pessoas que abraçaram os ensinamentos — que se baseiam nos princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância — e aprenderam os cinco exercícios experimentaram melhora na saúde e bem-estar.

Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), percebeu a crescente popularidade da disciplina espiritual como uma ameaça à ideologia ateísta do PCC e, em 20 de julho de 1999, emitiu uma ordem para proibir a prática.

Sob a direção pessoal de Jiang, o PCC estabeleceu a Agência 610, uma organização de segurança extralegal com o poder de se sobrepor aos sistemas policial e judiciário e cuja única função é realizar a perseguição ao Falun Dafa.

O Minghui.org confirmou a morte de milhares de praticantes como resultado da perseguição nos últimos 23 anos, embora devido à dificuldade em obter informações da China, acredita-se que o número real seja muito maior. Muitos outros foram presos e torturados por sua fé.

Há evidências concretas de que o PCC sanciona a extração de órgãos de praticantes detidos, que são assassinados para abastecer a indústria de transplante de órgãos.