(Minghui.org) Embora eu tenha crescido em uma sociedade ateísta, desde criança eu sabia da existência do divino.

Um exemplo foi há muitos anos, quando minha família se mudou do campo para a cidade. Meus pais alugaram uma carroça para transportar todos os nossos pertences. Assim que partimos, minha mãe ouviu uma voz dizer: "Por que vocês estão me deixando para trás?" Surpresa, ela perguntou a meu pai se eles haviam esquecido alguma coisa. Meu pai achava que não, e eles continuaram a viagem.

Depois de um tempo, a minha mãe ouviu novamente a voz: "Por que vocês estão se mudando e me deixando para trás?" Pensando que algo estava errado, ela e o meu pai voltaram. Eles procuraram em todos os lugares até que a mãe se lembrou do retrato do Deus da Cozinha. Ela pediu desculpas e levou o retrato com ela.

Quando eu era jovem, me lembro de ver a imagem na cozinha, e minha mãe sempre colocava oferendas em frente a ela, mesmo durante a Grande Fome (1959 e 1961). Minha família sobreviveu, e minha mãe sempre agradecia ao Deus da Cozinha por isso. Foi somente durante a Revolução Cultural que minha mãe teve que retirar a imagem para evitar uma perseguição.

Iniciando meu negócio

Na década de 1980, eu queria abrir uma empresa, mas só tinha cerca de 1.000 yuans, o que não era o suficiente para alugar uma loja, muito menos para comprar mercadorias. Enquanto eu estava lutando contra isso, um milagre aconteceu. Uma fábrica de roupas administrada pelo governo local fechou as portas porque não estava recebendo pedidos suficientes. Verifiquei os detalhes com o diretor da fábrica e decidi entrar em contato com a empresa.

Basicamente, essa fábrica tinha duas divisões, uma para roupas de alta qualidade e outra para produção em massa. Dos 78 funcionários da fábrica, pelo menos 30 faziam o trabalho de fato, enquanto os demais eram funcionários administrativos. Planejei manter apenas os trabalhadores. O diretor da fábrica concordou com a minha ideia, dizendo que eu só precisaria pagar 10.000 yuans por ano pela parceria.

O primeiro pedido veio do meu antigo empregador. Produziríamos uniformes para todos os seus funcionários e jalecos brancos para os trabalhadores da produção. Além disso, os funcionários do escritório (menos de 60) receberiam gratuitamente um terno de lã de poliéster com colete. Todos ficaram satisfeitos com isso. Mais tarde, começamos a produzir jalecos brancos para hospitais e uniformes para estudantes. O negócio foi bem-sucedido.

Três incidentes

A prática do Falun Dafa me deu sabedoria. Olhando para trás, percebo que fui protegido pelo divino mesmo antes de me tornar um praticante. Aqui estão três exemplos.

No verão de 1988, meu irmão mais novo e eu fomos ao mercado atacadista de Xiliu, na província de Liaoning, para comprar tecidos. Na época, Xiliu tinha o maior mercado atacadista do norte da China. Tínhamos comprado passagens de Tumen para Dalian e estávamos no 13º vagão, ou seja, o terceiro vagão do final.

No caminho para a estação de trem, o suporte traseiro da bicicleta do meu irmão, onde eu estava sentado, quebrou e eu caí. Então me lembrei do sonho que tive na noite anterior, em que o avião onde eu estava caiu. Contei a meu irmão sobre meu sonho e remarcamos nossa viagem. Naquela noite, vimos no noticiário da televisão que o trem em que estávamos quase sofreu um acidente, e os três últimos vagões saíram dos trilhos. Houve muitos feridos e mortos. "Pode-se dizer que o divino está protegendo vocês", minha mãe disse.

No outono de 1989, novamente, meu irmão e eu tivemos que ir a Xiliu para comprar tecidos para fazer os uniformes dos alunos. Desta vez fomos de ônibus. Chegamos cedo à estação e fomos autorizados a entrar no ônibus, mas tivemos que esperar para partir. Depois de alguns minutos, de repente, me senti tonto como se estivesse enjoado. Isso nunca havia acontecido comigo antes, e foi estranho porque o ônibus estava parado. Pedi desculpas ao cobrador do ônibus e disse que precisava ir embora. Ela devolveu nossa passagem e descemos. No entanto, assim que meu irmão e eu entramos em um táxi, todos os meus sintomas desapareceram.

Passados alguns dias, meu irmão e eu pegamos o mesmo ônibus e percebi que havia apenas seis ou sete passageiros. Fiquei surpreso porque esse ônibus estava sempre cheio. Quando perguntei a motorista, ela disse que da última vez, ladrões encapuzados haviam atacado o ônibus. Eles levaram dinheiro, joias, relógios e até os celulares de todos (que eram muito raros na época). Ela sabia que eu tinha um negócio de roupas e perguntou quanto dinheiro eu estava levando da outra vez. Eu lhe disse que tinha 200.000 yuans. Então meu irmão mencionou nosso incidente anterior com o trem. A motorista ficou surpresa. Ela disse: "Eu nunca acreditei no divino, mas o que você disse me fez mudar de ideia".

Em novembro de 1990, pegamos uma carona para Xiliu. Era inverno no Nordeste da China e a neve tornava as estradas ainda piores. Um amigo nos deu carona em uma minivan. Embora, tivéssemos saído às 17 horas e planejado chegar antes da meia-noite, logo depois de começarmos a viagem, eu fiquei enjoado. Por causa do meu enjoo, tivemos que parar algumas vezes. Dirigimos durante a noite e ainda não tínhamos chegado às 5h da manhã.

Quando estávamos perto de Xiliu, o motorista percebeu que algo estava errado à frente e pisou no freio. Devido à neve e ao gelo na estrada, a minivan derrapou e bateu no veículo à nossa frente. O motorista puxou as pernas para o assento e as cruzou pouco antes do impacto.

Depois, soubemos que havia sido um engarrafamento e que muitos carros estavam envolvidos. Um caminhão que transportava maçãs tombou de lado. Como estava escuro e a estrada estava escorregadia, todos os veículos que vinham atrás dele se chocaram uns com os outros. Já havia mais de 100 veículos à nossa frente. Se eu não tivesse ficado enjoado, teríamos chegado muito antes e os danos poderiam ter sido piores.

Ainda assim, nossa minivan ficou danificada na frente e atrás. Se o motorista não tivesse puxado as pernas para cima, elas teriam sido esmagadas. O mesmo aconteceu com meu irmão, que estava tirando um cochilo com as pernas cruzadas. Como a minivan tinha seguro, os danos foram cobertos, portanto não sofremos nenhuma perda física nem financeira. Só podemos dizer que foi um milagre.

O Sr. Li Hongzhi, fundador do Falun Dafa, em janeiro de 2023 publicou: Por que existe a humanidade?. Esse artigo me ajudou a entender porque e como eu estava protegido mesmo antes de me tornar um praticante do Falun Dafa. Espero que mais pessoas leiam o artigo e se beneficiem dele.