​Realizando o estudo do Fa em minha casa há mais de duas décadas

(Minghui.org) Tenho 86 anos de idade, sou funcionária aposentada dos correios e pratico o Falun Dafa desde 1995. Em mais de 20 anos de cultivo, minha fé no Mestre nunca oscilou. Obrigada, Mestre, por cuidar de mim.

Comecei a praticar o Falun Gong assistindo a um seminário de nove dias realizado na casa de um praticante. Em seguida, decidi fazer o mesmo em minha casa. Com o boca a boca, isso atraiu muitos moradores locais. Todos na região, estavam muito familiarizados com a visão da minha casa. Os visitantes a enchiam por dentro e por fora, o chão, as camas e os corredores estavam sempre cheios de pessoas assistindo aos vídeos do seminário de nove dias do Mestre. Foi uma cena inesquecível.

O Partido Comunista Chinês (PCC), sob o comando do então ditador Jiang Zemin, lançou a perseguição contra o Dafa em julho de 1999. Eu me tornei um alvo das autoridades locais do PCC, e eles queriam acabar com o estudo do Dafa em minha casa. Eu disse a mim mesma que isso não seria possível, pois a minha casa era um local de cultivo. Eu só tinha que prestar contas ao Mestre. Eu não tinha nada a temer com o Mestre e o Dafa ao meu lado.

No entanto, a polícia e os membros da administração local vinham nos assediar frequentemente, tanto que meu marido e minha nora queriam se mudar. Eu disse que não era uma questão de escolha em termos de localização, mas sim de como poderíamos transformar aquele ambiente em um local onde pudéssemos cultivar. Dia e noite, eu enviava pensamentos retos para impedir que os agressores viessem à minha casa. Caso tentassem vir, seus carros paravam de funcionar e eles tinham de enfrentar a retribuição.

Pela graça do nosso misericordioso Mestre, meu local de estudo do Fa permaneceu seguro e operacional até hoje.

Aumentando a conscientização com pensamentos e ações retas

Minha missão é aumentar a conscientização sobre a perseguição e permitir que as pessoas sejam salvas. Eu saio, principalmente, para colocar adesivos de esclarecimento da verdade. Pessoalmente, esclareço a verdade sobre o Dafa e utilizo papel moeda com mensagens de esclarecimento. Muitas vezes levo comigo mais de 100 folhetos sobre o Falun Dafa, e quando parece adequado, desço do ônibus e ando pelas ruas, aproveitando qualquer oportunidade para esclarecer a verdade.

Certa vez, fui a um bairro para distribuir materiais de esclarecimento da verdade porque, recentemente, alguns praticantes haviam sido presos. A maioria das pessoas aceitou os folhetos. Uma delas me disse: "A senhora é muito ousada. Um praticante daqui acabou de ser preso, é melhor você parar de distribuir os folhetos e ir embora rapidamente ou poderá ser presa também". Não me abalei, pois sei que o Mestre cuida de mim. Eu lhe disse que o Falun Dafa está ensinando as pessoas a serem boas. A crença se baseia nos princípios Verdade, Compaixão e Tolerância, e é legal na China. Eu lhe entreguei um folheto: "Por favor, leia. É tudo verdade". Saí em segurança com a proteção do Mestre.

Em novembro de 2003, eu mesma estava produzindo os materiais de esclarecimento da verdade. Certa vez, ao voltar à minha cidade natal para uma visita, levei mais de 200 folhetos comigo. Comecei às 5 da tarde e distribuí os materiais informativos do Falun Dafa em oito vilarejos próximos. Durante essa viagem, quando eu estava no sexto vilarejo, vi três homens parados em uma rua, então virei e entrei em outro beco. Mas como era um beco sem saída, tive que voltar e pegar a rota original.

Ao descobrirem que eu tinha materiais sobre o Falun Dafa, os três homens me encararam e foram atrás de mim. Não me preocupei e continuei andando. Eles vieram atrás de mim em um carro e em uma motocicleta, os faróis iluminavam as ruas e não havia lugar para me esconder em nenhum lado das ruas. Eles estavam dois metros atrás de mim e, naquele momento, pensei no Mestre e disse a mim mesma que estava tudo bem porque eu tinha o Mestre. Então, caí em uma vala de dois metros de profundidade, cujo fundo estava coberto de milho e grãos. Permaneci ali sentada e pedi ao Mestre que me escondesse deles. Então, ouvi vozes: "Ela estava ali. Como ela desapareceu?"

Permaneci sentada na vala por mais uma hora e só saí quando estava quieto. Eu segui o caminho oposto ao que tinha vindo, e passei por três aldeias antes de chegar em casa às 23h.

No dia seguinte, viajei especialmente para verificar a vala em que caí. Não havia nada, nenhum buraco, nenhuma vala. O Mestre havia criado aquilo para me proteger!

A perseverança em esclarecer a verdade faz com que uma informante de longa data renunciasse ao PCC

Fui perseguida pela Agência 610 e pela polícia porque sempre organizei um grupo de estudo do Fa em minha casa. Eles instalaram uma câmera de vigilância do lado de fora da minha porta da frente. Sempre que eu entrava e saía de casa, eu dizia para câmera que ela era ineficaz contra mim, essa era a minha maneira de anular a sua função. Passados alguns meses, o diretor da minha unidade de trabalho me disse que eles gastaram mais de 1.000 yuans em vão, porque a câmera não mostrava nada. É claro que isso foi uma demonstração da compaixão do Mestre e do grande poder do Dafa.

Como a câmera de vigilância não funcionava, uma vizinha monitorava meus movimentos. Ela me observava da frente da sua casa ou das janelas. Ela me perguntava o porquê eu saía todos os dias. Não fiquei ressentida com a minha vizinha, porque ela era uma vítima do sistema. Por ter pena, sempre fui muito gentil com ela. Esclareci a verdade e tentei fazer com que ela renunciasse às organizações do PCC. Sua resposta foi que, para entrar no PCC era necessário algum esforço e que agora, ela não podia renunciar a isso.

Não desisti, mas continuei relembrando os ensinamentos do Fa do Mestre:

"O Fa Retifica o Cosmos

A misericórdia pode fundir Céu e Terra à primavera
Pensamentos retos podem salvar as pessoas no mundo"

 (Hong Yin II)

Eu persisti. Continuei a lhe entregar os materiais de esclarecimento da verdade e outras publicações, como os Nove comentários sobre o Partido Comunista e Como o espectro do comunismo está governando nosso mundo. Por fim, depois de mais de 20 anos, em junho de 2022, ela veio à minha casa e me pediu para ajudá-la a renunciar ao PCC.

Percebi que posso salvar mais pessoas, se eu continuar com minha forte fé no Mestre e no Dafa, e divulgar a verdade de forma reta e incansável.