(Minghui.org) Quando uma residente de Xangai estava prestes a embarcar em um trem em 4 de abril de 2023, ela foi parada pela polícia ferroviária e teve sua bolsa revistada. A polícia prendeu a Sra. Ying Yu depois de descobrir um pen drive com informações sobre o Falun Gong. Sua casa foi saqueada no final do dia e desde então ela está detida no Centro de Detenção do Distrito de Changning.

Sra. Ying Yu

Esta é a sexta vez que a Sra. Ying, de cerca de 50 anos, foi presa causa da sua fé no Falun Gong, depois que o Partido Comunista Chinês começou a perseguir essa antiga disciplina espiritual e de meditação em 1999.

Logo após o início da perseguição, a Sra. Ying foi presa por ir a Pequim apelar pelo direito de praticar o Falun Gong e recebeu uma pena de dois anos em um campo de trabalhos forçados.

A Sra. Ying viajou com sua mãe, Sra. Jin Yuehua, para a cidade de Guangzhou, Província de Guangdong em 2 de junho de 2006 para visitar um parente. Ela deixou a bolsa no trem. Quando ela se lembrou, o comissário do trem já havia entregado sua bolsa à polícia, ao encontrar materiais do Falun Gong nela. A Sra. Ying foi presa quando voltou à estação de trem para procurar sua bolsa.

A polícia ferroviária de Guangzhou informou sua contraparte em Xangai, que então veio e escoltou a Sra. Yang e sua mãe de volta, e as deteve no Centro de Detenção do Distrito de Putuo. Enquanto isso, mais de dez policiais saquearam a casa da Sra. Ying e confiscaram seu computador e livros do Falun Gong.

Ambas as mulheres foram posteriormente levadas para a Escola de Educação Jurídica de Xangai (um centro de lavagem cerebral disfarçado) e mantidas lá por três meses. A polícia e os membros do comitê residencial continuaram a assediá-las depois que foram libertadas. O empregador da Sra. Ying também foi pressionado a demiti-la. Assim que a Sra. Ying encontrou um novo emprego, a polícia assediou seu novo empregador novamente e o forçou a demiti-la.

A mãe da Sra. Ying foi presa novamente em 22 de fevereiro de 2008, quando assistia à transmissão do Shen Yun Performing Arts pela New Tang Dynasty TV em casa com dez outros praticantes idosos. A polícia invadiu e levou todos os praticantes para o Centro de Detenção do Distrito de Putuo. A maioria deles foi detida por vários meses.

A próxima prisão da Sra. Ying foi em 25 de maio de 2008, juntamente com três irmãs, Sra. Guo Yueqin, Sra. Guo Yuefen e Sra. Guo Yuefang. A casa da Sra. Ying foi saqueada e ela foi mantida no Centro de Detenção do Distrito de Putuo por um mês antes de ser libertada sob fiança.

A Sra. Ying foi presa novamente semanas depois, em 16 de julho de 2008, pelo policial Li Weidong. Os dois computadores que ela tinha em casa, inclusive o de seu pai, foram apreendidos. A polícia a acusou de escrever para Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional, sobre as violações dos direitos humanos na China, especialmente a perseguição de sua família. Como as Olimpíadas de Pequim estavam prestes a começar em três semanas, a polícia disse que era um problema sério para ela escrever a carta. Ela foi detida por um mês e liberada em 15 de agosto.

Vários policiais à paisana invadiram a casa da Sra. Ying às 7h do dia 18 de abril de 2017 e a prenderam. Com um mandado de busca em branco, eles invadiram a casa dela. Ela foi primeiro mantida em um centro de detenção e depois transferida para um centro de lavagem cerebral. Mantida sem informações sobre seu paradeiro, sua mãe, na casa dos 80 anos, foi a delegacia para exigir sua libertação. A polícia se recusou a libertá-la com a desculpa de que ela não renunciou ao Falun Gong.

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