(Minghui.org) Sou uma dona de casa que moro em uma aldeia. Depois de inicialmente abandonar a minha prática de cultivo, regressei ao Falun Dafa em 2012, com a ajuda de praticantes locais. A seguir, gostaria de compartilhar minhas experiências de cultivo em família.
Melhorei com a ajuda de meu filho
Era uma criança inteligente e com muita agilidade nas mãos. Depois que casei, cuidei bem dos jovens e dos velhos, e aos seus olhos, fui uma boa esposa e mãe.
Depois que aprendi o Falun Dafa, passei a ser fui mais exigente comigo mesma.
Um dia, enquanto lavava a roupa e fazia a comida, meu filho chegou em casa e me criticou: "A senhora não tem facilidade em fazer nada, como a mãe do meu colega de turma! Não tem habilidade em nada!"
Naquele momento me contive, pois queria ter explodido e meus sentimentos ruins foram aguçados. Por isso, disse ao meu filho com um sorriso: "Não sou de fato boa em nada! Mas, se gosta tanto da mãe de seu colega e das coisas que ela faz tão bem, tudo bem! Você pode chamá-la de 'mãe'. Não vou ficar chateada".
E acrescentei: "Por muito boas que sejam as mães dos outros, elas não cuidarão de você. Ainda tenho que cuidar de você mesmo assim, não tenho?"
Meu filho respondeu: "Eu estava te provocando e tentando te irritar intencionalmente! Sou teu filho, e sei que mesmo que eu te aborreça não se zangarás realmente comigo. Mas, se Xiao Cheng [minha nora] te aborrecesse, reagirias de forma diferente!"
Respondi: "Se Xiao Cheng me aborrecesse, teria menos razões ainda para me aborrecer."
Percebi então que o Mestre, o fundador do Falun Dafa, estava usando a boca do meu filho para me testar e me ajudar a melhorar.
Repentinamente meu marido me insultou
Um dia, quando estava preparando panquecas, meu marido gritou do lado de fora de casa: "Pelo amor de Deus! Se esta fazendo aqueles bolinhos horríveis, vou jogá-los fora!"
Dois dias antes, não coloquei carne suficiente nos bolinhos, por isso ele não ficou contente com isso. Pensei que ele estava com implicância comigo, até deu vontade de chorar, mas contive as lágrimas.
Outro dia encontrei meu marido já a caminho de casa, vindo do mercado, e ele disse: "Preciso de algumas centenas de yuans".
Respondi: "Só tenho cerca de 100 yuans comigo! Não lhe dei 300 yuans há dois dias?"
Ele se zangou e me repreendeu: "Saia do meu caminho! Desapareça!" Porém, sempre lhe dei mais do que pedia. Pensei "mimei muito ele!"
Quanto mais pensava nisso, mais enojada me sentia. “Por que ele me trata sempre dessa maneira?”
Será que o Mestre estava usando a sua boca para me ajudar a melhorar? Decidi fazer melhor da próxima vez.
Alguns dias mais tarde, uma amiga pediu-me para ir à cidade fazer compras com ela. O meu marido estava a ver televisão.
Estava de saída, e ele se virou e disse maliciosamente: "Maldita seja! Sai daqui! E que um carro te mate!"
Pensei imediatamente nas palavras do Mestre:
"Digo que, se diante de um conflito você der um passo para trás, você descobrirá a imensidão do mar e um céu sem limites; certamente você verá a situação de um modo diferente." (Nona Aula, Zhuan Falun)
Disse-lhe com um sorriso: "Só o Mestre tem a última palavra sobre se eu devo viver ou morrer! Ele eliminou o meu carma, por isso qualquer carro que se aproximar me evitará. E eu regressarei para minha casa eterna!"
Talvez por ter conseguido aguentar, devo ter cumprido o requisito do Fa a um certo nível. Desde então, ele não me falou mais com tom malicioso.
As lágrimas escorrem em meu rosto enquanto escrevo este artigo. Obrigado, Mestre, pela sua orientação e compaixão!
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Categoria: Autoaprimoramento