Renomado médico da medicina chinesa é condenado a 5,5 anos por praticar o Falun Gong

(Minghui.org) Em 23 de novembro de 2023, um renomado médico da cidade de Xiamen, província de Fujian, foi condenado a 5,5 anos, além de uma multa de 50.000 yuans, por praticar o Falun Gong, uma disciplina espiritual que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999.

O Dr. Li Jianxi, 54 anos, foi preso em casa às 8h30 do dia 19 de junho de 2022, durante uma operação policial. Assim também como sua esposa e filho, bem como membros da equipe de sua clínica, também foram levados e detidos por um breve período. Consequentemente sua outra residência em sua cidade natal, na cidade de Zhangping, a cerca de 160 quilômetros de Xiamen, também foi saqueada.

A polícia primeiro colocou o Dr. Li em uma vigilância residencial de 14 dias sob a quarentena da COVID-19 e o levou sob custódia no Centro de Detenção nº 3 da cidade de Xiamen em 4 de julho de 2022.

Já em 10 de agosto de 2022, a Procuradoria do Distrito de Jimei aprovou a prisão do Dr. Li. Para coletar informações contra ele, a polícia confiscou os registros médicos de seus pacientes nos últimos oito anos e telefonou para eles para saber se o Dr. Li havia lhes dado materiais do Falun Gong.

O Tribunal Distrital de Jimei agendou o julgamento para 24 de novembro de 2023, mas subitamente ligou para a família do Dr. Li na noite do dia 22 de novembro para dizer que a audiência virtual havia sido remarcada para a manhã seguinte. O juiz presidente, Tu Xuebin, simplesmente anunciou na audiência que condenaria o Dr. Li a 5,5 anos com uma multa de 50.000 yuans. Não ficou claro se houve uma audiência prévia para a acusação e a defesa debaterem o caso, conforme exigido por lei, ou se a audiência de 23 de novembro foi a única audiência realizada no caso do Dr. Li.

Um renomado médico da medicina chinesa

Desde sua infância, o Sr. Li tem se interessado pelo universo e pelo mistério da vida. Ele leu livros sobre várias religiões, filosofia e magia antiga, mas não encontrou as respostas até ler os ensinamentos do Falun Dafa e se identificar com a ideia de que o propósito da vida é ser uma boa pessoa e retornar ao seu verdadeiro eu original.

Apesar de ser médico, o Dr. Li sofria de dores de estômago e nas articulações desde criança. Ele não podia comer alimentos crus ou frios, nem podia suportar o desconforto de pular ou atrasar uma refeição. Depois de aderir ao Falun Gong, seus sintomas desapareceram e também largou facilmente seu forte vício em álcool. Apesar de sua intensa agenda de trabalho, ele sempre se sentia cheio de energia - algo que nunca havia experimentado antes.

Em seus mais de 30 anos de medicina chinesa, ele atendeu mais de 100.000 pacientes. Ele se especializou no tratamento de pacientes que estavam em estado crítico. Certa vez, ele tratou um bebê prematuro de 750 gramas com um grave problema pulmonar e ajudou o bebê a respirar por conta própria um mês depois. Ele era frequentemente convidado a dar palestras em vários seminários ou conferências.

Perseguição nos últimos anos

Logo após o início da perseguição ao Falun Gong em 1999, o Dr. Li apelou ao governo, exigindo um ambiente livre para praticar sua fé. Ele foi preso e detido por 15 dias. Desde então, ele foi colocado na lista negra da polícia e enfrentou assédio constante. Mas, apesar do assédio, ele ainda conseguia ver os pacientes e fornecer atendimento satisfatório a eles.

Em 18 de março de 2020, cinco pessoas do Comitê da Rua Qiaoying e da Delegacia de Polícia de Qiaoying assediaram o Dr. Li em sua clínica. Nos quatro meses seguintes, o Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos do Distrito de Jimei ordenou que a Secretaria de Saúde e a Administração de Medicamentos local inspecionassem sua clínica três vezes. Todas às vezes, os funcionários foram acompanhados por policiais armados. Quando nenhum problema significativo foi encontrado, as autoridades tentaram forçar o proprietário do Dr. Li a rescindir o contrato de aluguel de sua clínica, com a desculpa de que ele estava envolvido em "atividades ilegais".

Em 23 de fevereiro de 2021, Lyu Huoqu, o novo vice-diretor do Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos do Distrito de Jimei, assediou pessoalmente o Dr. Li em sua clínica. Em um esforço contínuo para coletar informações para incriminar o Dr. Li, as autoridades posteriormente providenciaram para que os funcionários o abordassem sob o pretexto de consulta médica.

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