(Minghui.org) A Sra. Li Shuwei, de 70 anos, do distrito de Pinggu, Pequim, foi condenada a 1,5 anos, além de ser multada em 3.000 yuans por praticar o Falun Gong, uma prática para aprimoramento da mente e do corpo que tem sido perseguida pelo Partido Comunista Chinês desde julho de 1999.

No entanto, essa não é a primeira vez que a Sra. Li é alvo de perseguição por praticar o Falun Gong. Ela foi anteriormente condenada à prisão em 2008 (prazo exato desconhecido) e torturada em uma prisão na cidade de Wuhan, província de Hubei, durante os 18 meses em que ficou presa lá. Em 3 de fevereiro de 2010, ela foi libertada, mas acabou sendo presa novamente depois uma década.

A polícia tentou quatro vezes manter a Sra. Li, de 70 anos, detida desde que a prendeu em 2022, mas não conseguiu devido à sua saúde debilitada. Ela agora está em liberdade condicional médica.

Prisão

A última sentença de prisão da Sra. Li foi resultado de sua prisão no final de 2022 (desconhecida a data exata). Ela foi mantida na Delegacia de Polícia de Yuyang durante a noite e levada para o centro de detenção local no dia seguinte. Porém, sua admissão foi negada depois que foi constatado que ela estava com febre durante o exame físico exigido. Mas, a polícia somente a liberou sob fiança.

Por volta do final de maio de 2023, a Delegacia de Polícia de Yuyang e sua agência supervisora, o Departamento de Polícia do Distrito de Pinggu, apresentaram seu caso à Procuradoria do Distrito de Pinggu, que ordenou que ela se apresentasse em 30 de maio. Ela não foi porque não estava se sentindo bem.

No início de junho de 2023, três pessoas da procuradoria apareceram em sua casa para depor contra ela. Eles confirmaram que haviam recebido seu caso dias antes.

Em 9 de junho de 2023, quatro policiais da Delegacia de Polícia de Yuyang invadiram a casa da Sra. Li e a levaram para o centro de detenção local. Porém, sua admissão foi novamente negada depois que um exame físico indicou que ela tinha doenças graves. A polícia então a liberou em prisão domiciliar.

Em 9 de agosto, a Procuradoria do Distrito de Pinggu encaminhou o caso da Sra. Li ao Tribunal do Distrito de Pinggu. O tribunal a intimou várias vezes, incluindo um episódio em 22 de agosto, quando ela foi obrigada a se encontrar com um advogado nomeado pelo tribunal, que foi instruído a fazer uma declaração de culpa para ela. Ela também foi forçada a assinar todos os registros de interrogatório e depoimento.

Enquanto aguardava o julgamento, a polícia tentou uma terceira vez interná-la no centro de detenção local, mas a admissão ainda foi negada devido à sua saúde precária.

Sentença e apelo

O Tribunal Distrital de Pinggu condenou a Sra. Li a dois anos por volta do início de outubro de 2023 e ordenou que ela cumprisse pena fora da prisão. Ela recorreu e o tribunal intermediário local reduziu sua sentença para um ano e meio, mas uma multou de 3.000 yuans.

Por volta de 12 de novembro de 2023, a polícia levou a Sra. Li de volta à custódia por ordem do tribunal intermediário para que ela cumprisse pena no centro de detenção local. Mas sua admissão foi negada pela quarta vez devido à sua saúde precária. A polícia então a liberou sob liberdade condicional médica.

O filho da Sra. Li ficou grato pelo fato do Falun Gong ter resolvido seu tumor cerebral e suas outras doenças, mas ficou traumatizado pela forma como sua mãe foi brutalmente perseguida. Ele ficou deprimido após a primeira sentença dela e não se recuperou. Ele luta para lidar com a última sentença de sua mãe.