(Minghui.org) Recentemente, soube-se que três funcionários de uma fábrica de tapeçaria na cidade de Weihai, província de Shandong, foram condenados à prisão por causa da sua crença no Falun Gong, uma prática para a mente e o corpo, que tem sido perseguida pelo Partido Comunista Chinês desde julho de 1999.
Os três estavam entre os 11 funcionários da fábrica que foram presos no dia 20 de julho de 2022. A Sra. Tian Lisha, cujo falecido irmão fundou a fábrica, foi condenada a nove anos. A viúva de seu irmão, a Sra. Li Shuhong, foi condenada a dois anos. A contadora da fábrica, Sra. Liu Mingming, que estava sob fiança desde 29 de agosto de 2022, foi condenada a nove meses. A Sra. Li e a Sra. Tian, provavelmente, ainda estão detidas no Centro de Detenção de Wendeng. Não está definido quando a Sra. Liu poderá ser levada de volta à custódia para cumprir pena.
No dia 24 de agosto de 2023, seis outros trabalhadores da fábrica também foram julgados juntamente com a Sra. Li, a Sra. Tian e a Sra. Liu por praticarem o Falun Gong. Entre eles estavam a Sra. Qu Aiping, o Sr. Zhang Yingming, a Sra. Xu Changqing, o Sr. Cong Xu, a Sra. Lian Qingling e o Sr. Jiang Changmin. O status dos casos deles ainda precisa ser investigado.
A filha da Sra. Li, a Sra. Tian Tian, e outro funcionário cujo nome é desconhecido, também foram presos na batida policial. Em dois dias, elas foram liberadas e inocentadas da acusação. Não está claro se elas praticavam o Falun Gong.
Detalhes da prisão e do julgamento
Em novembro de 2019, o marido da Sra. Li, Sr. Tian Shihong, fundador da fábrica de tapeçaria, faleceu aos 64 anos de idade, após sofrer anos de perseguição. Após o falecimento do Sr. Tian, a Sra. Li e sua filha assumiram a empresa, com a primeira atuando como representante legal (todas as empresas na China são obrigadas a nomear um representante legal para agir em nome da empresa) e a segunda como gerente de operações.
No dia 20 de julho de 2022, mais de 200 policiais foram enviados para invadir a fábrica. Muitas estruturas da mesma, foram vandalizadas. Os policiais também colocaram faixas, em toda a fábrica, difamando o Falun Gong. Cada trabalhador foi interrogado por dois policiais. Algumas funcionárias choravam de medo.
Entre os onze funcionários presos naquele dia, um, cujo nome não era conhecido, foi libertado após 12 horas e a Sra. Tian, foi libertada após 48 horas. Os outros nove funcionários presos tiveram suas residências saqueadas e seus itens do Falun Gong, computadores e impressoras confiscados.
Embora a polícia tenha permitido que a Sra. Tian continuasse administrando a fábrica após sua libertação, eles permaneceram no local por pelo menos seis dias, período durante o qual interrogaram os trabalhadores à vontade e interferiram gravemente na operação da empresa. Como o computador da contadora foi confiscado, a Sra. Tian não pôde pagar seus funcionários (que também moravam no campus da fábrica) ou depositar dinheiro em suas contas vinculadas às refeições. Ela teve que registrar todas as compras no refeitório da fábrica para, posteriormente, reembolsá-los.
Em 28 de agosto de 2022, a Sra. Tian Lisha, a Sra. Li, a Sra. Qu e o Sr. Zhang foram colocados sob detenção criminal e tiveram suas prisões aprovadas. A Sra. Tian, a Sra. Li e a Sra. Qu, foram levadas para o Centro de Detenção de Wendeng. O Sr. Zhang foi levado para o Centro de Detenção de Weihai.
No dia 29 de agosto, os outros cinco praticantes foram libertados mediante fiança e tiveram suas respectivas condições, de fiança, aprovadas no dia 29 de novembro de 2022.
No dia 28 de dezembro de 2022, a Procuradoria da cidade de Rongcheng indiciou os nove praticantes. No dia 24 de agosto de 2023, eles compareceram ao tribunal da cidade. A Sra. Tian refutou as alegações contra ela, e outros praticantes também testemunharam em sua própria defesa. O juiz os interrompeu e os ameaçou constantemente. Ele sentenciou a Sra. Tian, a Sra. Li e a Sra. Liu em data desconhecida.
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Categoria: Casos de perseguição