(Minghui.org) Uma mulher de 53 anos da cidade de Nanchong, província de Sichuan, foi condenada a três anos de prisão em 14 de novembro de 2023 por causa de sua fé no Falun Gong, uma prática para aprimoramento da mente e do corpo que tem sido perseguida pelo Partido Comunista Chinês desde julho de 1999. A Sra. Gao Zhijun está entrando com um processo de apelação.

A Sra. Gao foi presa em casa em 21 de setembro de 2022. Dois dias depois, os policiais da Delegacia de Polícia de Xicheng a levaram para o Centro de Detenção da Cidade de Nanchong, onde ela permanece até hoje.

O Tribunal Distrital de Shunqing, na cidade de Nanchong, realizou uma audiência sobre o caso da Sra. Gao em 23 de agosto de 2023. Seus pais foram impedidos de comparecer à audiência, pois já haviam prestado testemunho a favor dela. Apenas seu irmão mais novo foi autorizado a entrar na sala de audiências.

A Sra. Gao testemunhou em sua própria defesa e explicou como o Falun Gong restaurou sua saúde. Ela era doente desde a infância e teve que tirar uma licença prolongada do trabalho quando adulta. Mais tarde, ela foi para a província de Guangdong para realizar trabalhos informais, mas infelizmente contraiu hepatite B. Ela tentou tanto a medicina ocidental quanto a chinesa, além de remédios populares, mas nada adiantou. Seu pai então sugeriu que ela experimentasse o Falun Gong. Ela experimentou e logo se recuperou-se de seus sintomas. Ela também se tornou uma pessoa mais gentil.

O promotor He Min acusou a Sra. Gao de usar uma organização de culto para minar a aplicação da lei, um pretexto padrão usado para incriminar e prender praticantes do Falun Gong. Seu advogado argumentou que nenhuma lei promulgada na China criminaliza o Falun Gong ou o rotula como uma seita. Sua prática do Falun Gong não causou nenhum dano a nenhum indivíduo ou à sociedade em geral, muito menos prejudicou a aplicação da lei.

O juiz ignorou o pedido da Sra. Gao e de seu advogado para absolvê-la e disse que emitiria uma decisão mais tarde. Ele a condenou na audiência de sentença em 14 de novembro de 2023.

Essa não é a primeira vez que a Sra. Gao é alvo de perseguição por causa de sua fé. Ela já foi presa duas vezes por um total de seis anos e meio.

A Sra. Gao foi presa em 23 de agosto de 2007, quando visitava outro praticante. Ela foi levada primeiro para um centro de lavagem cerebral antes de ser transferida para o Centro de Detenção da Cidade de Nanchong em 30 de setembro daquele ano. Mais tarde, ela foi condenada a três anos e cumpriu pena na Prisão Feminina de Yangmahe, na cidade de Jianyang.

Os policiais da delegacia de polícia da cidade de Lijia prenderam a Sra. Gao em uma loja de chá em 23 de outubro de 2013, após receberem uma denúncia de que ela havia conversado com um cliente sobre o Falun Gong. Ela foi levada para o Centro de Detenção da Cidade de Nanchong e posteriormente condenada a três anos e meio pelo mesmo Tribunal Distrital de Shunqing que agora a está processando.

A Sra. Gao foi libertada em 20 de abril de 2017 e sua aposentadoria foi suspensa a partir de novembro de 2021. O escritório local da previdência social citou suas duas penas de prisão como motivo para a suspensão de sua aposentadoria.

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