(Minghui.org) Uma moradora da cidade de Zibo, província de Shandong, está sendo processada por causa de sua fé no Falun Gong, uma disciplina espiritual que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999.

A Sra. Cong Peixi recebeu um telefonema de um oficial de sobrenome Zhang (+86-17805335043) em 3 de novembro de 2023, e foi informada de que seu caso havia sido apresentado à procuradoria local. Ela perguntou a Zhang de que crime a acusavam. Ele disse que ela violou o Artigo 300 do Código Penal, que processa aqueles que "se envolvem em organizações religiosas heréticas para perturbar a implementação da lei".

Na perseguição ao Falun Gong, o Artigo 300 tem sido amplamente utilizado para incriminar os praticantes, mesmo quando nenhuma lei chinesa criminaliza o Falun Gong.

A Sra. Cong também perguntou a Zhang que provas eles tinham. Ele respondeu que não poderia explicá-las por telefone. Ele também disse que a Sra. Cong, ainda em liberdade sob fiança desde sua prisão no início deste ano, deveria se apresentar na delegacia de polícia sempre que convocada; caso contrário, eles a levariam de volta à custódia.

Presa no início do ano e liberada sob fiança

De acordo com uma fonte interna, a polícia atacou a Sra. Cong ao encontrá-la compartilhando algumas canções do Falun Dafa e uma carta para um juiz em Pequim entre janeiro e março de 2023 em um grupo do QQ. O juiz havia condenado a praticante do Falun Gong, Sra. Xu Na, a oito anos de prisão. Embora, mais tarde, ela tenha se retirado do grupo, ela já havia sido notada pela polícia. (QQ é uma plataforma de mídia social popular na China).

A polícia prendeu a Sra. Cong logo depois, embora a data exata não seja precisa. Mais tarde, eles a libertaram sob fiança.

Quatro policiais revistaram a casa da Sra. Cong em 30 de agosto de 2023 e confiscaram seus dois laptops, um desktop, um tocador de música, um telefone celular e três discos rígidos portáteis. Embora a polícia tenha prometido devolver os itens, eles só enviaram de volta o telefone celular e nada mais.

Além da acusação, a aposentadoria da Sra. Cong foi suspensa desde maio de 2023. Ela tomou algumas medidas legais para buscar justiça e ainda está aguardando um resultado no momento em que este artigo foi escrito.