(Minghui.org) Pratico o Falun Dafa há mais de 20 anos, graças à proteção benevolente do Mestre Li (fundador do Falun Dafa). Às vezes, meu xinxing é bom, mas outras vezes tenho sido lento na eliminação de meus apegos.

Como sou aposentado, raramente interajo com outras pessoas. A maioria dos conflitos que vivencio ocorre em casa, com minha família. Além de sair para conversar com as pessoas sobre o Falun Dafa e a perseguição, fico em casa e leio os livros do Falun Dafa.

Minha esposa não é praticante, mas respeita o Mestre Li, portanto seu respeito sincero pelo Mestre lhe trouxe muitas bênçãos e boa saúde. No entanto, quando seu ex-patrão oferece exames físicos para os aposentados todos os anos, ela é examinada e descobre que sua saúde é boa.

Minha esposa gosta de reclamar. Porém, há uma infinidade de tarefas domésticas, as quais muitas delas acabo fazendo do meu jeito. Mas, quando às vezes sou um pouco lento, ou se não faço algo bem feito, ela perde a paciência e reclama. Outras vezes, ela me repreende sem motivo.

Embora tenha me esforçado ao máximo, ela mesmo assim, me repreende. A sensação de injustiça e ressentimento me rodeia. Esquecia que era um praticante e discutia com ela. Cheguei a dizer coisas que não eram agradáveis, o que a irritou ainda mais.

Depois disso, me avaliei com os princípios do Fa e encontrei muitos apegos. Sou competitivo, gosto de discutir, me sinto injustiçado, sou invejoso, gosto de reclamar e quero me defender. Não me coloquei no lugar de minha esposa e só pensei em mim mesmo.

O Mestre disse:

“Claro, você não será avisado sobre quando um conflito ou uma tribulação acontecerá. Como você poderia cultivar se lhe contássemos tudo? Não daria resultado.” (Quarta Aula, Zhuan Falun)

As palavras do Mestre foram como um “bastão de advertência”. As discussões e brigas com minha esposa pareciam triviais na superfície, mas estavam diretamente relacionadas à questão do xinxing de um praticante, à percepção de um não praticante sobre o Dafa e à fé de um praticante no Mestre e no Dafa.

Comecei a memorizar o Fa depois de conversar com os praticantes. Depois disso, quando tinha conflitos com outras pessoas, especialmente com minha esposa, logo permanecia calmo. Não importava o quanto ela reclamasse ou importunasse, não discutia nem ficava com raiva.

Sua atitude mudou gradualmente. Ela não fica chateada quando pratico os exercícios e até os apóia. Ela pega materiais descartados do Falun Dafa em nossa vizinhança e os traz para mim ou os entrega a outras pessoas.