(Minghui.org) A Sra. Chen Yuanhua, 74 anos, foi recentemente condenada a quatro anos de prisão por praticar o Falun Gong, uma prática de cultivo do corpo e da mente que tem sido perseguida pelo Partido Comunista Chinês desde julho de 1999.

A Sra. Chen Yuanhua foi presa por mais de dez policiais quando estava andando na rua em 8 de janeiro de 2022. Pelo menos outros dez praticantes locais foram presos naquele dia. A polícia acusou a Sra. Chen de distribuir materiais informativos sobre o Falun Gong e a levou para o Centro de Detenção do Distrito de Ninghe.

Por ter sido torturada, a Sra. Chen desenvolveu algumas condições médicas graves e teve que se apoiar na parede quando caminhava. A polícia permitiu que ela se sentasse em uma cadeira de rodas durante as sessões de interrogatório (quando normalmente prendem os praticantes do Falun Gong em cadeiras de metal). Um policial prometeu liberá-la assim que ela concordasse em assinar declarações de renúncia ao Falun Gong. Ela se recusou porque nenhuma lei na China proíbe a prática do Falun Gong.

Como a Sra. Chen manteve-se firme em sua fé, não foi permitido que sua família a visse mesmo quando ela estava presa no centro de detenção. Ela foi transferida para a Prisão Feminina de Tianjin no final de maio de 2023 e não está claro se seus entes queridos tiveram permissão para visitá-la lá.

O marido da Sra. Chen, que tem quase 80 anos e é incapacitado, dependia dela para cuidar de si. Sua detenção foi um duro golpe para ele e sua condição continuou a se deteriorar. O médico disse que ele poderia morrer a qualquer momento.

Semelhante à provação da Sra. Chen e de seu marido, outra praticante que foi presa no mesmo dia, a Sra. Han Shuyun, 70 anos, foi secretamente condenada a cinco anos de prisão. Seu marido também ficou incapacitado e está tendo dificuldades para lidar com a agonia mental pela prisão dela.

Perseguição anterior

Depois que a Sra. Chen começou a praticar o Falun Gong em 1998, suas muitas doenças, incluindo problemas cardíacos graves e insônia, desapareceram.

Nos últimos 24 anos de perseguição, ela passou quase metade do tempo em detenção ou longe de casa. Ela cumpriu uma pena de 2 anos e meio em um campo de trabalho e duas penas de prisão, totalizando 7 anos.

Detida por apelar em favor do Falun Gong

A Sra. Chen foi a Pequim em 26 de outubro de 1999 para apelar pelo direito de praticar o Falun Gong e foi presa. A polícia a chutou, puxou seu cabelo e bateu em sua cabeça com o livro Zhuan Falun confiscado de outros praticantes. Eles também lhe deram choques com bastões elétricos. Mais tarde, ela foi transferida de volta para Tianjin e mantida no Centro de Detenção do Condado de Ninghe por um mês, seguido por outro mês no centro de lavagem cerebral da cidade. O governo do município extorquiu 10 mil iuanes de sua família.

A Sra. Chen foi presa novamente e detida por um mês em 2000, durante a reunião política anual do Partido Comunista.

Mais de dez policiais foram à casa da Sra. Chen em 2001 e perguntaram se ela ainda praticava o Falun Gong. Ela respondeu que sim. Os policiais a prenderam, mantiveram-na na prefeitura por sete dias e depois a levaram para um centro de lavagem cerebral.

2 anos e meio de prisão em um campo de trabalho

Como a Sra. Chen se recusou a renunciar ao Falun Gong no centro de lavagem cerebral, ela foi levada para o Campo de Trabalho Forçado para Mulheres de Banqiao em 21 de janeiro de 2001 para cumprir uma pena de 2 anos e meio. Ela não tinha permissão para falar com ninguém e não podia receber visitas da família. Instigadas pelos guardas, as detentas frequentemente abusavam verbalmente dela e a espancavam.

Condenada a três anos de prisão por distribuir materiais do Falun Gong

A Sra. Chen foi presa novamente em 3 de junho de 2006 por distribuir materiais informativos sobre o Falun Gong. Sua casa foi saqueada. Ela fez uma greve de fome para protestar contra a perseguição e foi alimentada à força. A polícia também beliscou suas panturrilhas até que ficassem machucadas.

A Sra. Chen foi condenada a três anos na Prisão Feminina de Tianjin pelo Tribunal do Condado de Ninghe em 7 de novembro de 2006. Ela era frequentemente espancada e forçada a ficar em pé sem se mover todos os dias, das 6h às 21h.

Outra pena de quatro anos de prisão

A Sra. Chen foi presa em 26 de agosto de 2015 quando distribuía informações sobre o Falun Gong. Ela teve pressão alta (190/100 mmHg) e fortes dores no peito devido à tortura recebida sob custódia. A polícia também a alimentou à força, o que quase a matou.

A Sra. Chen foi julgada no Tribunal Distrital de Ninghe em 26 de janeiro de 2016 e depois foi condenada a quatro anos. Ela recorreu ao Tribunal Intermediário nº 2 de Tianjin, que decidiu manter a sentença original. Ela foi levada para a Prisão Feminina de Tianjin em 7 de julho de 2016.

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