(Minghui.org) Já se passaram 30 anos desde que o Falun Dafa foi apresentado ao mundo, e já se passaram 28 anos desde que comecei a praticar o Dafa.

Vinte e oito anos atrás, participei de três séries de palestras do Fa e dois seminários introdutórios realizados pelo Mestre na China. Foi uma grande sorte para mim ter a oportunidade de ouvir as palestras do Mestre pessoalmente.

Apesar da perseguição do Partido Comunista Chinês ao Falun Gong, nunca hesitei em minha fé ao longo dos anos. O Dafa está profundamente enraizado em meu coração e nada pode mudar isso.

Algumas experiências peculiares antes de obter o Fa

Eu nasci na década de 1960. Na minha infância tivemos muita miséria. Vários idosos da minha família foram alvo do regime comunista e alguns cometeram suicídio durante a Revolução Cultural. Meus pais foram forçados a ir para o campo. Devido às turbulências da vida, cresci fisicamente fraca, mentalmente deprimida e me tornei bastante introvertida.

Quase-morte

Quando eu tinha 14 anos, fiquei muito doente. Eu morava com minha mãe na zona rural onde estudava. Havia um programa chamado “trabalho-estudo”, no qual os alunos eram obrigados a participar do trabalho de campo.

Às vezes o trabalho era cortar grama e transportar terra; às vezes nos pediam para tirar plantas aquáticas do lago para servir de forragem. Na época eu tinha acabado de atingir a puberdade, mas mesmo assim era necessário entrar na lagoa para puxar plantas aquáticas durante meu período menstrual. Mais tarde, sempre que menstruava, o período durava mais de um mês. Até que finalmente não parava mais. Nenhuma medicação ou injeção resolvia. Eu estava sangrando sem parar e tive que tirar uma licença médica.

Eu estava muito fraca. Meu rosto estava tão pálido que muitas vezes as pessoas se assustavam. Minha mãe estava ansiosamente procurando pessoas que pudessem me ajudar. Um dia ela soube que um velho médico da medicina chinesa poderia me tratar, então ela pediu para alguém me levar até lá com um triciclo. Mas quando chegamos lá, ele não estava. Minha mãe caiu no chão e começou a chorar histericamente. Nunca vi minha mãe chorando assim. Foi assustador. Outros vieram consolá-la. Ela respondeu: “Minha filha está morrendo! O que vou fazer?”

Quando saímos da clínica naquele dia, minha mãe perguntou se eu gostaria de alguma coisa, qualquer coisa. Ela estava chorando e prometeu que o que eu quisesse, ela compraria para mim. Nós éramos muito pobres naquela época. Quando ouvi minha mãe dizer isso, tive certeza de que morreria em breve. Então eu disse que queria um livro.

Fomos à única livraria da cidade. Havia apenas alguns livros lá. Eu olhei para um livro com três caracteres chineses e queria aquele. A balconista disse que era um livro de filosofia e quis saber se eu seria capaz de entendê-lo. Eu disse a ela que não sabia exatamente o que queria, mas sabia que deveria ser algo com um significado profundo. Pegamos o livro e voltamos para casa.

Deitei na cama em silêncio, olhando para o livro. Não era o que eu queria. Fechei e esperei pela minha morte. Não senti medo, mas não estava pronta para ir. Senti pena da minha mãe, que trabalhou tanto por mim e eu ainda não a retribuí. De repente, senti que algo estava diferente e me veio um pensamento de que eu estava bem.

Me levantei devagar e fui ao banheiro. Vi que não estava mais sangrando. Falei para minha mãe: “Mãe, estou bem.”

“Sério? Mas você ainda não tomou o remédio. O que aconteceu?”

Eu não sabia como responder a ela. Como eu fiquei bem? Quem me salvou?

Encontro estranho

Outra vez, fiz uma longa viagem de ônibus para visitar minha avó. Foi na década de 1970. Havia mais gente do que ônibus, e as pessoas não faziam fila ordenadamente. Elas invadiram assim que o ônibus chegou. Era verão e o clima estava muito quente. Fui empurrada de um lugar para outro e, finalmente, fui empurrada para uma janela onde havia alguém que desceu do ônibus. Sentei-me com muito alívio.

Pouco depois disso, notei uma idosa magra parada perto de mim. Ela tinha os tradicionais pés pequenos. Planejei ceder meu lugar, mas quando olhei para o ônibus lotado, não me mexi e virei o rosto para a janela.

Ela murmurou: “O templo pode estar destruído, mas o Buda permanece”. Ela murmurou algo mais. De repente me senti desconfortável e me levantei, mas ela não estava em lugar algum. O ônibus não parou, para onde ela poderia ter ido? O quanto isso foi extraordinário? Mesmo que eu não entendesse o que ela queria dizer com “O templo pode estar destruído, mas o Buda permanece”, isso ficou comigo por um longo tempo.

Crescendo, a vida era cheia de altos e baixos. Eu me sentia muito cansada e amargurada por dentro enquanto competia com os outros por ganho pessoal. Muitas vezes eu olhava para o céu e me perguntava: Por que eu vivo? Quem manda aí? Procurei respostas em livros, mas não encontrei nada.

Primeiro encontro com o Falun Gong

Um dia, em 1993, minha mãe, que gostava de praticar qigong para manter a forma, me contou sobre o Falun Gong e seu livro. Depois de ler o livro, me emocionei. Naquela época, o materialismo era predominante na sociedade. Todo mundo estava atrás de dinheiro e as pessoas tramavam umas contra as outras. Mas esse livro era sobre como cultivar a mente e ser uma boa pessoa!

Fui incutida com a teoria do ateísmo pelo Partido Comunista Chinês. Quando li em um livro que as pessoas podem cultivar para o reino de Deus e Buda, foi muito surpreendente para mim. Foi como uma luz brilhante atravessando a escuridão e atingindo o fundo do meu coração: Acontece que os seres humanos podem se tornar vidas tão nobres!

Naquele dia, quando vi minha mãe praticando o Falun Gong, seus movimentos eram tão graciosos. Uma sensação de alegria brotou do fundo do meu coração. Quando experimentei fazer os exercícios, senti que algo estava girando.

Depois disso, senti como se estivesse sendo guiada por alguma coisa e comecei a prestar atenção no Falun Gong. Ouvi dizer que o Sr. Li Hongzhi, o fundador do Falun Gong, deu aulas em todo o país. Ele já havia dado treze aulas em Pequim. Muitas pessoas esperavam que o Sr. Li voltasse a Pequim.

No final de 1993, eu finalmente soube que o Sr. Li tinha vindo a Pequim e estava tratando pessoas na Exposição Oriental de Saúde com seus discípulos, e os resultados foram particularmente milagrosos. Uma pessoa que estava paralisada se levantou da cadeira de rodas ali mesmo, e outra mulher com uma corcunda de noventa graus foi endireitada!

Depois de muita dificuldade, minha mãe comprou um ingresso para a terceira apresentação que o Sr. Li tinha acabado de acrescentar na Expo Saúde, que convidou especialmente o Mestre para o evento. A apresentação do Mestre foi tão revigorante que uma sessão não conseguiu atender a demanda, então os organizadores decidiram adicionar mais sessões, incluindo uma no dia de encerramento. Foi na última sessão que vi o Mestre Li pela primeira vez, e ele era muito respeitado em Pequim naquela época.

Era de manhã e fomos direto para o auditório. O local já estava cheio de gente. Peguei minha mãe e caminhei até a primeira fila. Havia vários assentos na quarta e quinta filas junto à porta, cobertos com peças de roupa. Aproximei-me, tirei aquelas roupas e sentei-me com minha mãe.

Achei que poderiam ser os funcionários que ocupavam os assentos para seus parentes. Quem se importava! Eu sentei. Depois de um tempo, duas mulheres se aproximaram, procurando suas roupas. Eu disse a eles que não era apropriado que eles ocupassem os assentos. Elas não discutiram comigo e foram embora. Mais tarde, soube que eram voluntárias trabalhando para o evento.

Mais tarde, quando ouvi os aplausos do auditório barulhento, olhei para cima e vi que o Mestre estava parado na entrada do auditório, olhando para nós. Fiquei surpresa por um momento: Essa pessoa é tão majestosa e correta!

O Mestre parecia mais jovem do que nas fotos do livro. Ele era alto e ereto. Ele se vestia com roupas simples, mas estava muito arrumado e limpo. Seu rosto era gentil e poderoso. A visão dele fez as pessoas ficarem maravilhadas. Muitas pessoas ao meu redor estenderam a mão para apertar a mão do Mestre, e eu fiquei ali atordoada e não me mexi. O Mestre sorriu e apertou a mão de todos enquanto caminhava para o palco.

Assim que o Mestre começou a dar a palestra, o auditório ficou instantaneamente quieto. O Mestre disse que a maioria de nós estava ali para curar doenças. Eu pensei que eu só queria ouvir algumas teorias. Então o Mestre olhou para nós e disse que ainda havia pessoas que queriam vir e ouvir teorias. Fiquei chocada: “O Mestre sabe o que as pessoas estão pensando!”

Mais tarde, fui atraída pelo que o Mestre disse. Muitas questões intrigantes em minha vida foram explicadas pelo Mestre uma a uma, incluindo o que era a cultura pré-histórica e que os seres humanos não evoluíram dos macacos! Eu nunca havia assistido a nenhuma aula de qigong antes e fiquei impressionada com os profundos princípios do qigong. Bem quando eu estava pensando em participar de outras aulas de qigong, o Mestre disse o seguinte:

“Digo-lhe que definitivamente você não deve ir, porque se você ouvir, coisas ruins entrarão pelos seus ouvidos. É muito difícil salvar uma pessoa e mudar sua mentalidade. É também muito difícil purificar o seu corpo. Há muitos falsos mestres de qigong, inclusive, será que um genuíno mestre de qigong de uma prática reta está realmente limpo? Alguns animais são muito ferozes e, embora essas coisas não sejam capazes de entrar no corpo do mestre de qigong, ele não é capaz de afastá-las. Ele não é capaz de enfrentá-las em grande escala, muito menos seus alunos. Quando esse mestre emite gong, coisas caóticas se juntam a esse gong. O mestre é bastante reto, porém seus alunos não são e estão possuídos por futis de todos os tipos.” (Sexta Aula, Zhuan Falun)

Eu entendi tudo de uma vez e decidi aprender Falun Gong com o Mestre Li.

Ao final da apresentação, o Mestre pediu a todos no auditório que se levantassem. Ele disse que nos pediria para bater o pé esquerdo ou o pé direito.

Quando o Mestre disse “bater”, sua mão acenou por todo o auditório. Pareceu-me que o braço acenando do Mestre era muito longo e seu movimento era rápido e poderoso. Depois de acenar com a mão, ele caminhou atrás do palco como se tivesse agarrado alguma coisa. Ele caminhou até a parte de trás do palco, curvou-se, abriu a mão como se colocasse algo no chão e então acenou com o braço no ar.

A apresentação de duas horas naquele dia parecia ter acabado muito rapidamente. Queria ouvir mais e estava um pouco relutante em sair, imaginando quando o Mestre falaria novamente. Enquanto eu estava hesitando, o Mestre voltou ao microfone e disse que daria uma aula em Tianjin e que os de Pequim poderiam ir, e onde poderíamos comprar ingressos. Imediatamente decidi ir, não importa o quanto fosse longe. Consegui um ingresso para a aula em Tianjin naquele dia.

Quando saí do auditório naquele dia, estava tão relaxada e leve que estava quase voando. Percebi mais tarde que era por causa da benção compassiva do Mestre!

Participando da Primeira Aula de Ensino do Fa em Tianjin

1. Escola extraordinária de Qigong

Para uma pessoa como eu, que nunca praticou qigong ou cultura tradicional, foi um processo de transformação do meu corpo e da minha mente.

No primeiro dia de aula, o Mestre Li, fundador do Falun Dafa, purificou meu corpo. Eu me senti muito relaxada e confortável. No dia seguinte, quando o Mestre falou sobre visão celestial, senti uma pequena turbina girando no local da minha testa girando para dentro todos os dias. Dias depois, de repente descobri que o corpo do Mestre estava emitindo luz sem fim e a luz atravessou o teto. Perguntei a mim mesma: “Esse não é um 'Buda?'”

O Mestre nos disse no dia seguinte:

“A partir de hoje, alguns de vocês sentirão frio no corpo todo como se estivessem bastante gripados; sentirão até mesmo dor nos ossos. A maioria de vocês sentirá desconforto em algum lugar do corpo, tal como dor nas pernas ou tontura. No lugar onde havia uma doença no seu corpo e que você achou que havia sido curada pela prática de qigong ou por um mestre de qigong, parecerá ter novamente a doença. É porque ele não curou de fato; ele apenas adiou a manifestação da doença. A doença ainda estava naquele lugar e você teria uma recaída mais dia menos dia. Para poder eliminá-la completamente, nós tivemos que trazê-la para fora desde a raiz.” (Segunda Aula, Zhuan Falun)

Tudo o que o Mestre mencionou me ocorreu naquele momento, como dores nas pernas, dores de cabeça e calafrios de um resfriado forte. Na época eu não tinha mais hemorragias durante a menstruação, mas minha menstruação era irregular, muitas vezes uma vez a cada dois ou três meses. O Mestre ajustou meu corpo na aula. Minha menstruação tem sido muito regular desde então. Mesmo agora, com quase 60 anos, ainda menstruo.

Como da última vez, o Mestre sabia tudo o que eu estava pensando. Quando o Mestre falou sobre o “corpo de lei”, eu infantilmente me perguntei se ele me seguiria como uma sombra e como seria inconveniente se eu tivesse que ir ao banheiro. Então o Mestre disse que o corpo de lei não seguiria uma pessoa dessa maneira. Quando o Mestre estava falando sobre os exercícios, pensei: Devo usar calças justas para fazer os exercícios? Então o Mestre disse: Devemos usar roupas folgadas ao fazer os exercícios.

Naquela época, quando me referia ao Mestre, gostava de dizer Professor Li, porque não sabia que existia um título honorário como “Mestre”. Quando ouvi um aluno chamar Mestre, pensei que era o mesmo que “mestre” como em “mestre-aprendiz”. [Em chinês, mestre como em “mestre-aprendiz” soa o mesmo que mestre em “mestre-discípulo”.] Achei que “professor Li” era mais civilizado e cortês.

Um dia antes da aula começar, os estudantes estavam conversando do lado de fora do auditório. Como não conhecia ninguém, fiquei na entrada sozinha, esperando a aula começar.

De repente, notei o Mestre entrando e, quando ele passou por mim, chamei baixinho: “Professor Li!” Eu vi o Mestre parar e lentamente se virou para olhar para mim. O Mestre não falou, mas tinha uma mão ereta na frente do peito. Sua expressão era solene. Eu estava um pouco nervosa na hora, pensando em retribuir a saudação. Mas eu não sabia o que fazer, então apenas imitei o Mestre e levantei minha mão. O Mestre não falou, mas se virou e entrou no auditório.

Durante a aula, o Mestre nos disse: Heshi é uma etiqueta budista. Enquanto eu posso erguer minha palma com uma única mão, vocês não podem.

As pessoas caíram na risada. Senti meu rosto queimar e queria me enfiar em um buraco. Quantos problemas o Mestre teve que enfrentar quando estava lidando com estudantes como eu, que não tinham base no cultivo!

Em seguida, o Mestre nos contou uma história de cultivo taoísta antes de iniciar a aula. Naquela hora, eu ainda estava pensando no meu encontro constrangedor com o Mestre e não ouvi a história com muita atenção.

Mais de vinte anos depois, quando um dia fiquei frustrada por sentir que não estava indo bem, lembrei-me dessa história. De repente entendi seu significado e minha confiança foi fortalecida.

Na aula, também fiquei particularmente chorosa. Várias vezes, quando voltei para minha residência após a aula, fiquei tão emocionada que chorei tanto que meu coração estava prestes a despencar. “Eu procurei por tanto tempo e com tanto esforço por você!” Eu não sabia por que naquela época. Geralmente sou uma pessoa que não chora com facilidade, e meus pais disseram que tenho coração duro, mas quando vi o Mestre, não pude deixar de chorar.

Às vezes eu olhava para o Mestre na aula e vasculhava minha memória para descobrir onde eu tinha visto o Mestre antes. Eu não conseguia me lembrar de nada, mas senti que estava procurando pelo Mestre há muito tempo e finalmente o encontrei hoje.

Eu tinha acabado de obter o Fa naquela época, então, naturalmente, não poderia imaginar que o Dafa já estava me protegendo de muitos encontros estranhos. Eu não podia imaginar que o livro muito profundo e intenso que eu estava procurando quando estava morrendo na minha adolescência fosse Zhuan Falun.

2. Uma Terra Pura

Quando o Mestre realizou um seminário de nove dias, a taxa de matrícula para um novo aluno era de apenas 50 yuans, enquanto o ingresso para um concerto em Pequim naquele ano custava várias centenas de yuans. É difícil descrever a grandeza de tudo o que o Mestre nos deu!

Assistir à aula do Mestre era como entrar em uma terra pura, longe de todo o caos do mundo. Ouvir os ensinamentos do Mestre era como beber doce orvalho e meu coração foi purificado.

Se alguém tem ódio e ressentimento no mundo, depois de ouvir o Fa do Mestre, você não guardará mais rancor; se alguém sentir que a vida e a sociedade são injustas com você, depois de ouvir os ensinamentos do Mestre, você não se sentirá mais assim.

É exatamente como o Mestre disse:

“Quantas coisas caóticas no mundo humano
Gratidão e ressentimento experimentados repetidamente
Corações malvados com carma maciço estão condenados
Dafa resolve tudo desde a origem”
(“Resolvendo a Grande Catástrofe”, Hong Yin II)

O Mestre é responsável pelas pessoas e pela sociedade. Na classe, sempre havia gente boa fazendo boas ações, como devolver coisas aos seus legítimos donos, ajudar silenciosamente a limpar os banheiros e manter a higiene, tomar a iniciativa de ajudar novos estudantes com alguma necessidade, etc. Toda a turma de estudo estava cheia da paz.

Muitas vezes eu sentia em meu coração na época: “Não importa quão frio e duro seja um coração humano, os ensinamentos do Buda irão derretê-lo e abrandá-lo”. Daquele dia em diante, meu coração à deriva tem um cais e minha vida confusa tem uma direção.

No último dia de aula, o Mestre respondeu às questões levantadas pelos alunos. Não me lembrei de nada na época. Mas ouvi que o conteúdo de uma das perguntas era o mesmo que eu queria perguntar: o amor pela minha mãe é um apego?

Como eu tinha uma forte afeição por minha mãe, que tinha sido tão carinhosa comigo, sempre me senti na obrigação de retribuir. Então eu também queria saber se eu era muito apegada à minha mãe.

A resposta do Mestre foi mais ou menos assim: Como cultivadores, nosso amor deve ser mais amplo e vocês devem amar o mundo com o coração de amar sua mãe. Minhas lágrimas correram pelo meu rosto quando ouvi a resposta. As palavras do Mestre ecoaram em meu coração por um longo tempo. Como pude ter a sorte de conhecer um Mestre tão grande!

A série de aulas terminou e minha vida foi purificada pelo Dafa. A partir daquele dia, aprendi a ser uma boa pessoa. No local de trabalho, perdoei a pessoa que muitas vezes discordava de mim e parei de lutar por interesses pessoais; na sociedade, deixei de me vingar daqueles que me prejudicaram e não busquei mais o ganho pessoal; em casa, resolvi meu relacionamento com meu pai e apresentei o Dafa a meus parentes e amigos.

Quando tinha conflitos, quando me sentia magoada e quando meus benefícios pessoais eram usurpados, eu me perguntava: “O que deveria fazer se a outra pessoa fosse minha mãe?” Eu não sabia como olhar para dentro naquela época, mas entendi que o coração de amar minha mãe era o coração mais puro que eu tinha naquele momento e que eu deveria tratar os outros com o coração mais puro e ser desinteressadamente boa para todos os seres.

Quando vi as palavras antigas: “Preocupe-se antes que o resto do mundo se preocupe com isso e desfrute da felicidade depois que o resto do mundo tiver desfrutado da felicidade”. “Honrar os idosos e os jovens de outras famílias como honramos os da nossa.” Achei que esse era o desejo dos antigos literatos, e seria difícil colocá-lo em prática. Mas depois de assistir às palestras do Mestre, descobri que todas essas são virtudes nobres que podem ser alcançadas pela prática do Falun Dafa. E um praticante deve fazer ainda melhor do que isso. O Mestre está nos ensinando a sermos boas pessoas, e o Falun Dafa cria milagres.

(Continua)