(Minghui.org) Uma residente de Chongqing foi presa e detida por uma semana, por conscientização sobre a perseguição por causa da sua fé no Falun Gong. A polícia a torturou, forçou um centro de detenção local a admiti-la sob uma identidade falsa, e fabricou seu depoimento.
Depois que o regime comunista chinês iniciou a perseguição ao Falun Gong em 1999, a Sra. Zhang Liqun foi demitida de seu emprego e seu marido pediu o divórcio. Ela não conseguia encontrar um emprego depois que a polícia suspendeu sua identidade e vivia uma vida muito difícil. Apesar da tribulação inimaginável, ela se apega à sua fé e persiste em falar sobre isso.
A última prisão da Sra. Zhang foi no dia 10 de junho de 2022, após ter sido denunciada por três estudantes por falar com eles sobre o Falun Gong perto do Estádio do Distrito de Yongchuan.
Como a Sra. Zhang resistiu ao exame físico, o oficial Zhu Guanxi da Delegacia de Polícia de Xuanhua algemou suas mãos atrás das costas e puxou seus braços para cima. A polícia manteve a Sra. Zhang acorrentada a uma cadeira de metal por 27 horas, enquanto a colocava sob o forte ar gelado do ar-condicionado. Ela tremia muito por causa da temperatura fria.
Na manhã seguinte, enquanto a levavam para um teste de COVID19, novamente a polícia puxou seus braços algemados e a atingiu nas costas.
Na noite do dia 11 de junho, quando a polícia levou a Sra. Zhang para o Centro de Detenção Hechuan, eles fabricaram uma identidade porque ela havia se recusado a fornecer suas informações pessoais. Inicialmente, o centro de detenção se recusou a utilizar as informações falsas, mas após ter sido pressionado pela polícia, acabou cedendo.
Alguns dias depois, a polícia encontrou a identidade da Sra. Zhang e seu endereço através do sistema de vigilância maciça. Eles saquearam sua casa e confiscaram seus livros do Falun Gong.
No dia 17 de junho, a polícia levou a Sra. Zhang ao Departamento de Polícia de Yongchuan e fabricou um outro depoimento na sua frente. Essa seria a terceira vez que eles inventavam depoimentos falsos para ela, eles fabricavam as perguntas e as respostas. A polícia levou a Sra. Zhang para a Universidade de Chongqing para outro interrogatório à tarde. A irmão da Sra. Zhang, os acompanhou e também foi interrogada. Depois, a Sra. Zhang foi libertada.
Perdendo tudo na perseguição
A Sra. Zhang trabalhava como contadora no Instituto de Pesquisa Elétrica Jinsha da Universidade de Chongqing.. Ela começou a praticar o Falun Gong em 2000 e logo teve uma tremenda melhora na saúde.
No início de 2002, quando estava a caminho de uma reunião dos praticantes locais, ela foi presa e mantida no Centro de Detenção de Shapingba, o Centro de Reabilitação de Drogas Shapingba e o Centro de Lavagem Cerebral Geleshan.
Em abril de 2002, após ter escapado do centro de lavagem cerebral, a polícia assediou seus colegas, amigos e familiares, questionando-os sobre seu paradeiro. Eles a colocaram na lista de procurados e congelaram seu registro residencial. A polícia forçou o instituto a despedi-la e a residência patrocinada por eles foi rescindida.
A polícia também pressionou seu marido, Li Yunliang, a escrever uma carta de arrependimento por não impedi-la de praticar o Falun Gong. Incapaz de suportar a pressão, ele pediu o divórcio. A Sra. Zhang viveu uma vida refugiada, se escondendo da polícia para evitar mais perseguições.
Informações de contato dos perpetradores:
Chen Jiangyu (陈江渝), chefe do Departamento de Polícia do Distrito de Shapingba: +86-23-63755190
Yu Bin (虞斌), secretário político do Escritório do Distrito 610 de Shapingba: +86-23-63755224
Wang Yuguo (王余果), secretário do Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos do Distrito de Shapingba
Gong Wang (龚旺), diretor do Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos do Distrito de Shapingba: +86-23-61706130
(Mais informações de contato dos perpetradores estão disponíveis no artigo original chinês).
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Categoria: Casos de perseguição