Residente de Sichuan morre sob custódia dez meses após ser presa por causa da sua fé

(Minghui.org)

Nome: Li Jihui
Nome chinês: 李吉慧
Sexo: feminino
Idade: 61
Cidade: Pengzhou
Província: Sichuan
Ocupação: N/A
Data do falecimento: 20 de janeiro de 2022
Data da prisão mais recente: 1º de março de 2021
Local de detenção mais recente: Centro de Detenção da Cidade de Chengdu

Uma moradora de 61 anos da cidade de Pengzhou, província de Sichuan, faleceu em 20 de janeiro de 2022, depois de ficar detida por dez meses por praticar o Falun Gong, uma disciplina para aprimorar a mente e o corpo que é perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999.

A Sra. Li Jihui foi presa por um policial à paisana em 1º de março de 2021, quando entregou materiais informativos do Falun Gong a ele, sem saber que ele era um policial. Ela fez uma greve de fome no Centro de Detenção da Cidade de Chengdu para protestar contra a perseguição.

Ela desenvolveu anemia grave em outubro de 2021, por isso, sua família solicitou que ela fosse libertada sob fiança, para que pudesse receber tratamento médico. Porém, o centro de detenção negou o pedido.

No início de janeiro de 2022, um guarda informou à sua filha de 30 anos que ela estava em estado crítico. Sua filha novamente exigiu sua libertação imediata, mas, novamente seu pedido foi rejeitado.

Em meados de janeiro, a filha da Sra. Li foi subitamente avisada que deveria preencher um documento de libertação sob fiança. Dessa vez, sua filha insistiu que o centro de detenção cobrisse as despesas médicas, já que a Sra. Li desenvolveu essa condição enquanto estava sob custódia. O centro de detenção negou responsabilidade pelo tratamento médico da Sra. Li.

Poucos dias depois, em 20 de janeiro, a Sra. Li faleceu no Hospital de Controle e Prevenção de Doenças de Chengdu. Seu corpo foi cremado três dias depois. O centro de detenção pagou as despesas do funeral. Oficiais da Delegacia de Polícia de Danjingshan seguiram sua família durante toda a cerimônia de cremação.

Sentenças anteriores no campo de trabalho e prisão de dez anos

Desde o início da perseguição em 1999, Sra. Li foi repetidamente alvo por causa da sua fé. Ela cumpriu uma pena em um campo de trabalho e também dez anos de prisão.

A Sra. Li foi presa pela primeira vez em 22 de dezembro de 2001, quando se manifestou na Praça Tiananmen, pedindo o direito de praticar o Falun Gong. Ela foi levada de volta à cidade de Pengzhou no dia seguinte e mantida no Centro de Detenção da cidade de Pengzhou. Pouco depois, no início de 2002, ela recebeu uma condenação de campo de trabalho (duração desconhecida). Seu marido sofreu um duro golpe e faleceu.

Em 12 de junho de 2007, Sra. Li foi presa novamente pela polícia e membros de gangues locais. Eles a espancaram e fizeram sua boca e nariz sangrarem. Ela foi forçada a ficar de frente para uma parede enquanto os policiais derramavam água por todo seu corpo e ameaçavam dar-lhe outra sentença de trabalho forçado.

Um terremoto atingiu Wenchuan, a cerca de 130 quilômetros de Pengzhou, em 12 de maio de 2008. Pouco depois, alguns médicos da província de Hunan vieram ajudar a cuidar dos moradores que ficaram feridos no terremoto. A Sra. Li aproveitou a oportunidade para esclarecer os fatos sobre o Falun Gong para a equipe médica, mas foi denunciada por eles e presa em 4 de junho. Ela foi mantida primeiro em um centro de lavagem cerebral e depois transferida para o Centro de Detenção da Cidade de Pengzhou, onde os guardas mantinham suas mãos e pés acorrentados.

Ilustração de tortura: mãos e pés acorrentados

Após a prisão da Sra. Li, sua filha, Sra. Li Ya, então com 16 anos, não tinha renda para se sustentar ou pagar suas mensalidades. As autoridades também retiveram o subsídio de socorro ao terremoto a que a adolescente tinha direito, alegando que sua mãe praticava o Falun Gong. Ela entrou em contato com o prefeito do município, Ma Xiangyou, para pedir ajuda, mas sem sucesso. Mais tarde, ela foi levada para a casa de sua avó materna.

Em 18 de março de 2009, a Sra. Li Jihui foi condenada a dez anos na Prisão Feminina da Província de Sichuan pelo Tribunal da Cidade de Pengzhou. Ela foi libertada em 3 de junho de 2018.

Contato dos perpetradores:

Centro de Detenção da Cidade de Chengdu: [phone], [phone], [phone]
Delegacia de Polícia de Danjingshan: [phone]
Song Wei (宋伟), chefe do Departamento de Polícia da Cidade de Pengzhou: [phone]