​Mulher de 86 anos morre duas horas após ser presa por causa de sua fé

(Minghui.org)

Nome: Cui Jinshi
Nome chinês: 崔金实
Sexo: Feminino
Idade: 86
Cidade: Harbin
Província: Heilongjiang
Profissão: Não informado
Data do falecimento: 13 de abril de 2022
Data da prisão mais recente: 13 de abril de 2022
Local de detenção mais recente: Não informado

Uma mulher de 86 anos da cidade de Harbin, província de Heilongjiang, morreu duas horas depois de ser presa por estudar os ensinamentos do Falun Gong com seis outros praticantes.

O Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa, é uma disciplina espiritual que vem sendo perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999.

Em 13 de abril de 2022, dois dias após a suspensão da quarentena devido ao COVID-19 em Harbin, seis praticantes do Falun Gong foram à casa da Sra. Cui Jinshi por volta das 13h estudar os ensinamentos do Falun Gong juntas.

Quando uma praticante saiu às 15h, depois que terminaram de ler, sete policiais, alguns sem uniforme, invadiram quando o praticante abriu a porta. Sem mostrar suas identidades, eles revistaram as bolsas das praticantes, pegaram suas cópias do Zhuan Falun, o livro principal do Falun Gong, e notas de papel-moeda com informações sobre o Falun Gong impressas nelas. Os livros do Falun Gong da Sra. Cui, uma foto do fundador do Falun Gong e uma quantia desconhecida de dinheiro também foram confiscados.

Devido à estrita censura de informações na China, muitos praticantes usam maneiras criativas de aumentar a conscientização sobre a perseguição, incluindo a impressão de informações em cédulas de dinheiro.

A Sra. Cui tentou impedir a polícia de levar seus pertences. Em desespero, ela caiu. Ela não parava de dizer à polícia: “Não levem meus livros! Não tire a foto do Mestre de mim!”

Dois policiais arrastaram a Sra. Cui de seu apartamento no segundo andar para o térreo. Então eles, de repente, a soltaram e ela caiu no chão.

Às 17h45, o segundo filho de Cui, Sr. Piao Hu, recebeu uma ligação da polícia dizendo que sua mãe havia sido levada para a sala de emergência do Hospital 242. Ele correu para o hospital. Cinco minutos depois, o médico saiu e declarou a Sra. Cui morta. O filho entrou na sala de cirurgia e viu o corpo da Sra. Cui. Seu rosto estava pálido, sua garganta estava aberta e ela estava usando apenas um sapato.

O Sr. Piao disse que sua mãe estava saudável nos últimos 20 anos graças à sua prática do Falun Gong. Apesar da idade, ela morava sozinha e andava rápido. Não se sabe exatamente o que a polícia fez com ela que causou sua morte em apenas quatro horas.

As outras seis praticantes presas na casa da Sra. Cui, Sra. Zheng Lijun, Sra. Shao Xiuling, Sra. Ge Lijun, Sra. Yang Yarong, Sra. Ge Xiaojing e Sra. Liu Shuzhi, foram levados para a Segurança Doméstica do Distrito de Pingfang Escritório e interrogado. Elas foram libertadas por volta das 23h e colocadas em prisão domiciliar sob a acusação de “ter uma reunião ilegal durante a pandemia”.

Um dos sete oficiais que prenderam as praticantes foi Zhou Lifeng. Ele foi o chefe do Gabinete de Segurança Doméstica por mais de dez anos. Ele prendeu, interrogou e acusou falsamente muitos praticantes.

Informações do perpetrador:

Departamento de Polícia do Distrito de Pingfang: [phone]
Zhou Lifeng (周立峰), chefe do Escritório de Segurança Doméstica: [phone], [phone], [phone]