Tribunal de Shenyang nega defesa justa para a Sra. Liu Yukun

(Minghui.org) A Sra. Liu Yukun, 63 anos, foi presa em 19 de novembro de 2013 por distribuir calendários contendo de felicitações de Ano Novo e promover bênçãos ao seguir Verdade-Compaixão-Tolerância, os principais princípios do Falun Gong.

Antes de seu julgamento, marcado para 17 de junho, a Agência 610 de Shenyang e o Tribunal Distrital de Shenhe usaram medidas extralegais, incluindo ameaças e mentiras, para impedir que advogados a defendessem.

O caso dela ecoa as observações recentes da Human Rights Watch e seus apelos em 29 de junho para que o regime chinês “retire as acusações por atividades pacíficas” e “garanta o acesso a advogados”.

“A intenção parece ser fazer com que todos pensem duas vezes antes de agir, pois não há como dizer o que as pessoas serão detidas em seguida.” diz Sophie Richardson, diretora da organização de direitos humanos na China, citando a tolerância cada vez menor do regime para atividades pacíficas.

A família da  Sra. Liu contratou um advogado local e outro de Pequim. Em 16 de junho, quando o advogado local se encontrou com a Sra. Liu, ele recebeu um telefonema da  Agência 610 de Shenyang ameaçando-o para não defender a Sra. Liu. O advogado desistiu do caso sob pressão.

No julgamento, o advogado da Sra. Liu de Pequim foi instruído a passar por uma inspeção de segurança, que a lei chinesa dispensa para os advogados, antes de entrar no tribunal. Ele recusou, ressaltando que era ilegal, pois já havia sido verificado antes de entrar no prédio. Em resposta, o juiz presidente Li Hong e o juiz chefe Jiao Yuling gritaram insultos ao advogado.

Enquanto isso, os juízes informaram a Sra. Liu que seu advogado não pôde comparecer ao julgamento. Em vez disso, eles disseram à Sra. Liu para designar sua filha como defensora. Sem escolha, a Sra. Liu assinou o documento para fazê-lo. Os juízes então adiaram o julgamento para 23 de junho.

Como defensora designada, a filha da Sra. Liu pediu para se encontrar com sua mãe em 20 de junho. O Juiz Jiao aprovou verbalmente o pedido, mas então exigiu que a filha da Sra. Liu apresentasse vários documentos adicionais. Quando a papelada foi finalmente concluída, o juiz Jiao disse à filha da Sra. Liu que seu pedido de reunião foi negado pelo juiz Li.

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Oficiais fabricam provas quando a procuradoria devolve o caso da Sra. Liu Yukun

Pessoal responsável pelo caso da Sra. Liu Yukun

Agência 610 da cidade de Shenyang: [phone], [phone]
Li Hong (李红), o juiz presidente do tribunal criminal: [phone]
Jiao Yuling (焦玉玲), juiz principal: [phone]
Lu Kui (吕奎), o procurador-chefe do distrito de Shenhe: [phone]
Ma Lixin (马立新), chefe da Divisão de Segurança Nacional da Cidade de Shenyang: [phone] (móvel), [phone] (Escritório)
Zhang Tingyan (张廷彦), chefe da Divisão de Segurança Nacional do Distrito de Shenhe: [phone] (móvel)