(Minghui.org) Autoridades do governo e líderes comunitários realizaram uma manifestação em Sydney, uma das maiores cidades do Hemisfério Sul, em 17 de fevereiro de 2022, para celebrar as mais de 390 milhões de pessoas que renunciaram às organizações do Partido Comunista Chinês (PCC).

No Martin Place, conhecido como o “coração cívico” de Sydney, no distrito comercial central da cidade, os participantes elogiaram o movimento “Renunciar ao PCC” como uma das iniciativas de paz mais importantes no mundo hoje. Alguns agradeceram aos praticantes do Falun Dafa por seus esforços para aumentar a conscientização sobre o assunto e pediram às pessoas que fossem claras sobre a agenda do PCC e rejeitassem o regime.

Os praticantes do Falun Dafa demonstram os exercícios durante a manifestação em Martin Place, em Sydney, em 17 de fevereiro.

Os transeuntes descobrem sobre o Falun Dafa e assinam a petição para acabar com a perseguição na China.

Ninguém pode parar o espírito de liberdade e de verdade

Professor Sev Ozdowski faz um discurso no evento.

Sev Ozdowski, professor e diretor do Departamento de Equidade e Diversidade da Universidade de Western Sydney e ex-comissário australiano de direitos humanos, destacou que renunciar às organizações do PCC é uma das iniciativas de paz mais importantes no mundo moderno. Ele também parabenizou os organizadores do evento e disse que ajudar o povo chinês a deixar o PCC tem sido muito bem-sucedido.

“O Partido Comunista Chinês é uma organização criminosa. É uma organização que cria o mal na China e é uma ameaça à paz mundial”, disse o professor Ozdowski na manifestação. “Desde que tomou o poder décadas atrás, o regime destruiu a cultura tradicional, matou pessoas, reprimiu grupos religiosos, extraiu órgãos de praticantes do Falun Gong, minou a democracia de Hong Kong e ameaça Taiwan.”

Citando as palavras de Lech Walesa, ex-presidente polonês e ganhador do Prêmio Nobel da Paz, Ozdowski acrescentou: “Esse movimento, o tsunami dessa história, como acredito profundamente, nada mais pode pará-lo. Ninguém pode deter um espírito de liberdade e de verdade.”

Centro Tuidang: O PCC lidera o mundo para a destruição

Joanna Zhou do Centro Tuidang.

Joanna Zhou, representante do Centro de Serviço Global para renunciar ao PCC - Global Service Center for Quitting the CCP (também conhecido como Centro Tuidang), disse: “Muitas pessoas despertaram por causa da pandemia. Percebem que o PCC é cruel e está levando o mundo à destruição.”

A Sra. Zhou está feliz em ver que quase 400 milhões de chineses em todo o mundo decidiram renunciar ao PCC. Ela lembrou o ditado chinês: “O bem é recompensado e o mal é punido”. Ela disse: “Como o PCC tem um histórico de brutalidade e mentiras, incluindo a morte de mais de 80 milhões de cidadãos em tempos de paz, qualquer pessoa associada ao regime pode enfrentar um futuro incerto."

“De outro ângulo, deixar o PCC também é importante para nos opormos a um regime tão cruel. É uma responsabilidade de cada um de nós”, disse. “Quando este capítulo da história passar, ficaremos gratos por termos feito a escolha certa neste momento crítico.”

Valores universais

John Deller da Associação Falun Dafa na Austrália.

John Deller, porta-voz da Associação do Falun Dafa na Austrália, disse: “Os praticantes não têm agenda política. Seguindo os princípios Verdade-Compaixão-Tolerância, os praticantes se esforçam para melhorar a si mesmos para serem melhores cidadãos. Enquanto isso, esperam que os cidadãos de todos os países possam estar seguros e evitar o perigo.

“Desde que os Nove Comentários sobre o Partido Comunista foram publicados pelo Epoch Times em novembro de 2004, os praticantes do Falun Gong ajudaram a distribuí-lo. Devido a isso, muitos chineses agora aprenderam a verdadeira história chinesa e os danos causados pelo PCC. Na verdade, o PCC é um espectro vicioso e é preciso seguir sua consciência para renunciar ao regime."

“Isso remonta aos valores tradicionais que a humanidade preza há milhares de anos. Neste ponto da história, os princípios do Falun Gong trazem esperança aos cidadãos chineses, enquanto a severa perseguição do PCC mostra ao mundo os valores centrais de brutalidade e mentiras do regime. Portanto, rejeitar o PCC ajudará a construir uma sociedade melhor e um mundo melhor”, disse ele.

Professor de Direito: Não podemos ficar em silêncio

David Edward, professor e ex-chefe da Australian Broadcasting Authority, falou na manifestação.

David Edward é professor emérito de direito e ex-presidente da Australian Broadcasting Authority e do Australian Press Council. Ele disse: “É inspirador ver tantos chineses renunciarem às organizações do PCC.

“Na maior parte do mundo, as pessoas têm que esperar anos por transplantes de fígado, coração ou rim. Mas o tempo de espera é muito menor na China. Isso ocorre porque o PCC está matando praticantes do Falun Gong, cristãos e Uigures e vendendo seus órgãos para obter lucro. Não podemos ficar calados diante de tamanha brutalidade."

“Portanto, devemos continuar pedindo aos governos dos EUA e da Austrália que condenem o PCC pela atrocidade e parem de fornecer assistência econômica. Devemos garantir que ninguém seja eleito para o governo federal que apoie esse terrível regime (comunista)”, acrescentou.

Advogado: A boa vontade prevalece

Advogada australiana Sophie York

A Sra. Sophie York, advogada australiana e professora de direito da Universidade de Sydney, agradeceu aos praticantes por seus esforços. Ela deseja que o povo chinês saiba: “Embora ainda vivam sob a brutalidade do PCC, eu estou com vocês”.

A Sra. York também listou algumas das resoluções e projetos de lei que a Austrália aprovou nos últimos anos. “Isso indica que o governo australiano está ciente e que não tolerará atividades criminosas, nem venderá soberania territorial, não comprometerá princípios nem sacrificará a liberdade”.

Mas ela acredita que isso não é o suficiente. Para impedir mais infiltrações do PCC, a Sra. York recomendou a aprovação de uma lei para parar a infiltração estrangeira. “Deve ser implementado por corporações, empresas, instituições educacionais, igrejas, militares e partidos políticos. Ou seja, um sistema legal seria estabelecido para monitorar e eventualmente impedir a infiltração do PCC.”

A Sra. York ficou feliz em saber que mais de 390 milhões de chineses já deixaram as organizações do PCC. "Isso é maravilhoso. Parabéns pelo seu esforço! Vocês sabem que um tsunami é apenas [constituído de] pequenas gotas de água unidas até se tornar uma força enorme e imensurável. O bem prevalecerá no final quando as pessoas boas se unirem.”

O PCC traz desastres para o mundo

Mehmet Obul, presidente da Associação Uigur da Austrália, falou sobre os danos causados pelo PCC com base em sua própria experiência. Ele disse que um dos maiores crimes do PCC é perseguir o Falun Gong. Tantos praticantes foram torturados na China; alguns foram assassinados pela extração forçada dos seus órgãos.

Obul disse que estava na China quando o PCC começou a perseguir o Falun Gong e testemunhou como o PCC inventou mentiras para difamar a prática. Na verdade, o regime não tinha coisas ruins a dizer sobre o Falun Gong – ele simplesmente recorreu a campanhas massivas de propaganda para efetivamente fazer lavagem cerebral na população todos os dias até a saída de Obul em 2003. Esse é um exemplo de como o PCC persegue pessoas inocentes, incluindo os praticantes do Falun Gong, os tibetanos e os Uigures. Ele disse que o regime ignorou as convenções internacionais de direitos humanos e comete genocídio.

Mehmet Obul, presidente da Associação Uigur da Austrália.

Obul espera que mais pessoas possam reconhecer a crueldade do PCC. Tendo vivido na China por 39 anos, disse que ele e outros chineses sabem como é o regime, suas políticas e sua agenda. “Ao se infiltrar em países ocidentais como a Austrália, o PCC não é apenas inimigo dos chineses, mas também traz desastres para o mundo inteiro. É por isso que as pessoas devem se unir para combater o regime.”

Grato ao Falun Gong

Andrew Wilson, ex-prefeito de Parramatta

Andrew Wilson, ex-prefeito de Parramatta, elogiou os praticantes do Falun Gong por compartilhar a prática com o público e aumentar a conscientização sobre seus esforços para rejeitar o PCC. “Que coisa maravilhosa para a China e que coisa maravilhosa para o mundo. Tenho muito respeito e carinho pelas pessoas que são capazes de fazer isso”, disse.

Ele afirma que os praticantes do Falun Gong são boas pessoas que seguem os princípios Verdade-Compaixão-Tolerância, seguindo um caminho guiado pelo divino. Wilson agradeceu pelo que estão fazendo pela comunidade.

Apoio de transeuntes

Os pedestres pararam para assistir à manifestação e conversaram com os praticantes para mais informações.

Muitas pessoas pararam para ver a manifestação, ouviram as informações e assinaram petições para apoiar o Falun Gong. Uma mulher ficou para ouvir os discursos do início ao fim. Ela disse que havia perdido a esperança na sociedade, mas depois de ouvir o que essas pessoas diziam, agora via um futuro promissor.

Foi a primeira vez que Marcus Abram ouviu falar do Falun Gong ou da extração forçada de órgãos na China. Ele disse que esperava mais cobertura da mídia sobre isso na Austrália. “Isso ajudaria o público em geral a saber o que está acontecendo. E também ajudaria os funcionários do governo a pressionar o PCC para parar a perseguição”, disse ele.

Dan Ruan disse que já ouviu falar sobre a extração forçada de órgãos do PCC no passado. “Esse é um crime hediondo – ninguém deveria ser morto assim.” Ele não conseguia entender por que um grupo pacífico como esse é suprimido. “Em particular, a liberdade de crença deve ser respeitada. É uma barbaridade que o PCC cometa tal crime. Devemos chamar atenção visando parar a atrocidade na China.”

Impressionado com a prática pacífica e os exercícios suaves, Ruan disse que tentará praticar o Falun Gong. “Afinal, os princípios Verdade-Compaixão-Tolerância são algo que todos nós devemos buscar”, disse ele.

Contexto: O que é Falun Dafa?

O Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong) foi apresentado ao público pela primeira vez pelo Sr. Li Hongzhi em Changchun, na China, em 1992. A disciplina espiritual é agora praticada em mais de 100 países e regiões do mundo. Milhões de pessoas experimentaram saúde e bem-estar elevados ao praticarem os ensinamentos, baseados nos princípios Verdade, Compaixão e Tolerância, e aprenderem os cinco exercícios suaves.

Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), percebeu a crescente popularidade da disciplina espiritual como uma ameaça à ideologia ateísta do PCC e, em 20 de julho de 1999, emitiu uma ordem para proibir a prática.

O Minghui.org confirmou a morte de milhares de praticantes devido à perseguição nos últimos 22 anos, embora devido à dificuldade de obter informações da China, acredita-se que o número real seja muito maior. Muitos outros foram presos e torturados por causa de sua fé.

Há evidências concretas de que o PCC sanciona a extração de órgãos de praticantes detidos, que são assassinados para abastecer a indústria de transplante de órgãos.