(Minghui.org) Passei por muitos altos e baixos no meu casamento e na vida familiar, o que me traumatizou mental e fisicamente. Tornei-me pessimista e frustrada e perdi a confiança na vida. Mas, eu tive a sorte de aprender Falun Dafa. Isso me fez entender que tudo o que a vida colocou meu caminho foi resultado do princípio cármico da causa e efeito. Agora estou ciente de que a única maneira de voltar ao meu verdadeiro ser é cultivar no Dafa.
Olhando para trás para os meus 13 anos de cultivo, sou grata pela compaixão do Mestre Li Hongzhi. Isso me ajudou a encontrar o caminho para o céu no meio da confusão deste mundo.
1. Lutando através de tribulações
O meu ex-marido, Fong (pseudônimo), teve um caso extraconjugal, por isso divorciei-me dele em 2007. Cuidei do nosso filho após o divórcio. O meu filho tinha seis anos e tinha apenas começado o estudar. Eu o levava e buscava na escola todos os dias e ajudava com os seus trabalhos de casa, à noite. O meu local de trabalho ficava longe de casa e muitas vezes fazia horas extras.
Eu levantava-me cedo para cozinhar e fazer o trabalho doméstico. Após deixar o meu filho na escola, pegava o ônibus para o trabalho. Após a viagem de ônibus, eram necessários 15 minutos de caminhada. Corria para evitar chegar atrasada. Eu estava exausta e muitas vezes sentia-me tonta. Eu era mau-humorada e irritada por causa da minha vida infeliz, em casa e no trabalho.
O meu filho costumava ter resfriados, tosses e febre, então ir ao médico e tomar medicação era comum para ele. Eu ficava doente com frequência e tomava muitos medicamentos. Tive um resfriado forte e febre uma vez e fiquei acamada por três dias, então o meu filho e eu mal comemos. Eu estava completamente exausta. Deitada na cama à noite, pensei que poderia morrer de exaustão e não acordar na manhã seguinte. Eu morava longe de minha cidade natal e não tinha parentes por perto. Ninguém podia sentir minha dor ou me ouvir chorar. O meu cabelo estava ficando grisalho, embora eu tivesse apenas 30 anos.
2. Falun Dafa abriu o meu coração
Tive a sorte de encontrar o Falun Dafa em 2008. Chorei quando li Zhuan Falun pela primeira vez. Eu não sabia porque chorava. Eu não entendia muito bem os princípios do Fa e muitas coisas no Zhuan Falun, mas só queria ler porque sentia o meu coração se abrindo e brilhando. Foi um sentimento que nenhum outro livro, pessoa ou mesmo os meus pais puderam me dar.
A vida ficou difícil depois do divórcio. Sempre que eu passava por momentos desafiadores, o meu coração ficava calmo e em paz assim que eu lia o Zhuan Falun. Às vezes, eu casualmente abria uma página do livro e a primeira coisa que eu lia resolvia os meus conflitos internos. O princípio do Fa alcançou imediatamente a parte mais profunda de minha alma e diminuiu o ódio e o ressentimento que eu sentia.
Mestre disse,
"Por outro lado, há os que dizem: “Vir à sociedade das pessoas comuns é como me hospedar em um hotel: é para ficar só uns dias e ir embora o quanto antes”. Entretanto, alguns estão apegados a este lugar; eles se esqueceram de seus próprios lares. (Nona Aula, Zhuan Falun)
Eu entendi o verdadeiro propósito de estar aqui e que originalmente eu vim do céu. Eu estava em uma situação precária, à beira de um abismo. Foi o Dafa que me salvou e me deu esperança, coragem e desejo de viver.
O Mestre disse,
“Quando uma pessoa obtém o Fa, sua família inteira será beneficiada.” (Ensinando o Fa e respondendo perguntas em Jinan, Zhuan Falun Fajie)
3. Abandonando o ressentimento
A situação financeira de Fong piorou após nosso divórcio. A sua empresa faliu e ele perdeu o emprego. A mulher com quem ele teve um caso o deixou. Ele frequentemente pedia dinheiro emprestado para mim, ele me fez transferir dinheiro para o seu cartão do banco e prometeu me reembolsar. Ou então ele levava o nosso filho para brincar e depois pedia dinheiro, usando a desculpa de não ter dinheiro para trazê-lo de volta.
Eu emprestei o dinheiro a ele, mas ele nunca me pagou, então parei de dar dinheiro a ele e de atender os seus telefonemas. Ele então mandou-me uma mensagem com ameaças e insultos, e até apareceu na minha casa para discutir, assustando a mim e ao meu filho. Eu me sentia angustiada e o desprezava e odiava. Quando conversei com uma praticante sobre isso, ela disse: “Abandone o seu ressentimento e o Mestre a ajudará. Ele não poderá ajudá-la a menos que você deixe isto de lado."
“Mas como posso deixar isto de lado? E como posso abandonar o ressentimento? ” Eu pensei.
Um dia, recebi uma mensagem de Fong quando estava prestes a meditar. Ele me insultou e queria ir ao meu trabalho. Meu coração doía e chorei imaginando quando minhas dificuldades terminariam. Lembrei-me então de “abandonar”, como a praticante havia sugerido, e não respondi a sua mensagem.
Limpei as minhas lágrimas e comecei a meditar. Mas não conseguia me acalmar. Raiva e ressentimento agitavam meu coração, e tão doloroso que senti dor física em meu coração. Não descruzei as pernas após 40 minutos porque o meu coração estava doendo mais do que minhas pernas. Estava doendo de tanta tristeza.
O Mestre disse,
“No cultivo, quando você está lidando com conflitos específicos ou quando os outros o tratam mal, pode ser devido a dois tipos de situação: uma é que possivelmente você tratou mal essa pessoa em uma vida anterior. No entanto, você acha injusto: “Como essa pessoa pôde me tratar assim?”. Por que você a tratou daquela forma no passado? Você argumenta que naquela época você não sabia disso ou que esta vida não tem nada a ver com aquela outra vida, mas não é assim que funciona.”
“É porque, enquanto você está praticando qigong, o seu carma está se transformando; quem não perde não ganha, e o que você perde são coisas ruins; você tem de pagar.”
“O carma estava ali e ela estava ajudando você a removê-lo, mas você não permitiu isso e começou a brigar com ela, e assim, o seu carma não pôde ser eliminado.” (Quarta Aula, Zhuan Falun)
Quando eu aprendi os cinco exercícios pela primeira vez, senti um forte campo de energia percorrendo o meu corpo. Mas, eu só conseguia meditar por 40 minutos. Eu não consegui quebrar esse limite por muito tempo.
Continuei recitando o Fa e gradualmente me acalmei. Superei a marca de 40 minutos e sentei-me em meditação por uma hora! Fong estava ajudando em meu cultivo? Nesse caso, achei que deveria agradecê-lo. Eu me senti aliviada e o meu coração deixou de doer.
Pouco depois, vi alguém familiar na rua. Depois de ele passar por mim, percebi que era Fong! Eu nem reconheci a pessoa que eu odiava. Ele desaparecue da minha mente quando eu já não o odiava mais. Eu comecei a rir e entendi o que o Mestre disse,
“Então, você ganha de quatro formas de uma só vez.” (Quarta Aula, Zhuan Falun)
Eventualmente, Fong desistiu de me incomodar e começou procurar um trabalho. Quando o nosso filho entrou para o ensino fundamental, ele pagou parte das mensalidades. Depois de abandonar o ódio, o Mestre tirou as substâncias nocivas de mim e me ajudou a resolver as dificuldades da vida.
4. Despertar as pessoas é minha responsabilidade
Após o meu filho ir para o ensino médio e começar a viver no campus, tive mais tempo para ler os livros e as palestras do Mestre.
O Mestre disse,
“O casamento entre um homem e uma mulher é algo determinado pelos Deuses, incluindo a forma de existência e a forma de viver da humanidade.” (Ensino do Fa na Conferência do Fa de Nova York de 2016)
“O discípulo do DaFa deve cultivar dentro do Fa e fazer bem as três coisas de um discípulo do DaFa. Só assim você poderá trilhar esse caminho retamente e limpar seus apegos.” (Ensino do Fa na Conferência Internacional de 2012 na capital dos EUA)
As palavras do Mestre tocaram-me profundamente, e pensei no meu casamento. Embora Fong tenha cometido um erro, ele não queria o divórcio, mas eu insisti em divorciar.-me. Isso significava que eu tinha violado um acordo divino? Eu me senti perdida.
Fong e eu devemos ter uma relação predestinada para termos nos tornado marido e mulher nesta vida. Talvez ele devesse aprender o Dafa por meio do nosso casamento. Não seria culpa minha se ele não pudesse aprender sobre o Dafa por causa do divórcio? Fiquei ansiosa pensando nisso.
Ele passou por momentos difíceis desde o divórcio, pois não tinha família, emprego e renda estáveis. Era minha responsabilidade encontrá-lo e informá-lo sobre o Dafa.
Embora eu soubesse o que tinha que fazer, ainda achava difícil. O ressentimento que eu costumava ter continuava me incomodando. Fong não estava por perto quando o bebê nasceu; ele estava tendo um caso e raramente ficava em casa. Passaram-se 10 anos desde o divórcio e cuidei do nosso filho, então não queria vê-lo. Eu também tinha dúvidas, não sabia o que ele pensava da minha prática do Dafa. Utilizaria isso como um motivo para assediar-me no trabalho? Não ousei vê-lo.
O Mestre disse,
“Tenha um coração cada vez maior, a ponto de poder perdoar tudo e a todos em seu cultivo pessoal, inclusive, perdoar seus inimigos.” (Ensino do Fa na Conferência do Fa da Austrália)
O Mestre ensinou-nos a colocar os outros em primeiro lugar e me senti envergonhada por não fazer isso. Fiquei presa ao dilema por mais de um ano. Eu não fiz bem e decepcionei o Mestre. Muitas vezes ajoelhei-me e chorei à frente da foto do Mestre.
Durante esse ano, Fong estava mais envolvido na vida do nosso filho. Ele trouxe coisas para ele e falou sobre como prepará-lo para o vestibular. Eu sabia que era uma oportunidade de contar a ele sobre o Dafa, mas eu ainda tinha algum ódio, então deixei a oportunidade escapar.
Um dia antes do exame, Fong queria trazer comida para nosso filho. Fui até a casa de Fong e peguei a comida, já que nosso filho estava estudando em casa. Achei que era hora de contar a Fong sobre o Dafa.
Expliquei as coisas maliciosas que o Partido Comunista Chinês (PCC) tinha feito ao país e ao povo, e Fong concordou. Falei então sobre a cultura tradicional chinesa e que as pessoas deveriam acreditar na existência de seres divinos, e ele também concordou. Quando perguntei se ele queria renunciar ao PCC, ele respondeu: "Sim, eu quero!"
Ele disse que queria ter uma crença e eu sugeri que praticasse o Falun Dafa. Contei-lhe sobre a prática e como beneficiei-me dela. Ele ouviu com atenção e agradeceu-me por cuidar do nosso filho ao longo dos anos. Eu dei-lhe uma lembrança com informações sobre o Dafa e alguns folhetos. Eu o ensinei a recitar: “Falun Dafa é bom. Verdade-Compaixão-Tolerância são boas. ” Ele repetiu depois de mim e cuidadosamente guardou as coisas que eu dei a ele.
Cheguei em casa e me senti como se tivesse acabado de ter um sonho. Tudo correu bem, como se tivéssemos esperado anos por este dia. O Mestre tinha feito os arranjos e estava à espera que eu fizesse isto. Graças à ajuda benevolente do Mestre, fui capaz de abandonar o egoísmo, explicar as coisas a Fong e melhorar o meu xinxing.
5. Compartilhando sobre o Dafa
O nosso filho começou a faculdade em agosto de 2019. Fong quis dar uma carona para ele e me convidou para ir com ele. Eu levei uma cópia do Zhuan Falun e um reprodutor de vídeo com informações do Dafa.
Depois que o nosso filho se sentou, eu coloquei o vídeo: “Um livro maravilhoso que transformou milhões” e “A história de um acadêmico de Harvard”. Fong disse que queria ler o Zhuan Falun depois de assistir aos vídeos.
Ele leu o livro três vezes, entendeu muitas coisas e não xingou mais quando estava descontente com os outros. Eu compartilhei com ele a minha experiência de cultivo e incentivei-o a ler o livro com frequência. Expliquei que não falaríamos sobre outra coisa senão as nossas experiências de cultivo, e ele concordou.
Mais tarde, eu compartilhei sobre o Dafa com a mãe dele. Ela percebeu que eu estava alegre e saudável, completamente diferente de antes, criei meu filho sozinha e não reclamei ou pedi ajuda, e o meu filho estava estudando em uma boa faculdade. Ela acreditava que o Dafa era bom, renunciou ao PCC e ajudou o seu já falecido marido a renunciar. Além disso, ela queria aprender a prática e ler Zhuan Falun.
6. Contando aos parentes sobre o Dafa
Fong levou o nosso filho para sua cidade natal no Ano Novo Chinês em janeiro de 2021 e visitou a sua tia e o seu tio. Pedi que ele levasse o reprodutor de vídeo e as informações do Dafa. Quando voltou da viagem, disse que o seu tio teve medo de assistir aos vídeos. Eles moravam longe, perto da fronteira sudoeste e Fong só voltava a cada poucos anos. Foi uma pena eles não assistirem os vídeos, e eu não sabia quando Fong nos iria visitá-los novamente.
Eu olhei para dentro e percebi que embora Fong tivesse lido os livros do Dafa, ele não estava claro sobre o significado de esclarecer a verdade. Mais importante, eu não consegui enviar pensamentos retos para o tio de Fong para limpar os elementos maus que o bloqueavam. Eu me senti mal por perder a chance de despertá-los. Se eu não tivesse me divorciado de Fong, a sua família seria minha família e eu tinha a responsabilidade de informá-los sobre o Dafa.
O Mestre deve ter percebido o meu desejo e arranjou uma viagem de negócios para a cidade natal de Fong. Eu disse a ele que eu queria visitar o seu tio e ele me explicou como chegar lá. Depois de ver como o Dafa me mudou, o seu tio e a sua tia perceberam que o Dafa é uma boa prática e os dois renunciaram ao Partido.
7. Shen Yun inspira Fong e sua mãe
Nosso filho estava voltando as aulas em fevereiro, e Fong planejava deixá-lo e visitar um amigo no caminho. O filho do amigo estava estudando para um doutorado e Fong queria que nosso filho falasse com ele. Fong me pediu para ir, mas eu tinha que fazer o trabalho do Dafa. Eu também queria ficar em casa para assistir o show do Shen Yun porque eu tinha perdido durante o Ano Novo Chinês.
Mais tarde mudei de ideia e pensei que talvez devesse conversar com o seu amigo sobre o Dafa. Eu não consegui me decidir por dias, então o Mestre lembrou-me um dia enquanto eu estava meditando. Eu ouvi em minha mente: “Você pode assistir ao Shen Yun outro dia”. Então Fong, sua mãe, o nosso filho e eu fomos juntos. Eu levei o meu notebook e pensei em assistir o Shen Yun nele.
No nosso caminho para lá, enviei pensamentos retos para o amigo e a sua família. Nós dirigimos durante o dia todo e não os vimos até a noite. Fong passou a noite toda conversando com a família, então eu não tive a chance de falar com eles. O amigo teve outro compromisso no dia seguinte, então fomos de carro até a faculdade do nosso filho.
A faculdade estava localizada em uma cidade turística, então Fong levou a sua mãe para passear. Na segunda noite eu os convidei para assistir o Shen Yun comigo. Por volta das oito horas da noite, verifiquei se a conexão com a Internet estava boa e se o notebook estava funcionando. Pedi ajuda ao Mestre e enviei pensamentos retos para limpar o campo ao nosso redor.
Fong e sua mãe olharam para a tela atentamente e ficaram fascinados com o espetáculo. A tela do computador era pequena, então fiquei atrás deles. Embora eu não pudesse ver com clareza, fiquei comovida pela atenção deles e meus olhos se encheram de lágrimas.
Como eu poderia não dar o meu melhor quando o Mestre estava oferecendo salvação a todos os seres ?! Eles foram predestinados a aprender o Dafa e a assistir ao Shen Yun, durante tempos como estes. Eu me senti culpada por ser egoísta. Os meus medos e dilemas eram tão insignificantes em comparação a eles aprenderem sobre o Dafa!
Fong e a sua mãe mudaram depois de assistir ao Shen Yun. Eles ficaram com uma melhor compreensão do Dafa e da missão dos praticantes de despertar as pessoas. No dia seguinte, a caminho de casa, sugeri dar uma passada na casa de um amigo para falar sobre o Dafa. Fong e sua mãe concordaram. Eles ajudaram-me a esclarecer a verdade à família, e os três renunciaram ao PCC.
No nosso caminho para casa, Fong quis passar na casa de outro amigo para podermos falar com eles sobre o Dafa e a perseguição.
Lembrei-me da primeira música do Shen Yun, “Não Falhem”. As duas últimas frases são: “Não falhe, pois você precisa salvar os seres no seu mundo celestial”. Neste mundo degenerado, o Mestre mostrou-nos os princípios do cosmos, reduziu nosso carma, nos purificou e conduziu-nos no caminho para a nossa verdadeiro casa.
Estamos em uma junção onde o velho universo está em transição para o novo universo, e devo aproveitar o momento para cultivar diligentemente e ajudar o Mestre na retificação do Fa. Não vou decepcionar o Mestre e não vou falhar.
Obrigada Mestre!
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