(Minghui.org) Há cinco anos, comecei a praticar o Falun Dafa. Quando li os ensinamentos, notei que o Mestre Li, o fundador da prática, sempre enfatizou o estudo dos ensinamentos do Fa. Se eu tivesse dúvidas, os outros praticantes me aconselhavam a estudar mais. Todos os dias eu lia pelo menos uma aula do Zhuan Falun, lia outras conferências do Mestre e praticava os cinco exercícios.
Durante três anos não vi nenhuma mudança em mim e me perguntei o porquê. Foi porque ficava sonolenta ao meditar ou porque não conseguia me concentrar ao ler os ensinamentos? Comecei a me questionar se eu era uma genuína cultivadora. Achei que não devia estar cumprindo às exigências do Mestre.
Estudando verdadeiramente o Fa
Tive a sorte de encontrar um grupo de estudo do Fa perto da minha casa, começamos a nos concentrar em como poderíamos estudar melhor.
Logo no início do Zhuan Falun está o título: Guiando genuinamente pessoas para níveis altos (Primeira Aula – Zhuan Falun).
A palavra "genuíno" ou "verdadeiro" é repetida muitas vezes, especialmente na primeira palestra do livro.
O Mestre disse:
"Quem está sentado aqui veio para aprender o Dafa, por isso, você deve se considerar como um verdadeiro praticante e abandonar seus apegos" (Primeira Aula, Zhuan Falun).
"Para praticar verdadeiramente o cultivo, você deve cultivar sua mente" (Primeira Aula, Zhuan Falun).
"Porque você quer cultivar, podemos lhe abrir a porta mais conveniente e fazer todas essas coisas para você, porém, só as fazemos para verdadeiros cultivadores. Claro, há alguns que não têm a intenção de cultivar ou que até agora não têm clareza sobre isso; não podemos cuidar deles, só cuidamos dos que são verdadeiros cultivadores". (Terceira aula, Zhuan Falun).
Olhei para dentro. Eu era uma genuína praticante? Sentia como se ainda estivesse incompleta, então me tornei mais rigorosa comigo mesma. Ao estudar o Fa, eu me concentrava em cada palavra. Tentei eliminar todos os meus pensamentos não retos. Se um pensamento não reto surgisse, eu lembrava: "Sua principal consciência deveria dominar, você está estudando o Fa". Novamente, eu lia, as partes já estudadas. Às vezes, eu tinha que ler várias vezes por causa da forte interferência desses muitos pensamentos. Após ter compreendido o propósito de estudar o Fa, gradualmente, esta interferência começou a desaparecer.
Depois de ouvir as experiências de cultivo de outro praticante, comecei a enviar pensamentos retos por 15 minutos para eliminar os fatores negativos e os pensamentos não retos em meu campo dimensional. Também comecei a ter novos entendimentos e esclarecimentos ao ler o Zhuan Falun. Às vezes, eu sentia que meus pensamentos se uniam com o Fa. Eu me sentia diferente quando entendia os significados mais profundos das palestras do Mestre. Eu gostava de estudar o Fa e não estudava mais como se estivesse apenas completando uma tarefa.
Praticando os exercícios
O Mestre disse:
"Quem tem muita virtude pode ter boa qualidade-de-iluminação e superar dificuldades – pode suportar fadiga física e forjar a vontade. E ainda que sofra mais fisicamente do que mentalmente, seu gong crescerá. Porém, não é assim para quem tem muita matéria preta, porque ele terá que passar primeiro por um processo para transformar a matéria preta em matéria branca, o qual também é extremamente sofrido". (Quarta aula, Zhuan Falun).
O que Mestre quis dizer com "extremamente sofrido"? Será que eu poderia seguir os padrões dele para sofrer e persistir? Felizmente, fui capaz de persistir durante este processo. No passado, eu não pude seguir as instruções do Mestre. Depois de me corrigir, comecei a me concentrar em ouvir as instruções dele. Pensando em como, anteriormente, eu praticava os exercícios, percebi que isso era um reflexo de eu não respeitar o Mestre. Como a energia fluía para as palmas das minhas mãos durante o segundo exercício, elas ficavam muito quentes. Meu corpo parecia estar ficando maior à medida que eu praticava o terceiro exercício e, inteiramente, meu corpo parecia quente, como se a energia estivesse emitindo para fora da ponta dos meus dedos. Em me sentia confortável e tinha menos pensamentos não retos.
Ao meditar, eu pensei em uma das aulas do Mestre:
"Tomemos um caso específico como exemplo; vejamos como essa pessoa cultiva. A meditação sentada requer manter as pernas cruzadas por longo tempo e isso faz com que as pernas fiquem bastante doloridas e dormentes. Conforme o tempo vai passando, o desconforto começa a aumentar e isso faz a inquietação aumentar fortemente. Suportar a dor física e forjar a vontade geram desconforto físico e mental. Algumas pessoas, temendo a dor causada pelas pernas cruzadas, descruzam-nas e não querem continuar. Outras só suportam manter as pernas cruzadas por um pouco mais de tempo e então desistem. Uma vez que a pessoa descruza as pernas, a prática resulta em vão" (Quarta aula, Zhuan Falun).
"Quanto mais tempo as pernas ficarem cruzadas, melhor; depende da resistência de cada um. Quanto mais tempo você medita, mais intenso é o exercício e mais rapidamente o gong se desenvolve. Ao praticar esse exercício (sem nenhuma intenção e sem pensar em nada), aos poucos, a mente vai se acalmando e, desse estado de calma inicial, progride gradualmente para um profundo estado de quietude (ding). No entanto, sua consciência-principal deve estar consciente de que é você que está praticando." (V. Fortalecendo Poderes Divinos (Shentong Jiachi Fa, Falun Gong).
Ao ler isso, comecei a meditar por mais tempo. Também passei por uma "transformação de carma", com as dores nas pernas cada vez mais intensas. Senti que o carma estava sendo eliminado pouco a pouco e, depois disso, meu corpo ficou mais confortável.
Levou vários meses para que o Mestre eliminasse meu carma enquanto meditava. Às vezes, a dor só começava a ocorrer após 90 minutos do exercício de meditação. Eu não me preocupava com o tempo que eu meditava. Se tivesse tempo durante o dia, meditaria por duas horas, mas se ele fosse escasso, meditaria por 90 minutos.
Melhorando o meu xinxing
Parecia que, assim que saia de casa, encontrava conflitos, com minha família, outros praticantes, ou colegas de trabalho. Ficava perturbado e me aborrecia. Muitos dos meus apegos vieram à tona.
Devido à pandemia, minha família e eu tivemos que ficar em casa. Havia muitas tarefas domésticas para fazer e eu também tinha que ajudar minha filha com os estudos. Eu não tinha muito tempo para estudar o Fa e isso me preocupava. Lidando com a pandemia, todos nós estávamos estressados. Meu marido e eu brigamos muitas vezes e eu sabia que isso acontecia porque eu não estava cultivando com diligência.
Após estudar, diligentemente, o Fa aprendi a me comportar melhor, de acordo com as exigências do Mestre. Eu não discutia mais com meu marido. Em vez disso, eu escutava enquanto ele falava e tentava olhar para o lado positivo. Aprendi a ser atenciosa com ele e olhar para dentro se tornou algo que fazia naturalmente. Tinha o prazer de pedir desculpas a ele e meu marido parou de ter picuinhas comigo. Ele me deixava priorizar o estudo do Fa e a prática dos exercícios. Às vezes, ele até limpava a cozinha, preparava as refeições e me lembrava que era hora de enviar pensamentos retos. Ele não ficava mais chateado quando me via lendo o Fa. Nossa família vive em harmonia e nos preocupamos uns com os outros do fundo do coração.
Há dois anos, minha filha começou a praticar. No passado, constantemente, ela estava em seu computador jogando videogames, mas depois que ela começou a praticar, se tornou mais obediente e até se desculpou pelos erros do passado.
Eu não fico mais irritada ou chateada quando faço as tarefas domésticas. Enquanto limpo a casa, recito "Falun Dafa é bom", ouço artigos dos praticantes na rádio Minghui recordando as palestras do Mestre na China, compartilhando suas experiências de cultivo ou contando como eles estão eliminando a cultura do Partido Comunista Chinês (PCC). Eu me sinto calma e purificada.
Eu também tive conflitos com outros praticantes. Eu discutia sobre quem estava certo. Então percebi que eu tinha um grande "ego". Aprendi a ser mais tolerante e não sentia mais que era tratada de forma injusta. Eu sabia que precisava considerar os outros e compensar o que estava faltando. Aprendi a aceitar as críticas de outros praticantes.
Sei que o Mestre está eliminando o carma e me ajudando a melhorar o meu cultivo e o meu xinxing. Eu ficaria chateada se eu não passasse bem em um teste e soubesse que o Mestre também ficaria chateado. Ao iluminar os novos princípios do Fa, sou grata ao Mestre por ter desbloqueado minha sabedoria.
Sinto-me muito afortunada por ter encontrado o Falun Dafa e não sei como retribuir ao Mestre a não ser tentando o meu melhor para aderir aos princípios do Fa. O Zhuan Falun não é simplesmente um livro que eu leio todos os dias, é um livro que me guia para níveis mais altos. Eu cometi muitos erros e tropecei no passado.
O Mestre disse:
“...vocês podem considerar o Fa como o Mestre (Expondo o Fa em Sidney).
Esta frase me lembrou que eu era uma cultivadora e precisava aderir às exigências do Mestre para ser uma verdadeira cultivadora, uma verdadeira discípula do Dafa, durante o período da retificação do Fa.
Estes são meus entendimentos da leitura da retificação do Fa. Por favor, aponte com compaixão qualquer coisa que não esteja de acordo com o Fa.
Obrigada, Mestre! Obrigada, colegas praticantes!
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Categoria: Autoaprimoramento