(Minghui.org) Já se passou quase um mês desde 20 de julho de 2021, mas esta data em particular tem atraído cada vez mais atenção.

Escrever "7.20" nos sites de busca chineses traz inúmeros resultados. Os dois principais itens são a recente inundação da cidade de Zhengzhou na província de Henan em 20 de julho de 2021 e a detecção da variante Delta do coronavírus no aeroporto de Nanjing, na província de Jiangsu, também em 20 de julho de 2021.

As inundações de 20 de julho na província de Henan já passaram, mas muitas pessoas continuam desaparecidas e o número exato de mortos não é claro. No entanto, em vez de investigarem a causa raiz das inundações desastrosas e evitarem que estas voltem a acontecer, os meios de comunicação social controlados pelo Partido Comunista Chinês (PCC) simplesmente minimizaram a gravidade das inundações. Em vez disso, muitas notícias estão repletas de elogios que exaltam as "realizações" do PCC em salvar o povo.

Após a primeira deteção da variante Delta no aeroporto de Nanjing, em 20 de julho, esta propagou-se rapidamente dentro e fora da província de Jiangsu. Foram identificados mais de 300 casos da variante Delta altamente contagiosa, com pelo menos 12 províncias em relatar casos diretamente ligados ao surto em Nanjing.

Será uma coincidência que esses dois incidentes tenham ocorrido no mesmo dia? Um olhar sobre a história pode dar-nos alguma perspectiva, pistas e lições a aprender.

Causa e efeito no contexto da história

A reverência pelo divino tem permeado os milhares de anos da civilização chinesa. Os antigos chineses acreditavam na harmonia entre o céu, a terra e a humanidade. Mais especificamente, quando as pessoas apreciavam a virtude, eram abençoadas com saúde e prosperidade. Quando ocorreram catástrofes, as pessoas examinavam a si mesmas para ver se haviam cometido atos ilícitos e faziam as correções necessárias.

Este entendimento de causa e efeito está bem documentado na história, desde os imperadores até aos funcionários locais. Quando ocorriam inundações, os imperadores consultavam frequentemente os seus funcionários para saberem se tinha havido injustiça ou se tinham sido cometidos erros graves. Por exemplo, no 8º ano do Período Zhenguan na Dinastia Tang, houve inundações frequentes na província de Shandong, bem como ao longo dos rios Yangtze e Huai. Quando o Imperador Taizong perguntou aos funcionários o porquê, o secretário imperial Yu Shinan respondeu: "A chuva tem continuado em Shandong durante muito tempo e isso pode ser causado por injustiça". Ele sugeriu que se reconsiderassem as políticas de detenção. "Esta poderia ser a vontade do céu", continuou ele, "contudo, os desastres não podem vencer a virtude e o foco nos valores morais pode eliminar os desastres". O Imperador Taizong atendeu a esse conselho. Ele enviou funcionários para aliviar a fome, investigar litígios impróprios e perdoar os infratores.

Os antigos imperadores sabiam que o seu poder vinha do divino. Quando se deparavam com catástrofes, refletiam frequentemente sobre si mesmos e pediam aos seus funcionários que fizessem o mesmo. No 9º ano do Período Yongle da Dinastia Ming, houve uma grande praga na província de Shaanxi. O Imperador Chengzu emitiu um "rescrito de penitência", reconhecendo sinceramente a sua própria culpa e tentando o seu melhor para aliviar os cidadãos dos efeitos da catástrofe. De fato, durante os primeiros e médios períodos da Dinastia Ming, as pessoas ajudavam-se mutuamente e os funcionários tinham elevados padrões morais. Isso está bem documentado nos livros de história.

Uma grande injustiça no século XXI

O PCC desafia os valores tradicionais e não pode tolerar cidadãos que defendem tais valores. Não podem tolerar especialmente aqueles que praticam o Falun Gong (também conhecido como Falun Dafa), uma prática da mente e do corpo baseada nos princípios Verdade, Compaixão e Tolerância. Hoje em dia, a perseguição ao Falun Gong permanece inalterada desde que começou há 22 anos, em 20 de julho de 1999.

De acordo com os relatórios do Minghui.org, pelo menos 667 praticantes de Falun Gong foram condenados nos primeiros 6 meses de 2021. As províncias com mais condenações são as seguintes: Henan (70), Liaoning (66), Heilongjiang (65), Jilin (56), Shandong (54), Guangdong (46), Sichuan (43), Hebei (31), cidade de Tianjin (23), Anhui (23), Hubei (21) e Jiangsu (20).

As cidades onde ocorreram a maioria destes casos são Nanyang (41), Changchun (32), Harbin (20), Dalian (20), Shenzhen (18), Daqing (15), Wuhan (14), Chengdu (13), Jiamusi (12), Yinchuan (12), Zhoukou (11), Shenyang (10) e Chifeng (10).

A província de Henan é uma das piores na perseguição ao Falun Gong

Os dados acima indicados indicam que a província de Henan liderou a lista de províncias em 2021 com 70 praticantes do Dafa condenados à prisão e 41 dos praticantes condenados na cidade de Nanyang, que lideraram a lista da cidade. De acordo com relatórios do Minghui, funcionários do Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos (CAPJ), da Agência 610 e de outras agências foram responsáveis pela condenação de praticantes a penas até 13 anos, com multas que chegaram a atingir 639.000 yuans. Em particular, o tribunal de Wancheng na cidade de Nanyang, condenou 27 praticantes, incluindo o Sr. Zhao Peiyuan que foi condenado a 13 anos com uma multa de 50.000 yuans.

Vários exemplos são descritos abaixo.

Ex-chefe do Gabinete da Indústria e do Comércio é condenado

O Sr. Wang Tiezhuang foi o antigo chefe do Gabinete da Indústria e do Comércio na cidade de Nanyang. Depois de começar a praticar o Falun Gong, seguiu os princípios Verdade, Compaixão e Tolerância em todas as áreas da sua vida. Tornou-se atencioso em relação aos outros e ajudou as pessoas a resolver os seus problemas, tornando-o uma rara exceção entre os funcionários do PCC que são geralmente corruptos.

Depois do Sr. Wang ter ido a Pequim para apelar ao Falun Gong em 2000, o Secretário do Partido da Cidade de Nanyang e o chefe da polícia tentaram forçá-lo a desistir da sua crença. Quando o Sr. Wang não cedeu, foi-lhe dado três anos de trabalhos forçados no Terceiro Campo de Trabalho da Província de Henan, onde foi torturado ao ser amarrado e humilhado. Porque ele gritou "Falun Dafa é bom" e apelou à justiça para os praticantes que tinham sido torturados até à morte, como o Sr. Li Jian, a sua pena foi prolongada por um ano.

Reencenação de tortura: Amarrado

O Sr. Wang foi novamente preso em março de 2020 e detido ilegalmente durante 18 meses. Foi recentemente condenado a um período de 7 anos com uma multa de 20.000 yuans.

Homem de 81 anos é sentenciado a mais de 9 anos

O Sr. Zheng Jiajin, de 81 anos, é um antigo engenheiro do Departamento de Túneis Ferroviários da cidade de Xinxiang da província de Henan. Ele costumava sofrer de icterícia severa. Depois de começar a praticar o Falun Gong, todas as suas doenças, incluindo a icterícia, foram curadas.

Em 23 de fevereiro de 2021, o Sr. Zheng foi condenado a 9 anos e 2 meses com uma multa de 10.000 yuans.

Empresário morre um mês depois da sua prisão

O Sr. Li Xianxi era um residente da cidade de Anyang, província de Henan. As pessoas que o conheciam disseram que era uma pessoa modesta que nunca hesitou em ajudar os outros. Dirigia uma loja de retalho para ganhar a vida. A polícia prendeu-o e deteve-o a 21 de maio de 2021. Em 13 de junho, a família do Sr. Li foi notificada de que ele tinha falecido na prisão no dia anterior.

Ex-professor preso, morreu durante a detenção

O Sr. Guo Baojun, um ex-professor, era um residente da cidade de Zhengzhou, província de Henan. Quando distribuía materiais informativos sobre o Falun Gong, em 10 de novembro de 2019, foi preso e mais tarde condenado a uma pena de dois anos. Em 14 de março de 2021, a sua família recebeu uma mensagem de texto do Terceiro Centro de Detenção de Zhengzhou, dizendo-lhes que o Sr. Guo tinha morrido.

Propaganda do ódio massivo em Nanjing

Ao longo dos últimos 22 anos de repressão, os praticantes do Falun Gong foram discriminados, presos, detidos, torturados e mortos. O público em geral tornou-se vítima da propaganda difamatória do PCC em grande escala.

Nanjing é um exemplo disso. Depois dos praticantes locais do Falun Gong terem apresentado queixas criminais em 2015 contra o ex-líder do PCC, Jiang Zemin, por ter lançado a perseguição ao Falun Gong, a chamada Associação Anti-Culto de Nanjing, só nesse ano enviou 30.000 mensagens de texto para denegrir a vaga de processos judiciais contra Jiang. Além disso, a mesma agência lançou 350 espetáculos e distribuiu mais de 200.000 cópias de material impresso para caluniar o Falun Gong.

A agência também produziu mais de 400 cartazes e faixas difamatórias, juntamente com mais de 60.000 artigos baratos, incluindo fichas de poquer, copos de papel, ventoinhas de papel, sacos, e guarda-chuvas que continham mensagens contra o Falun Gong. Muitas outras agências juntaram-se à campanha contra o Falun Gong, incluindo as dos campos da ciência, educação, religião, desporto e direito, assim como o Departamento de Propaganda e os comités residenciais locais. Muitas atividades difamatórias tiveram lugar em locais com muita gente, tais como estações de metro e praças públicas. Mesmo estudantes do ensino médio e do ensino básico foram forçados a participar.

A campanha de difamação envenenou o público e incitou ao ódio contra o Falun Gong, afastando as pessoas dos princípios Verdade, Compaixão e Tolerância.

Enquanto fabrica e divulga mentiras contra o Falun Gong, o PCC tem encoberto a sua brutal perseguição aos praticantes de Falun Gong.

Um lugar de trevas e mentiras

Apesar de numerosos acontecimentos, especialmente os que dizem respeito às inundações de Zhengzhou e ao surto de coronavírus de Nanjing, apareçam quando as pessoas escrevem "7.20" nos motores de busca chineses, não há uma única menção à perseguição ao Falun Gong que teve início em 20 de julho de 1999.

Ao pesquisar a versão chinesa do Minghui.org com a palavra-chave "7.20", surgem 41.267 resultados. Por trás de cada notícia estão histórias trágicas de praticantes do Falun Gong perseguidos por defenderem a sua fé e exporem a perseguição.

Ao longo destes últimos 22 anos, milhões de praticantes têm sido assediados, presos, detidos, torturados e mortos. A morte de mais de 4.000 praticantes está documentada no Minghui.org, decorrente da perseguição, mas devido à dificuldade em obter informações fora da China, é provável que o número seja muito superior.

Com a província de Henan a registrar a maioria das penas de prisão para os praticantes do Falun Gong, e a cidade de Nanjing a ser um dos piores locais para propaganda de ódio contra o Falun Gong, será que as recentes inundações e surtos de vírus que ocorreram nestes locais poderiam ser mais do que simples desastres naturais ou catástrofes provocadas pelo homem? Poderia haver razões mais profundas.

Esperamos sinceramente que todas as pessoas permaneçam saudáveis e seguras. Gostaríamos de lembrar a todos que o lado do regime vicioso do PCC apenas conduzirá uma pessoa por um caminho de ódio, brutalidade e perigo. Ao rejeitar o PCC e ao abraçar uma consciência pura, as pessoas encontrarão mais uma vez um caminho mais brilhante.