​Um chamado para despertarmos com uma das lições aprendidas com a morte de uma colega praticante (Parte 2 de 2)

(Minghui.org) (Continuação da Parte 1).

[Histórico: Após a morte súbita da Sra. Chen (pseudônimo), um colega praticante próximo a ela compartilha ideias sobre as deficiências que podem ter levado a esta tragédia, as quais o autor sente que são comuns entre os praticantes e, portanto, benéficas para compartilhar como uma advertência de compaixão.

Na Parte 1, o autor escreveu: "Como poderia uma praticante tão diligente falecer durante a retificação do Fa? Tentarei relatar as lições que aprendi com esta trágica perda. Acredito que também seja o desejo da Sra. Chen que elas sejam compartilhadas para que possam servir de ajuda para outros praticantes"].

Não considerar o próprio estado de cultivo ao esclarecer a verdade

Por um tempo, meu estado de cultivo era pobre, mas eu não era sensato e mesmo assim saía todos os dias para esclarecer a verdade sobre o Dafa. Desta forma, encontrei sérias interferências e meu estado de cultivo atingiu o fundo do poço. As velhas forças aproveitaram esta oportunidade, impuseram um grande obstáculo um atrás do outro e quase me destruíram. Aprendi minha lição com essa experiência e não estou mais apegado a sair para esclarecer a verdade todos os dias.

Percebi que precisamos ter pensamentos retos para salvar as pessoas. Portanto, quando meu estado de cultivo era pobre, priorizei e fortaleci meu estudo do Fa e pensamentos retos. Assim que melhorei, retomei o esclarecimento da verdade nas ruas com a Sra. Chen. No entanto, ela não entendia por que às vezes eu precisava tirar um tempo para me concentrar no estudo do Fa. Ela me disse algumas vezes: “Você deve sair e esclarecer a verdade todos os dias, independentemente do seu estado de cultivo. Contanto que você esclareça a verdade pessoalmente, seu estado de cultivo melhorará”.

Eu não dei ouvidos à Sra. Chen e fiz o que achei que era certo para mim. Eu saía dia sim, dia não, mas distribuía mais panfletos do que ela. As coisas sempre corriam bem, então, depois de terminar todos os meus panfletos, eu a ajudava. Acredito que era porque eu sempre dedicava um tempo para enviar os pensamentos retos antes de sair de casa.

Falha em lidar com um estado de cultivo pobre

Após ser libertada sob fiança, o estado de cultivo da Sra. Chen desmoronou. Mesmo com a polícia constantemente a assediando, ela não fortaleceu seu estudo do Fa nem seus pensamentos retos para eliminar o mal. Ela não conseguia olhar profundamente para dentro de si para encontrar seu apego fundamental e, ao invés vez disso, rapidamente retomou sua rotina de sair todos os dias para distribuir os panfletos. Isso já era bastante irracional por parte dela.

O esforço da Sra. Chen para esclarecer a verdade não era apenas para salvar os seres sencientes, mas por temer que ela ficasse para trás no esclarecimento da verdade e, consequentemente, no seu cultivo. Ela parecia estar esclarecendo a verdade por uma razão egoísta e esta brecha foi explorada pelas velhas forças.

Ela foi seguida até a casa de sua filha e forçada a pular pela janela quando a polícia cercou o apartamento.

Não estar de acordo com o estado das pessoas comuns

A Sra. Chen não mantinha um ambiente familiar, de trabalho e comunitário normal, e não interagia muito com os outros. Portanto, ela não teve muitas oportunidades para descobrir suas noções e seus apegos. Esta era uma grande limitação dela.

A família desta praticante costumava morar em um pequeno apartamento até que ela comprou uma outra unidade e se mudou para lá sozinha. Ela gostava do estilo de vida simples e tranquilo, mas seu marido e sua filha não entendiam porque ela queria se mudar para longe de sua família. Sua estranha atitude dificultou a abertura de espírito de sua família em relação ao Dafa. Seu marido acabou se mudando para o novo apartamento com ela.

Quando seu marido se aposentou, ele convenceu sua mãe idosa a viver com eles, para que pudesse cuidar melhor dela. A Sra. Chen não viu isto como uma oportunidade de cumprir com o estado das pessoas comuns e não a reconheceu como um grande ambiente de cultivo. Ela achou que a casa estava lotada demais e tentou descobrir uma maneira de se mudar.

A praticante Chen não interagia muito com as pessoas ao seu redor. Ela estudava o Fa e praticava os exercícios em casa, e saía apenas para distribuir os panfletos do Dafa. Após de fazer a distribuição, ela voltava direto para casa para estudar mais o Fa. Ela parecia muito diligente e gastava todo o seu tempo nas três coisas exigidas pelo Mestre, mas na verdade ela tinha ido ao extremo e não estava mais vivendo de acordo com o estado da sociedade comum.

Ao se mudar para seu novo apartamento, os simpáticos vizinhos a cumprimentaram, ela respondeu de forma amigável, mas não falou mais nada. Com o passar do tempo, os vizinhos deixaram de dizer "oi" e ela se tornou cada vez mais isolada. Quando sua casa foi saqueada, os vizinhos ficaram ainda mais distantes. Era cada vez mais difícil para ela se comunicar com os outros e se tornar parte da comunidade.

Compartilhei com ela minha opinião sobre este assunto, explicando que se ela estivesse trabalhando, seria compreensível ela não interagir muito com os outros, por causa da sua agenda ocupada. No entanto, se não estivesse trabalhando, ela deveria interagir e se relacionar com as pessoas ao seu redor. Através da sua bondade, as pessoas aprenderiam como os praticantes são boas pessoas e como o Dafa é maravilhoso. São os praticantes do Dafa que estão salvando as pessoas e não apenas os panfletos.

Creio que ela sabia que eu estava certo, mas teve dificuldade em mudar seus hábitos ou não levou isso muito a sério. Ela sentia que sua personalidade era assim e que era exatamente isso que ela era. Na verdade, ela não era assim. Talvez as velhas forças tivessem arranjado isso há muito tempo e tenha ficado difícil para ela reconhecer, já que desde jovem era assim. Ela achava que era seu jeito natural de ser e não considerava mudar isso.

Se a praticante Chen tivesse vivido de forma normal e esclarecido a verdade para as pessoas ao seu redor, elas realmente sentiriam que os praticantes do Dafa são pessoas maravilhosas. Ao compartilhar isso com seus amigos e familiares mais pessoas aprenderiam o que o Dafa realmente é, e como a prática é maravilhosa. O boca a boca é a maneira mais eficaz de divulgar a verdade.

Quando Mestre ensinou pessoalmente o Fa, o Dafa se espalhou apenas de boca em boca, em vez de anúncios na TV ou nos jornais. Agora, quando esclarecemos a verdade, devemos também usar o boca a boca como nosso principal canal. Gostaria de dar um exemplo, embora não tenha certeza de que seja um exemplo apropriado. Quando interagimos com as pessoas ao nosso redor de uma maneira socialmente normal, lhes mostramos como o Dafa é maravilhoso e por si só é a difusão da verdade sobre o Dafa. Contar apenas com panfletos para salvar pessoas é como contar apenas com propagandas e promoções para vender um produto.

Não estou dizendo que os panfletos não funcionam. Estou dizendo que não devemos colocar o carroça à frente dos cavalos e depender apenas da distribuição dos panfletos para salvar as pessoas. Validar o Fa e divulgar a verdade cara a cara em nossa vida cotidiana também é importante.

Alguns praticantes deixaram seus empregos e se mudaram de suas casas para viverem sozinhos para que pudessem passar todo o tempo estudando o Fa e distribuindo panfletos. Suas ações causaram mais efeitos negativos entre a família, amigos e pessoas ao redor. Não é que distribuir panfletos não seja bom, mas seu forte apego a ter um estilo de vida tranquilo e simples e querer organizar seu próprio caminho de cultivo não está alinhado com o Fa. Os fundamentos estão todos errados.

Alguns praticantes dizem: "Eu não interajo muito com as pessoas comuns porque não estou cultivando bem o suficiente. Eu não quero manchar a reputação do Dafa. É melhor eu me limitar a distribuir os panfletos". Mas a sociedade comum não é nosso ambiente de cultivo? Se não estivermos cultivando bem, é a hora de mergulharmos e cultivarmos no ambiente complexo das pessoas comuns. Se nos afastarmos das pessoas e dos conflitos, então como poderemos cultivar? Apenas estudando o Fa em casa?

Certa vez, ouvi falar de um grupo de pessoas comuns nos chamando de "doentes mentais". Eles comentaram pelas nossas costas e disseram: “Aqueles que praticam o Falun Gong não fazem nada. Eles não cuidam de suas famílias, não trabalham e tudo o que fazem é tentar nos fazer sair do Partido Comunista Chinês (PCC)”. Devido a essa percepção, eles se recusaram a deixar o Partido. Quando mais tarde encontraram um praticante do Dafa que trabalhava das nove às cinco, eles ficaram chocados: “Uau. Os praticantes do Falun Gong também trabalham como pessoas normais”? Esse praticante eventualmente ajudou o grupo a abandonar o Partido.

Na verdade, nosso objetivo é salvar pessoas, não distribuir panfletos. Para alguns praticantes, eles sentem que alcançarão melhor o objetivo do Dafa quanto mais panfletos distribuírem. Mas, mesmo que você cubra a cidade inteira com panfletos, isso não significa que você salvou todos nela. Muitas pessoas hoje em dia são difíceis de salvar e a nossa eficácia depende de onde ele ou ela guarda um mal-entendido. Temos que, estrategicamente, esclarecer a verdade aos poucos. Pode parecer ineficaz e que às vezes não estamos progredindo, mas as pessoas estão aprendendo lentamente a verdade sobre o Dafa e mudando de ideia sobre a prática. Somente quando fazemos isso com nossos corações podemos realmente salvar as pessoas.

Manter o apego fundamental

A praticante Chen obteve o Fa nos anos 90. Quando a perseguição foi lançada em 1999, ela cultivou sozinha por algum tempo. Ela não sabia nada sobre as novas palestras do Mestre publicadas durante aquele período até que em 2012, ela voltou ao nosso estudo do Fa local e ao trabalho de esclarecimento da verdade. Ela tinha fortes pensamentos retos e com isso media cada um de seus pensamentos e ações em relação ao Fa e verdadeiramente cultivava. Porém, seu cultivo de xinxing permaneceu nesse nível quando ela falhou em lidar com seu apego fundamental.

Nas primeiras vezes que a Sra. Chen foi presa, ela não ficou com medo porque isso não afetou seu apego fundamental. Enquanto passava por uma grande tribulação de carma de doença antes de sua prisão mais recente, ela me disse uma vez: “Agora sei que estou muito atrás de vocês [os praticantes locais] em termos de cultivo”. Acho que ela reconheceu que tinha apegos que precisavam ser abordados.

Nossos praticantes locais têm esclarecido a verdade desde o início da perseguição e passaram de amedrontados a perseverantes e racionais. É um processo de temperar a mente e cultivar o coração. Reconhecemos que ser corajoso e esclarecer a verdade simplesmente a partir de nossa fé no Mestre e no Fa não é suficiente. Precisamos continuar cultivando a nós mesmos e nos livrar completamente de todos os nossos apegos, para não sermos afetados independentemente da situação, então, somente a verdadeira natureza do nosso ser será elevada a um nível que está além do estado de um ser humano.

Durante o processo de nos cultivarmos verdadeiramente, superando inúmeras tribulações, caindo inúmeras vezes e voltando a nos levantar, fomos capazes de reconhecer nosso apego fundamental e de nos tornarmos mais maduros no esclarecimento da verdade. O cultivo não é um sprint. Muitas de nossas noções e apegos humanos são difíceis de reconhecer se não cultivamos solidamente em nossa vida cotidiana. Foi preciso cometer erros, ficar para trás, e voltar e recuperar o atraso. É difícil percorrer bem o caminho do cultivo, se dependemos apenas da nossa fé e paixão.

Foi por volta de 2007 quando identifiquei pela primeira vez o meu apego fundamental. Meu estado de cultivo na época era muito semelhante ao da praticante Sra. Chen. Quando um colega praticante me indicou que meu apego fundamental não havia sido removido, senti que algumas substâncias do meu próprio ser foram tocadas em um nível muito microscópico. Eu não sabia o que era, mas sabia que era muito teimoso.

De repente, meu cultivo se tornou muito difícil e era quase impossível permanecer diligente. Eu sentia que tinha que descer um grande penhasco e depois subir por cima de um cume. Eu sabia no fundo do meu coração que se eu quisesse me elevar a um nível mais alto eu precisaria superar esse obstáculo, mas uma vez que eu tentasse ultrapassá-lo, eu estaria enfrentando interferência e perigo em todos os momentos. Naquele momento, a fé que eu tinha no Fa e o senso de missão que eu tinha para salvar os seres sencientes do universo, venceu. Minha verdadeira natureza e meu verdadeiro eu decidiram encarar este apego fundamental.

Quanto mais difícil era manter o foco, mais eu me forçava a estudar e memorizar o Fa. Se eu adormecesse, eu espirrava água fria no meu rosto. Quando eu enviava pensamentos retos, minha mente estava cheia de todo tipo de pensamentos e eu não sentia que isso era eficaz. Entretanto, eu me obrigava a sentar ali por uma hora sem me mexer e enviava pensamentos retos por três horas a cada dia. Após cerca de dois meses, finalmente consegui acalmar minha mente e não me movimentar facilmente. Quando me sentava para enviar pensamentos retos, minha mente não era mais controlada pelo mal, eu me sentava com a mente calma, sem me mexer como uma montanha.

Há mais de dez anos, muitas vezes caí em um estado de desespero e achava que não havia esperança, mas me lembrava que não podia cair. Eu sou a esperança do ser senciente. Quando perdia completamente a confiança e me sentia sem esperança, dizia a mim mesmo: "Não preciso acreditar em mim mesmo, desde que tenha fé no Mestre e no Fa".

Muitas vezes eu pensava no que o Mestre dizia:

“Quanto mais sentem que não há esperança, talvez ela esteja justamente em frente aos seus olhos”. (Ensinando o Fa no Fahui de Nova York).

Ao descuidar do meu cultivo, perdi completamente o controle e fui impedido por meu próprio apego fundamental. As velhas forças me cercaram e me prenderam e eu simplesmente não conseguia me livrar da situação. Eu caí muitas vezes e cada vez que voltava ao meu caminho, eu simplesmente não podia acreditar nas coisas que havia feito.

Felizmente, o Mestre sempre esteve de olho em mim. O processo de cair e voltar a subir foi o processo de cultivo e de aperfeiçoamento de mim mesmo. Pouco a pouco, reconheci as noções humanas que havia acumulado em minhas vidas passadas e o apego fundamental que impede um ser de se libertar. Olhando para trás, acho que aquelas situações aparentemente terríveis em que me encontrava eram apenas um processo de amadurecimento. As velhas forças só estão aqui para nos ajudar a cultivar, elas não são nada. No entanto, encontramos um perigo real em nosso cultivo. Perdi a conta de quantas vezes chamei o Mestre para pedir ajuda e só depois passei pela tribulação. É um processo que me leva a reconhecer e a me livrar do meu apego fundamental.

Percebi o apego fundamental da Sra. Chen, mas quando tentei falar com ela sobre o assunto, ela não se importou com isso. Ao pressioná-la com mais força, ela se esquivou. Quando ela estava prestes a encontrar o perigo, o Mestre providenciou para que eu lhe dissesse para memorizar o Fa e enviar pensamentos retos por períodos mais longos de tempo. Mas bloqueada por seu apego fundamental, a Sra. Chen não podia ser persistente na memorização do Fa, e não conseguia acalmar sua mente quando enviava pensamentos retos. Quando sua mente não estava concentrada, ela simplesmente não conseguia olhar para dentro para se examinar e se cultivar.

Sem reconhecer seu apego fundamental e sua confusão mental, a praticante Chen saía para distribuir um grande número de panfletos do Dafa. Isso deixou uma brecha para as velhas forças explorarem a perseguição.

Usando a forma das pessoas comuns para resolver problemas do cultivo

A praticante Chen, várias vezes, já havia dito que se minha casa estivesse cercada pela polícia, eu poderia amarrar os lençóis da cama para fazer uma corda e escapar pulando pela janela. Ela me disse que eu poderia usar esse método em uma situação de emergência. Quando ela mencionou isso, eu não pensei muito sobre o assunto e apenas acenei com a cabeça e disse: "Eu sei". Somente após o acidente que lhe custou a vida é que despertei. Ela usou os modos das pessoas comuns tentando resolver a perseguição das velhas forças. Seu pensamento pode ter sido colocado em sua mente pelas velhas forças.

Atualmente, muitos apartamentos têm redes de segurança instaladas para evitar roubos. Porém, a polícia localizou a Sra. Chen na casa de sua filha, onde não havia rede de segurança. As velhas forças usaram o pensamento dela para causar sua morte. A praticante Chen percorreu o caminho traçado pelas velhas forças.

A praticante Chen já tinha mencionado isso para mim várias vezes e talvez tenha sido o Mestre quem a fez revelar seus planos para que eu pudesse lembrá-la de não usar as formas das pessoas comuns para negar a perseguição. Entretanto, eu também interferi e não me dei conta disso antes que fosse tarde demais.

Conclusão

Quando seu estado de cultivo estava pobre, a praticante Chen não dedicou tempo para fortalecer seu estudo do Fa e trabalhar para encontrar e eliminar seu apego fundamental. Em vez disso, ela não conseguiu resistir à tentação da internet e relaxou. As velhas forças usaram a eleição presidencial americana para atraí-la e ela passou menos tempo estudando o Fa. Chen, cada vez mais, falava sobre as coisas das pessoas comuns e estava se afastando muito do Fa.

Devido ao fato de que a praticante Chen não aceitou bem as críticas e não gostou quando os outros apontaram suas brechas, ela não levou a sério quando os colegas praticantes a lembraram de não ler ou assistir a essas notícias, e em vez disso se distanciou de todos.

Na verdade, antes, o Mestre havia arranjado uma oportunidade de trabalho para ela. Embora o salário não fosse alto, era um trabalho fácil com um cronograma flexível. A Sra. Chen poderia ter utilizado seu tempo livre para estudar o Fa. Com este trabalho, esta praticante poderia ter temperado seu próprio coração enquanto trabalhava e vivia entre as pessoas comuns, ter se cultivado solidamente e esclarecido a verdade para aqueles ao seu redor. Mas com pouca experiência em interagir com os outros e pouco interesse em melhorar, a praticante não queria enfrentar o ambiente complexo. Ela nunca se adaptou à sua função e sentia que o trabalho era uma perda de tempo, com isso acabou desistindo.

Após deixar o emprego, a Sra. Chen não se examinou a fundo e não encontrou seu apego fundamental. Ao invés disso, ela estava ansiosa para voltar à sua antiga rotina, pois em sua mente, distribuir um grande número de panfletos equivalia a ser diligente.

Nesta série de eventos organizados pelas velhas forças, a praticante Chen se colocou em uma situação muito perigosa. O mal explorou suas brechas e usou o pensamento que eles tinham plantado em sua cabeça para levá-la a fazer uma corda para sair pela janela. Como resultado, sua vida foi tirada pelas velhas forças.

O caso da praticante Chen é muito típico e muitos de seus problemas são generalizados. Eu quero escrever sobre esses problemas com mais detalhes e espero lembrar aos colegas praticantes, inclusive eu, de lembrar em todos os momentos que o cultivo é um assunto sério e nada no cultivo tem uma importância pequena.

Quando percebemos que algo não está certo, devemos imediatamente corrigi-lo. Quando os outros apontam nossas falhas, devemos levá-los a sério e nos examinarmos até encontrarmos a causa raiz do problema. Devemos também levar a sério os pensamentos retos, não nos distrairmos com as notícias das pessoas comuns e gastar mais tempo estudando o Fa. Devemos olhar para dentro o tempo todo e cultivar bem. Somente quando nos agarrarmos continuamente aos padrões elevados, formos rigorosos conosco mesmos e nos tratarmos verdadeiramente como cultivadores, poderemos trilhar bem o caminho do cultivo e salvar mais seres sencientes.