(Minghui.org) Os praticantes do Falun Dafa da área da grande Filadélfia realizaram atividades no Liberty Bell Center no Parque Histórico Nacional da Independência em 17 de abril de 2021, para comemorar um protesto histórico e pacífico. 22 anos atrás, em 25 de abril de 1999, mais de dez mil praticantes do Falun Dafa viajaram de todas as partes da China e se reuniram perto do complexo do governo central em Pequim. O objetivo da reunião era fazer um apelo ao regime para conceder status legal à prática não política e parar de assediar os praticantes do Dafa. Apesar do grande número de praticantes, foi um apelo pacífico e ordeiro. Ainda assim, o PCC (Partido Comunista Chinês) alegou que os praticantes estavam se rebelando contra o governo central e usou a reunião pacífica como pretexto para lançar a perseguição ao Falun Dafa. A perseguição brutal continua até hoje.
Praticantes da área da grande Filadélfia se reúnem no Liberty Bell Center no Parque Histórico Nacional da Independência para comemorar o protesto pacífico que ocorreu em Pequim, há 22 anos, em 25 de abril de 1999.
Um transeunte (frente à direita, em azul) aprende os exercícios.
Os praticantes explicam por que o regime comunista chinês persegue o Falun Dafa.
Os praticantes demonstraram os exercícios, realizaram uma manifestação, exibiram pôsteres com informações sobre o Falun Dafa e a perseguição e distribuíram folhetos aos visitantes do parque. Os praticantes informaram o público sobre a perseguição que ocorre ainda hoje na China e pediram às pessoas que assinassem uma petição pedindo o seu fim.
Vários praticantes que participaram do evento de 25 de abril em Pequim, há 22 anos, falaram sobre sua experiência.
O lado nobre e corajoso dos praticantes do Falun Gong
Huang Kui era um estudante da Universidade Tsinghua em Pequim quando o apelo de 25 de abril foi realizado. Ele se encontrou com um colega de classe na noite anterior e soube que a polícia em Tianjin havia espancado e prendido praticantes locais. “Fiquei chocado e decidi visitar a Administração Nacional de Apelos e Propostas Públicas no dia seguinte, porque Tianjin é um município sob o governo central."
“Antes de partir já estava preocupado, sabendo da natureza tirânica do regime e do horror do massacre de 4 de junho. Eu não tinha certeza se as autoridades iriam nos perseguir ou atirar em nós”, disse Huang. “Mas por um senso de responsabilidade, eu sabia que deveria me levantar e falar pelo Falun Dafa e pelos outros praticantes.”
"Huang tem memórias vívidas daquele dia. “Nosso ônibus chegou ao complexo Zhongnanhai [o complexo do governo central, que fica perto do escritório de Administração Nacional de Apelos e Propostas Públicas] na manhã de 25 de abril e muitos praticantes já estavam quietos nas ruas. Foi muito tranquilo. O dia inteiro transcorreu pacificamente sem violência ou gritos. Por volta das 21h, soubemos que os praticantes de Tianjin foram soltos, então saímos depois de limpar todo o lixo do chão."
“O protesto pacífico em 25 de abril empurrou o Falun Gong para o cenário mundial”, disse Huang. “Este foi o maior protesto pacífico depois que o regime chegou ao poder. Demonstrou a atitude nobre e a coragem dos praticantes e deu um exemplo de como as pessoas podem se comunicar pacificamente com um regime tirânico.”
Mostrando ao mundo que o Falun Dafa é bom
Wang Lanlan começou a praticar o Falun Gong em março de 1998, enquanto frequentava a Universidade Tsinghua. “Foi um momento maravilhoso. Estudávamos os ensinamentos e praticávamos os exercícios juntos no campus”, disse ela. Ela ouviu de outros praticantes em 24 de abril que eles planejavam ir para a Administração Nacional de Apelos no dia seguinte e ela decidiu ir com eles.
“No dia seguinte, fui de ônibus com um colega de classe e cheguei à Administração de Apelos por volta das 9 horas da manhã. Já havia muitos praticantes lá. Foi muito agradável e foi a primeira vez que vi tantos praticantes juntos. Todos ficaram quietos lá e esperavam pela decisão do governo.”
"Mais de 10 mil pessoas protestaram pacificamente do início ao fim do evento. É um milagre inacreditável na China, sob o domínio do regime comunista chinês! Isso mostrou à China e ao mundo como o Falun Dafa é maravilhoso e impressionou o mundo”, disse ela.
Uma combinação de justiça, bondade, fé e coragem
Gong Qinhua era um médico chinês que morava em Pequim. Toda a sua família participou do protesto naquele dia. “Foi um dia como qualquer outro; não poderia ser mais comum”, lembrou ele. “Eu não sabia que aquele dia seria tão historicamente significativo.”
“Mais de 10 mil praticantes se reuniram para falar em nome do Dafa. Eles estavam de fato dizendo ao mundo o que é o Falun Gong. Eles não protestaram por si próprios. Um praticante não se importaria se fosse difamado, porque isso não afetaria sua prática de forma alguma. Tantos praticantes vieram para dizer às pessoas do mundo que Verdade, Compaixão e Tolerância são bons e não devem ser perseguidos ou banidos. O protesto foi feito por praticantes que salvaguardam a prática e uma combinação de justiça, bondade, fé e coragem.”
Os praticantes não fizeram nada de errado
Ke Yi tinha apenas nove anos quando foi a Pequim em abril de 1999. “Foi um dia especial para mim”, disse ele. “Minha família morava bem longe e só chegou a Pequim em 26 de abril. A polícia nos levou a um pequeno beco. Fiquei apavorado e comecei a chorar. O momento de que sempre me lembraria foi quando um praticante segurou minha mão e disse: ‘Não fizemos nada de errado. Não chore, filho!' Agora sou um adulto. Depois de 22 anos de perseguição, sempre me lembro dessa frase. Não fiz nada de errado. Eu tenho seguido os princípios do Falun Dafa por toda a minha vida e quero dizer a todos que o Falun Dafa é bom.”
Praticantes de fora da China condenam a perseguição
Terri Morse pratica os exercícios.
Terri Morse é instrutora de voo. Ela havia praticado o Falun Dafa por apenas 3 meses quando o apelo ocorreu. “Mais de 10 mil praticantes protestaram em abril de 1999. 22 anos depois, hoje eles ainda estão pedindo para parar a perseguição. Os princípios que eles seguem, Veracidade, Compaixão, Tolerância, nunca serão tirados deles. Espero que todos possam se esforçar para entender sua crença. Assim que as pessoas souberem da perseguição, terão um senso de justiça. Acredito que a perseguição acabará em breve, pois a bondade vence.”
Santosh Krishnamurthy acredita que o apelo de 25 de abril mostra a coragem e o destemor dos praticantes.
Santosh Krishnamurthy é engenheiro de computação sênior da Índia. “O apelo mostrou a coragem dos praticantes depois que sua liberdade de crença foi retirada. Quando o regime chinês os proibiu de praticar, os praticantes continuaram a protestar pacificamente e a se comunicar com o governo. Isso significa sua coragem e destemor para salvaguardar a verdade e sua crença.”
O engenheiro de computação Alex Luchansky discursou na manifestação: “Estamos aqui diante do Sino da Liberdade, no local de nascimento da liberdade, o lugar mais importante da América. Na estela ao meu lado está gravada com a Primeira Emenda, que garante nossa liberdade de religião, expressão e imprensa. Nenhum governo ou instituição pode bani-las ou retirá-las."
“É simbólico. Desfrutamos da liberdade nos Estados Unidos e defendemos a liberdade aqui, mas, na China, os praticantes do Falun Gong estão proibidos de realizar a sua prática. Quero dizer que todos no mundo deveriam ter essa liberdade, não apenas nos Estados Unidos, mas também na China. O regime chinês deve respeitar a crença e os valores dados por Deus."
“Esperamos que a mensagem que transmitimos aqui hoje seja espalhada do Liberty Bell até a China.”
Apoio público ao Falun Dafa
As atividades dos praticantes chamaram a atenção de muitos visitantes. Vários assinaram a petição para apoiar o Falun Dafa e exigir o fim da perseguição.
Dustin Sellers, um engenheiro de software de Ohio, disse que esta foi a primeira vez que ouviu sobre o Falun Dafa. Ele pratica ioga e aprecia a atmosfera pacífica que sente enquanto os praticantes realizam os exercícios. “Qualquer perseguição é errada. É uma pena que ainda exista. Para piorar, o regime chinês bloqueia a divulgação de informações. As pessoas devem ser capazes de praticar livremente e ter o direito à liberdade de crença.”
Jonathan, um professor de Nova York, disse saber que o regime chinês perseguiu muitas minorias étnicas. “Fico triste quando ouço que o Falun Dafa é perseguido. Expor a perseguição é importante para detê-la. A comunidade internacional deve investigar e parar essa perseguição, especialmente a atrocidade da extração de órgãos de praticantes vivos encarcerados por defender sua fé.”
Jamie Yates, um funcionário dos correios da Virgínia, disse: “As pessoas na China são sequestradas e seus órgãos são roubados e vendidos a quem pode pagar. Isso é assustador porque, quando pode acontecer lá, pode acontecer em qualquer lugar.”
A filha de 16 anos de Jamie, Darcy Yates, disse que a perseguição foi horrível. “Não acho que o regime chinês deva perseguir as pessoas por causa do que elas acreditam. Pessoas são mortas apenas por meditar! Isso é insano e inacreditável.”
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