(Minghui.org) Em julho de 2015 fui preso junto com outros três praticantes e nossas casas foram saqueadas. Fomos presos porque tínhamos apresentado queixas contra Jiang Zemin (ex-chefe do PCC que iniciou a perseguição ao Falun Dafa).

Fomos libertados após 14 dias de detenção. Na manhã seguinte, dois policiais chegaram à minha porta fingindo ser corretores de imóveis. Eu fiquei desconfiado desde que soube que isso tinha acontecido com muitos outros praticantes.

Eles disseram que queriam que eu fosse à delegacia de polícia para pegar minhas coisas. Eu resisti, então mais dois policiais foram chamados. Pedi ajuda ao Mestre Li. Os quatro me levaram até o carro da polícia.

Continuei pedindo ajuda ao Mestre e comecei a enviar pensamentos retos. Também procurei por apegos dentro de mim.

Na delegacia, um policial perguntou: "Você escreveu a queixa contra Jiang Zemin para a Sra. Fulana de tal?? Eu fiquei calado. Ele perguntou novamente. Eu não respondi, mas continuei esclarecendo a verdade para eles.

Recebi a transcrição para assinar após o interrogatório. Eu sabia que a polícia costumava usar transcrições como evidência para perseguir os praticantes, então eu amassei como uma bola e joguei fora. Eles imprimiram mais duas cópias. Um oficial disse: “Você os jogou fora sem lê-los. Por que você não lê primeiro?!”

Eu rapidamente revi a transcrição. Na verdade, eles não mentiram, eram todas as minhas palavras. Peguei a caneta e escrevi “vazio” no espaço que sobrou para eu assinar. Também escrevi um grande “vazio” no espaço em branco da segunda página.

O Mestre nos disse há muito tempo:

Não importa a situação, não cooperem com as exigências, ordens e provocações do mal. Se todos fizerem isso, o ambiente mudará. (Os pensamentos retos dos discípulos do Dafa são poderosos, Essenciais para avanço adicional II).

O oficial ficou sem palavras e foi falar com o diretor. Pedi ajuda ao Mestre e continuei a enviar pensamentos retos.

Quando o oficial retornou, ele disse que me deixaria ir se eu simplesmente assinasse ao lado do "vazio". Eu disse: "Não!". Frustrado, ele disse: "Então vá embora!".

Saí da delegacia com orgulho e agradeci ao Mestre em meu coração.

Sinto que assinar "vazio" é melhor do que recusar-se a assinar, já que a polícia poderia preencher um espaço em branco. Entendo que os praticantes devem ter pensamentos retos e agir com retidão o tempo todo quando tratam com a polícia.