(Minghui.org) Ultimamente comecei a me perguntar se cumpri as minhas responsabilidades como praticante do Falun Dafa e se deixei de lado os meus apegos humanos. O universo está prestes a sofrer mudanças fundamentais e está na hora das pessoas fazerem uma escolha. Isto também se aplica a nós, praticantes, que temos de decidir qual o caminho seguir.

Tudo o que experimentamos está arranjado para nos ajudar a transcender a nossa humanidade. Cada problema que enfrentamos nos apresenta uma escolha. Ainda estamos agindo como pessoas comuns ou somos praticantes? De que perspectiva estamos cultivando, pensando e nos comportando?

O Mestre disse:

“Há mais de quatro mil pessoas aqui, mas se considerarmos quantos podem completar com êxito o cultivo ou quantos obterão o Tao no futuro, não sou otimista. Tudo depende de como vocês mesmos se cultivam". ("Explicando o Fa para os Assistentes do Falun Dafa em Changchun", 1994)

"No final, quantas pessoas serão capazes de superar isso, e quantas pessoas realmente serão capazes de alcançar o padrão para a Consumação de um discípulo do Dafa? Às vezes, eu realmente não sou otimista. A retificação do Fa será bem-sucedida; isso é certo. E certamente haverá discípulos do Dafa que alcançarão a Consumação. Mas quantos? Eu realmente não estou tão otimista no momento." (Ensino do Fa no Fahui de 2015 da Costa Oeste dos EUA)

Durante um recente teste de xinxing, o Mestre me apontou os padrões que um praticante tem de atingir e quais são as nossas missões.

Pouco antes do novo ano em 2020, um praticante me disse que eu não me cultivava e que tinha um forte apego a fazer as coisas. Também apontaram que eu tinha uma forte mentalidade da cultura do partido comunista chinês e que me colocava acima de outros praticantes. Isto me abalou e o meu coração ficou verdadeiramente comovido.

Estas questões tinham sido discutidas nas minhas experiências de compartilhamento de artigos durante anos, e eu tinha prestado atenção em me cultivar em relação a elas durante todos estes anos. Além disso, estava confiante de que tinha cultivado diligentemente. Mas, de acordo com os outros praticantes, a minha situação era exatamente o oposto.

Sempre que algo acontece, eu olho para dentro. Mas desta vez eu não estava disposto a me examinar. Senti sinceramente que tinha cultivado bem e sempre compartilhado as minhas experiências com os outros praticantes.

Mas pensando melhor, percebi que as velhas forças utilizavam o espectro do comunismo para perseguir os praticantes do nosso grupo de estudo do Fa. Tivemos separações entre nós. Muitos praticantes foram presos e perseguidos e alguns passaram por manifestações de grave eliminação do carma. Tínhamos praticado juntos durante mais de doze anos. Porque é que o nosso grupo de praticantes ainda se encontrava em tal estado? Tinhamos de nos tornar lúcidos!.

Enquanto continuava a olhar para fora, os meus pensamentos tornaram-se selvagens. Tinha pensamentos de inveja, ressentimentos, noções desviadas, carma de pensamento e cultura partidária. Não consegui dormir nessa noite. Na manhã seguinte, quando me olhei ao espelho, estava muito feio. Foi verdadeiramente como disse o Mestre,

"a aparência vem da mente". ("Ensino do Fa proferido na Reunião Epoch Times", 2009)

Enviei imediatamente pensamentos retos. Sou discípulo do Dafa no período da retificação do Fa. Vim para me assimilar ao Fa, validar o Fa e ajudar o Mestre a retificar o Fa e salvar os seres sencientes. Não aceitaria os arranjos das velhas forças. Lembrei-me que os pensamentos que tinha não eram da minha consciência principal e foram forçados sobre mim pelas velhas forças. Não os aceitei.

Imediatamente estas substâncias tornaram-se fracas. Vigiei os meus próprios pensamentos e dissipei os pensamentos que não estavam de acordo com o Fa. Continuei a reforçar os meus pensamentos retos. Logo minha mente tornou-se clara. Pude sentir uma camada de substâncias negras sendo removida. Percebi que tudo aconteceu por uma razão e foi uma coisa boa. Fiquei extremamente grato aos praticantes que apontaram os meus apegos. O Mestre estava de fato cuidando de mim e me ajudando.

Comecei a ler as palestras do Mestre. A primeira foi "O que é um Discípulo do Dafa". Ganhei novos conhecimentos depois de a ter estudado novamente. Pude sentir que o Mestre estava comigo. O Mestre me explicou sobre o que era um discípulo do Dafa, os padrões que os discípulos do Dafa têm de alcançar e quais são as nossas missões. O Mestre estava despertando minha natureza como discípulo do Dafa.

Percebi o que o parágrafo seguinte realmente significava. O Mestre disse:

"O ponto-chave é se pode completar essa missão ou não, o objetivo não é atingir sua Perfeição, essa virtude poderosa já foi estabelecida no passado, por isso vocês são dignos de serem discípulos do DaFa". ("Ensino do Fa proferido no Fahui de Nova York de 2010")

O Mestre me deixoucompreender que a diferença entre os discípulos do Dafa e os cultivadores do passado era que a nossa base de cultivo era diferente. Alguém seguindo outra forma de cultivo apenas procura a consumação enquanto a nossa base é salvar outras pessoas e proteger o Dafa.

Quando compreendi isto, a minha compaixão foi despertada e eu saí da minha concha humana. Fiz as três coisas de forma mais eficaz e concentrei-me em salvar seres sencientes.

Depois de ter lido "Viagem pela América do Norte para Ensinar o Fa", compreendi que havia dois caminhos à nossa frente. Um era o caminho arranjado pelas velhas forças que era egoísta e destrutivo. O outro caminho foi arranjado pelo Mestre para salvaguardarmos o Fa; viemos aqui pelas outras pessoas e temos uma missão. Enviei pensamentos retos naquele momento: Sou discípulo do Dafa; apenas percorrerei o caminho que o Mestre arranjou e negarei qualquer arranjo das velhas forças. Instantaneamente senti que o caminho arranjado pelas velhas forças desmoronou.

Quando cultivamos no período da retificação do Fa, devemos manter pensamentos retos durante cada fase do nosso cultivo. Temos de negar completamente os arranjos das velhas forças. Se nos cultivarmos de acordo com os critérios para um discípulo Dafa, então verdadeiramente negaremos os arranjos das velhas forças. Trilharemos o caminho traçado pelo Mestre, não seremos interferidos, não seremos perseguidos e poderemos salvar mais seres sencientes. Se não nos cultivarmos, estaremos no caminho arranjado pelas velhas forças. Esse caminho é egoísta e podemos estar sob o controle das velhas forças. Quando surge um problema, devemos retificá-lo imediatamente porque somos discípulos de Dafa com missões e existimos pelos outros.

Se experimentamos carma de doença, sofremos interferências ou somos perseguidos, temos de rever nossa jornada de cultivo desde o início. Temos de examinar o nosso motivo para o cultivo. Temos de garantir que o nosso objetivo é salvar seres sencientes do fundo do nosso coração e salvaguardar o Dafa. Se o nosso objetivo for egoísta ou para consumo pessoal, então podemos ter falhas que podem ser aproveitadas pelas velhas forças.

Os deuses em outras dimensões observam todas as pessoas. O Mestre nos deu este grande presente: a oportunidade de praticar o Falun Dafa e salvar pessoas. Temos a escolha de nos tornar verdadeiros discípulos do Dafa, de nos cultivarmos e de cumprirmos as nossas missões.