(Minghui.org) Sou esposa de um agricultor. Tenho 42 anos e sou praticante do Falun Dafa. Antes de começar meu caminho no cultivo, eu era muito apegada à fama, ao ganho e às emoções. No entanto, lembro-me quando era muito pequena, costumava perguntar aos céus em meu coração: “Quem sou eu? Por que estou aqui? De onde vim?”.
Minha mãe era deficiente. Como filha primogênita, tive dificuldades desde muito jovem. Casei-me e tive uma menina que nasceu com paralisia cerebral. Minha família ficou numa tristeza interminável. Procurei cura para minha filha quando ela tinha 10 meses.
Foi muito difícil, devido à atitude de meu marido e de sua família para comigo e para com nossa filha. Meu marido era rude e mal-humorado. Ele sempre me repreendia e me batia. Ele dizia repetidamente: “Por que me deu uma filha doente? O que fez no passado?”. Ele não queria que gastasse dinheiro com ela e, assim, sentia que tinha casado com a pessoa errada e queria o divórcio.
Minha angústia há muito reprimida causou-me muitas doenças, incluindo distúrbios neurológicos, perda de memória, dores de cabeça, insônia e dores nas costas. Meu estado físico estava piorando.
O Dafa ensina a cultivar de verdade
Depois que meu marido me bateu, fui para a casa de minha mãe em prantos. Ela começou a praticar o Falun Dafa, na época.
“A vida humana écheia de sofrimento”, disse ela. “Todo ser humano está cheio de emoções e sofrimento com adversidades. Aqueles que praticam o cultivo acabam com o ciclo de reencarnação e encontram a verdadeira felicidade! Você deveria praticar o Falun Dafa. Só o Mestre Li pode ajudá-la a sair desse ciclo de renascimento e morte”.
Assim que li o Zhuan Falun, compreendi que estava pagando minhas dívidas cármicas, suportando dificuldades e sofrimentos. Entendi também, que os humanos vêm aqui para obter o Fa e que meu desejo de vir aqui era pelo Fa. Dessa forma, tive muita sorte de começar a praticar o Dafa.
Quando ouvi as palestras do Mestre pela primeira vez no final do outono de 2000 adormeci, mas ainda conseguia ouvir a voz do Mestre. Senti algo girando no topo da minha cabeça e soube que o Mestre estava purificando meu corpo.
Minha mãe me ensinou os exercícios alguns dias depois. Ao retornar para casa, pratiquei todos os exercícios, verifiquei meus movimentos com o livro e percebia que estavam, em sua maioria, corretos. Foi inacreditável que entendi os exercícios, após tê-los aprendido. Quando pratiquei a meditação sentada, experimentei o estado ideal que o Mestre descreve no Zhuan Falun – me senti maravilhosa e muito confortável, como se estivesse sentada dentro de uma casca de ovo.
Meu corpo rapidamente se recuperou das minhas síndromes. Fiquei feliz porque o Mestre começou a cuidar de mim. Pela primeira vez na vida, senti o que era a verdadeira felicidade, senti que o Mestre estava ao meu lado a cada momento.
Experiências milagrosas
Minha casa era bem antiga. Certa noite fui picada por um escorpião, cuja dor me fez despertar. Apliquei remédio, mas isso não adiantou. De repente, ocorreu-me que eu era uma praticante, então como posso aliviar a dor usando métodos de pessoas comuns? Por que não pratico os exercícios? Liguei a música dos exercícios e comecei a praticar.
Ao fazer o primeiro exercício, senti um pequeno Falun girando em meu joelho, minha dor foi aliviando. Quando terminei o segundo exercício, já não sentia mais dor.
Pouco tempo após ter começado a praticar o Dafa, apareceu um círculo de espinhas vermelhas no meu rosto. Dois dias depois, meu rosto estava coberto de espinhas vermelhas e, aconselharam-me a consultar imediatamente um médico. Então fui para o hospital.
Ao voltar para casa, tomei um remédio e apliquei pomada no rosto. À noite acordei e meu marido perguntou-me se eu estava bem. De repente, vomitei, vomitei toda a medicação e me senti muito melhor. Foi quando percebi que o Mestre estava limpando meu corpo, expelindo coisas ruins, mas optei por tomar remédios, o que fez empurrar de volta.
Isso me estimulou a levantar e jogar fora todos os medicamentos. Pensei: “Eu sou uma praticante, então vou ficar bem! Vou apenas ouvir o Mestre”. Meu rosto voltou ao normal, minha tez ficou clara, limpa e radiante. Todas as pessoas me perguntaram: "Como o seu rosto se tornou tão rosado e delicado? Qual é o seu segredo?”. Eu disse: "Isso é o resultado da prática do Falun Dafa”.
O Mestre disse:
“... as mulheres jovens se submetem a tratamentos de beleza para terem uma pele melhor e mais bonita. Digo-lhe que, se você praticar realmente uma prática de cultivo dual de natureza e vida, você obterá isso naturalmente e, com certeza, não precisará se submeter a tratamentos de beleza.” (Quinta Palestra, Zhuan Falun)
Ainda me lembro de todas as experiências milagrosas que encontrei no início do meu cultivo. Quando meus movimentos não estavam certos, um grande Falun girava com muita força e, sentia o vento girando à minha volta. A princípio, não sabia o que estava acontecendo, mas, ao mesmo tempo, ficava um pouco assustada e entusiasmada.
Quando compartilhei essa experiência com outros praticantes, percebi que meus movimentos precisavam ser corrigidos. Então, o fenômeno desapareceu. Quando pratiquei a meditação sentada, meu corpo inclinou-se para trás e depois para frente, senti um Falun girando, trazendo um vento que tentava me levantar. Não consigo descrever como me senti naquele momento.
Ao enviar pensamentos retos, senti um forte campo de energia ao meu redor assim que juntei as minhas mãos. Quando ergui a palma da mão, algo grande voou do meu corpo através do topo da minha cabeça. Fiquei surpresa, mas outros praticantes disseram-me que foi a energia de cultivo que enviei para eliminar o mal.
Ajudar as pessoas a compreenderem o Dafa
Para fazer bem as três coisas, comprei um triciclo a motor como táxi. Dessa forma, podia esclarecer a verdade sobre o Dafa às pessoas e, ao mesmo tempo, ganhar algum dinheiro. Convenci as pessoas a abandonarem o Partido Comunista Chinês (PCC) e suas organizações afiliadas, distribui materiais de esclarecimento da verdade do Dafa e juntei-me a outros praticantes para realizar projetos do Dafa.
Uma mãe e uma filha me contrataram. O tempo estava nublado e formando chuva forte, logo tivemos uma tempestade com granizo. Chuva forte e granizo batiam no meu triciclo em meio ao vento forte.
Conversei com o triciclo em meu coração. “Você trabalhou duro. Nosso principal objetivo não é por dinheiro, então, por favor, aguente um pouco mais, pois somente cooperando uns com os outros poderemos fazer bem para que nossos passageiros possam testemunhar a compaixão de Dafa”.
A tempestade agravou-se e as passageiras ficaram assustadas. Estacionei o triciclo à beira da estrada e comecei a contar-lhes os fatos da perseguição. Aconselhei-as a abandonarem o PCC e elas concordaram em renunciar. A tempestade parou nessa hora.
Fiquei comovida. Pensei: “Muitos discípulos do Dafa no mundo todo estão cumprindo seus votos sagrados e salvando seres sencientes em todos os tipos de ambientes hostis. Sou como uma partícula do Dafa”.
No campo onde vivemos, realizam-se várias vezes por ano feiras no templo, porque todos têm o coração para rezar pelas bênçãos de Buda. Isso nos tem proporcionado uma boa oportunidade para esclarecer a verdade.
Não perco uma única feira nos templos. Normalmente, me junto com a equipe dos praticantes para esclarecer os fatos e persuadir as pessoas a abandonarem o PCC. Normalmente esclarecemos mais de 50 pessoas e a convencemos a desistirem do PCC a cada vez.
Campo de trabalho
Quatro anos depois de ter adquirido o triciclo, ajudei um praticante a se mudar. Na hora do almoço, deixei o triciclo estacionado na vaga, mas quando saí meia hora depois, o triciclo havia desaparecido.
Passaram se mais de uma semana e, nada de conseguir encontrá-lo. Sem ele, não podia esclarecer os fatos, distribuir materiais de esclarecimento da verdade, nem ganhar dinheiro.
Não consegui esperar mais e comprei um usado. Mas, apenas alguns dias depois, fui seguida, presa e enviada a um ano de trabalhos forçados.
Havia muitos praticantes naquele Campo de Trabalho Forçado. Nos incentivamos e cooperamos uns com os outros para resistir à perseguição com pensamentos retos. Comecei então a memorizar o Fa. Memorizei o Hong Yin, Hong Yin II, Hong Yin III, Lunyu, e qualquer outra informação do Dafa que conseguisse obter.
Através da memorização constante do Fa, do envio de pensamentos retos e da limpeza do meu campo dimensional, conseguia me acalmar e olhar para dentro para compreender melhor a situação.
Em primeiro lugar, embora fazer as três coisas fosse meu principal objetivo para ter o triciclo, nem sempre fui capaz de priorizá-lo corretamente. Quando meu estado de cultivo não era reto e meus apegos eram fortes, queria ganhar mais dinheiro do que esclarecer a verdade.
Em segundo lugar, eu tinha uma forte mentalidade de fazer as coisas, o que fomentava o apego à confiança e à procura de conveniência.
Terceiro, tinha tendência a ter ressentimento em relação aos meus familiares, o que era uma barreira para a minha assimilação ao Fa. Não percebia que era um sentimento.
Em quarto lugar, fui negligente no meu estudo do Fa e, não praticava um cultivo sólido. Tinha tendência a fazer outras coisas em vez de estudar o Fa, recorria ao coordenador para consultar, assim que os problemas surgiam. Dessa forma, estava pedindo aos outros que cultivassem para mim e, consequentemente, admirava esses colegas praticantes, não o Fa. Por fim, acabei prejudicando a mim e aos outros, fazendo com que esses praticantes desenvolvessem mentalidades de exibicionismo e apegos de autoimportância.
O mal me fez perder meu triciclo, porque queria sabotar meu esclarecimento da verdade e me perseguir financeiramente. Ao ver o perigo que se aproximava, o Mestre tentou me dizer para olhar para dentro, através do incidente. Não percebi a dica, mas comprei outro triciclo com a intenção de ganhar dinheiro. Com o forte apego à conveniência, causei a mim mesma a perda de um ano inteiro pela perseguição.
Não há coincidências na prática do cultivo. E, assim, disse ao Mestre em meu coração: “Mestre, eu era realmente ignorante. Como poderia deixar de perceber isso? Agora sei onde errei!”.
Romper com as barreiras familiares
Não pude regressar para casa imediatamente, após minha libertação do campo de trabalho, por causa da atitude da minha família. Fui primeiro à casa da minha mãe para estudar o Fa e praticar os exercícios. Então, pensei em como quebrar a barreira que me impedia de voltar para casa e ficar com minha família. Decidi escrever uma carta e dizer-lhes que continuaria com meu cultivo, de qualquer maneira.
Disse ao meu marido que a própria existência da minha vida é para o cultivo. E que não cedi ao mal no campo de trabalho; portanto, ninguém pode me mudar. Estava determinada a praticar o Dafa, mesmo lá!
Esse meu pensamento firme quebrou as barreiras de obstáculo com minha família num instante. Meu marido e sua família disseram que me deixariam em paz e que não interfeririam mais comigo. Disseram apenas que eu deveria ter cuidado para não ser presa novamente.
Todos os aldeões pensaram que meu marido se divorciaria de mim, por causa da minha prática no Dafa e da prisão. Além disso, ele e sua família espalharam um boato na aldeia de que não me deixariam voltar para casa, que ele se divorciaria de mim, e assim por diante. Assim, os aldeões ficaram surpresos que meu marido e sua família haviam mudado, por terem me recebido bem e nobremente em casa.
Desde meu retorno, esclareci os fatos aos amigos e familiares para ajudar a eliminar os seus mal-entendidos. O PCC em minha área local tentou falar comigo várias vezes, mas não cooperei. Agora, eles pararam de tentar completamente.
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Categoria: Jornadas de cultivo