(Minghui.org) Prisões, centros de detenção e centros de lavagem cerebral em Wuhan participam ativamente da perseguição desde que o regime comunista chinês começou a perseguir o Falun Gong há 21 anos.

A Prisão Feminina de Wuhan, onde as praticantes foram severamente torturadas, foi nomeada "Prisão Modelo". Jiang Chun, secretária da prisão do Partido, também ganhou vários prêmios e viajou pelo país para compartilhar sua experiência em perseguir os praticantes.

Essa perseguição continuou mesmo depois que a epidemia de coronavírus eclodiu em Wuhan.

Comparada às prisões dos países ocidentais, que libertaram presos durante a epidemia de coronavírus para impedir que o vírus se espalhasse, a Prisão Feminina de Wuhan se recusou a libertar praticantes do Falun Gong, mesmo após o cumprimento de suas condenações ilegais por sustentar sua fé.

De acordo com informações coletadas no site Minghui.org, durante as duas últimas semanas, as autoridades chinesas ordenaram que agentes da Prisão Feminina da Província de Guangdong e da Prisão Feminina da Província de Fujian apoiassem a Prisão Feminina de Wuhan.

Foi relatado que os policiais que trabalham na prisão estão todos usando roupas e óculos de proteção e que seus celulares foram confiscados. É possível que as autoridades estejam tentando impedir que vazem informações.

Na verdade, não é a primeira vez que as autoridades chinesas mobilizam agentes de outras províncias para Wuhan, o epicentro da pandemia de coronavírus.

De acordo com a mídia chinesa Beijing Spring, 24 policiais na província de Hunan foram enviados para a prisão feminina de Wuhan em 23 de fevereiro de 2020.

Também havia inúmeros agentes enviados da província de Guangdong, Guizhou e Chongqing para trabalhar em Wuhan na mesma época.

Liu Shui, um profissional de mídia chinês, disse a Beijing Spring, que a transferência de autoridades de outras regiões para Wuhan é um indício de que muitos policiais de Wuhan haviam sido infectados com o coronavírus e de que não havia pessoal suficiente para trabalhar na prisão.

Outra reportagem do Epoch Times revelou que o primeiro caso confirmado de coronavírus na prisão feminina de Wuhan foi em 29 de janeiro, mas as autoridades não o relataram até 23 dias depois.

Segundo os dados oficiais publicados em 21 de fevereiro, a Prisão Feminina de Wuhan tinha 230 casos confirmados de coronavírus, muitos dos quais poderiam ser de agentes penitenciários.