(Minghui.org) Uma mulher de 68 anos morreu no mesmo dia em que foi presa, por praticar o Falun Gong, uma disciplina para aprimoramento da mente e do corpo que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999.

A Sra. Han Yuqin foi levada de sua casa por volta das 5 horas da manhã do dia 18 de junho de 2020, durante uma detenção em grupo no distrito de Fengrun, cidade de Tangshan, província de Hebei. A sua família notou que ela não conseguia parar de chorar quando a visitaram na Delegacia de Duanminglu, mais tarde nesse dia. À tarde a Sra. Han foi enviada ao hospital para tratamento de emergência e foi declarada morta por volta das 16 horas. Embora a polícia tenha se oferecido para resolver o caso com a sua família em privado, os seus entes queridos juraram procurar justiça para ela.

Outra praticante do Falun Gong, a Sra. Yue Weifang, foi presa aproximadamente na mesma hora. Ela desmaiou depois de ter sido intimidada pela polícia. O seu filho mandou-a para o hospital, onde permanece sob cuidados intensivos.

36 presos em um dia

Segundo fontes, a polícia do distrito de Fengrun começou a bater às portas dos praticantes do Falun Gong às 4 horas da manhã do dia 18 de junho. A maioria dos praticantes teve as suas casas saqueadas e os seus livros e materiais relacionados com o Falun Gong foram confiscados.

Quando alguns praticantes se recusaram a abrir a porta, a polícia as arrombou. Alguns agentes contrataram serralheiros para abrir as portas das casas dos praticantes. Vários praticantes tentaram barricar as suas portas a partir do interior com barras metálicas. Se ninguém estivesse em casa, a polícia colocava selos nas portas.

Alguns agentes da polícia ficaram horas à porta das casas dos praticantes num impasse. Mas, depois da morte da Sra. Han, os que ficaram nas casas dos praticantes saíram todos e vários praticantes foram libertados.

36 praticantes foram presos em 18 de junho. Diz-se que a polícia tinha a intenção de prender 50.

Um dia antes da prisão em grupo, vários praticantes receberam telefonemas dos seus comitês residenciais e receberam ordens para assinar declarações de garantia de renúncia ao Falun Gong. Eles permaneceram firmes nas suas convicções e recusaram-se a cumprir as ordens dos comitês.

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