(Minghui.org) Enquanto o novo coronavírus (também chamado de vírus PCC, Partido Comunista Chinês) infesta o mundo, os praticantes do Falun Gong fora da China têm telefonado para pessoas na China para informá-las como o PCC tem acobertado os fatos e as mentiras e tratado incorretamente a pandemia. De fato, as táticas atuais são as mesmas que o PCC tem usado na perseguição ao Falun Gong.

Os praticantes também têm esclarecido as pessoas a praticar o distanciamento social do PCC de forma a garantir sua segurança e uma vida pacífica. Muitas pessoas que receberam os telefonemas expressaram gratidão e concordaram em renunciar ao PCC e às suas organizações afiliadas.

Abaixo está uma conversa entre Zhou, um praticante do Falun Dafa no Canadá, e o diretor do Departamento de Organização do PCC [o departamento de gerenciamento de recursos humanos do Partido] em uma cidade na província de Guangxi.

"Estou muito ocupado"

Após atender a ligação, o diretor parecia muito impaciente e pediu a Zhou que fosse breve, pois estava muito ocupado.

Zhou começou dizendo que a pandemia atual é algo que preocupa a segurança de todos. Ele lembrou ao diretor: "Os virologistas descobriram que esse vírus é muito difícil de controlar por causa dos muitos casos assintomáticos. Se ocorrer uma segunda onda desse surto, pode não haver tempo suficiente para salvar as pessoas. Então, espero que você se cuide".

"Por que eu deveria ouvi-lo?", perguntou o diretor, com desdém. "Além disso, eu nem te conheço".

Zhou disse que só queria que o diretor ficasse seguro em meio à pandemia.

Com o tom mais suave, o diretor perguntou: "Tudo bem então, como posso me proteger?".

"Seguir o PCC não é minha liberdade de crença?"

Zhou pediu ao diretor que renunciasse ao PCC, mas o diretor reagiu: "Seguir o PCC não é a minha liberdade de crença?".

"Sim, você tem sua liberdade de crença", disse Zhou. "Mas apenas porque uma pessoa embriagada tem liberdade para cair na água e perder a vida, isso não significa que outros não devam tentar impedi-la. Certo?".

O diretor ficou calado. Zhou mencionou várias listas compiladas por certas agências governamentais que registravam o número de funcionários que haviam morrido pelo vírus PCC. As listas vazaram a público e mostraram que a maioria das pessoas que morreram do coronavírus eram membros do PCC.

O diretor se perguntou por que havia uma porcentagem tão alta de mortes ligadas aos membros do PCC.

Zhou explicou: "O fundador do comunismo, Karl Marx, se referiu ao comunismo como um espectro [no Manifesto Comunista]. Nos últimos cem anos ou mais, os Partidos Comunistas da antiga União Soviética e da China lançaram inúmeras campanhas políticas, resultando em 100 milhões de mortes não naturais. Quando chegar a hora de responsabilizar o Partido Comunista por esses crimes, os membros do Partido também terão que enfrentar as consequências. Mas se você renunciar ao PCC, não fará mais parte dele e não terá mais que arcar com os crimes do PCC".

"Sério?", perguntou o diretor.

"Claro!", respondeu Zhou.

"E se eu parar de fazer coisas ruins sem renunciar ao Partido?", perguntou o diretor.

"Obrigado por sua grande ajuda"

Zhou usou vários exemplos para ajudar o diretor a entender por que o apoio com o PCC, sob qualquer forma, ainda deve ser eliminado. Ele lembrou a perseguição do PCC à sua própria fé, o Falun Gong, uma prática de meditação baseada nos princípios Verdade, Benevolência e Tolerância.

"O Falun Gong foi apresentado ao público em 1992. Em apenas alguns anos, atraiu dezenas de milhões de pessoas devido ao seu poder milagroso em melhorar a saúde e permitir que seus praticantes se tornassem cidadãos melhores", explicou Zhou. "Nos últimos 21 anos, no entanto, o PCC tem perseguido o Falun Gong por meio de uma campanha nacional. Muitos praticantes foram detidos, presos e torturados".

Zhou apontou que muitas pessoas que foram enganadas pela propaganda de ódio do PCC contra o Falun Gong também ajudaram na perseguição de praticantes que cumprem a lei. Ele explicou que separar-se do PCC é defender o Falun Gong e defender a justiça dos inocentes. Enquanto isso, o rompimento das conexões com o PCC também o eximirá de ser responsabilizado pelos crimes do PCC contra o Falun Gong e muitos outros grupos perseguidos.

O diretor ouviu em silêncio e disse: "Obrigado por sua grande ajuda e paciência". Ele ainda não disse que renunciaria ao PCC, mas continuou ouvindo, acrescentando: "Ainda tenho tempo. Por favor, continue falando".

"Eu sei que a autoimolação é uma farsa. Existem outras coisas que eu não sei?"

Quando Zhou mencionou a autoimolação encenada de Tiananmen, criada para incriminar o Falun Gong, o diretor o interrompeu. "Eu já sei que a autoimolação é uma farsa. Existem outras coisas que não sei?".

Zhou falou sobre a perseguição ao Falun Gong em Wuhan, o epicentro do surto de coronavírus. Quando o ex-líder comunista,  Jiang Zemin, decidiu suprimir o Falun Gong em 1999, pouquíssimos líderes do PCC apoiaram a ideia. Zhao Zhizhen, então diretor da Estação de Televisão Wuhan, no entanto, seguiu ativamente a política de Jiang. Ele enviou uma equipe para Changchun, província de Jilin, e filmou um vídeo de 6 horas difamando o Falun Gong e seu fundador, Li Hongzhi. Este vídeo foi exibido aos principais líderes do PCC e depois exibido na televisão em todo o país repetidas vezes.

Zhou apontou que Wuhan também era conhecido por seu envolvimento na extração de órgãos de praticantes vivos do Falun Gong pelo PCC. Desde que o crime de extração de órgãos foi exposto ao público em 2006, inúmeras investigações independentes confirmaram sua existência. De fato, 37 hospitais participaram dessas atrocidades nos últimos 20 anos. Entre eles, o Hospital Tongji, em Wuhan, era uma das principais instalações médicas que participavam da extração forçada de órgãos.

Zhou lembrou ao diretor: "Portanto, pode não ser coincidência que Wuhan tenha o maior número de infecções por coronavírus e casos de morte na China, devido ao papel que desempenhou na perseguição ao Falun Gong". Ele acrescentou: "No entanto, muitos pacientes infectados se recuperaram simplesmente por renunciarem ao PCC e recitarem as seguintes palavras: 'Verdade, Benevolência e Tolerância são bons [valores]' e 'Falun Dafa é bom'".

O diretor ouviu sem interromper. Zhou contou-lhe mais coisas, incluindo como o Falun Gong se espalhou por muitos países ao redor do mundo e como a China é o único país que persegue a prática, no mundo.

Depois que Zhou terminou de falar, o diretor disse que agora entendia por que é tão importante romper as conexões com o PCC. Depois de renunciar ao PCC, ele continuou agradecendo a Zhou por informá-lo como viver uma vida segura e feliz.