(Minghui.org) A atual pandemia do coronavírus espalhou-se por mais de 190 países e territórios, infectando 335 mil pessoas e causando 14.641 mortes contabilizadas até 22 de março.
Inicialmente nomeado após o seu epicentro, o agente patógeno foi chamado de Vírus Wuhan. Com o passar do tempo, mais e mais pessoas começaram a reconhecer que foi o acobertamento de informações perpetrado pelo Partido Comunista Chinês (PCC) sobre o coronavírus que causou a pandemia dos dias hoje.
"Vamos chamá-lo apenas de 'vírus PCC'. Isso é mais importante e ofende apenas aqueles que o merecem", escreveu Josh Rogin no The Washington Post.
É verdade que o PCC é responsável pela calamidade. Mas como sair do caos é a dificuldade que estamos enfrentando. Muitas pessoas estão tentando encontrar uma solução rápida, mas a explosão dos casos tem provado ser uma tarefa assustadora. Como muitos países esforçam-se para conter o vírus, vale a pena parar e refletir sobre o que está por trás da pandemia.
Os mais próximos do PCC são os mais atingidos
Fora da China, a Itália é o país que foi mais afetado, seguida pelos Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Irã, França e Coréia do Sul. Todos eles mostraram ter laços estreitos com o PCC.
Itália
Após o regime chinês ter proposto a sua Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI) em 2013, muitos viram-na como uma expansão da influência econômica e política da China, do leste da Ásia para a Europa. Ignorando tais preocupações de que o BRI pudesse ser um cavalo de Tróia para o desenvolvimento regional e a expansão militar liderada pela China, a Itália tornou-se a primeira e única nação do G7 a aderir à iniciativa, em março de 2019.
Depois que 29 acordos foram assinados entre os dois países, o vice-primeiro-ministro italiano disse à CNBC: "Não há nada com que se preocupar", segundo um artigo do cityam.com de 27 de março de 2019, intitulado "O acordo comercial da Itália com a China é brincar com fogo".
Estados Unidos
O relacionamento EUA-China ainda está evoluindo. Segundo o representante comercial americano Robert Lighthizer, "permitir a entrada da China na OMC em 2001 foi um erro histórico que custou aos EUA milhões de empregos e trilhões de dólares em déficits comerciais acumulados".
"Os EUA estão agora contornando as regras da OMC e ameaçando Pequim com tarifas de até US$ 500 bilhões em bens importados", noticiou um artigo do Wall Street Journal intitulado "Quando o mundo abriu os portões da China", em julho de 2018.
O artigo do WSJ afirmava que, ao contrário do que os defensores da OMC esperavam, "Pequim domou a internet, limitando o seu uso ao comércio, à tecnologia e à mídia social. Bloqueou a organização política ao ameaçar e às vezes prender aqueles que postaram comentários críticos. Mais recentemente, transformou a própria internet num instrumento do Estado, usando-a para identificar e rastrear dissidentes. É orwelliano", diz Jerome Cohen, professor de direito da Universidade de Nova York e especialista em assuntos da relacionados à China.
Espanha
Embora a Espanha não tenha aderido oficialmente ao BRI, Josep Borrell, ex-ministro das Relações Exteriores da Espanha, que agora serve como Alto Representante da União Europeia para as Relações Exteriores e Política de Segurança e Vice-Presidente da Comissão Europeia, disse que "[O Cinturão e Rota] é a prova de que a China já não se considera um receptor líquido e começou a considerar-se um contribuinte para o mundo, e isto é algo com que a Espanha se congratula", antes de participar no Fórum do Cinturão e Rota em Pequim, em abril de 2019.
Em 2016, as empresas chinesas adquiriram duas empresas de engenharia espanholas, Aritex e Eptisa, como parte do esforço global de Pequim para dominar os setores de alta tecnologia. Esta mudança foi ditada pelo seu plano industrial nacional, "Made in China 2025", que serve como um plano para a China se tornar uma potência de fabricação de tecnologia.
Madrid, a capital da Espanha, ostenta a maior loja da Huawei fora da China. A gigante espanhola de telecomunicações Telefonica também escolheu a Huawei como uma parceira importante na implantação da sua rede 5G, em junho de 2019.
Alemanha
"As realizações mais bem-sucedidas da China incluem porcelana, papel e decepção", escreveu o Bild num artigo de 12 de março, com o título de "É assim que a China mente sorrindo diante do mundo".
O artigo do Bild afirma que a confiança da Alemanha na China a fez acreditar nas mentiras do PCC sobre o coronavírus e muitas outras coisas. Por exemplo, "Porque a Volkswagen vende milhões de carros por ano na China, o chefe da VW não quer saber sobre os campos de reeducação chineses para Uyghurs e supostos baderneiros", escreveu o artigo. "Há apenas uma coisa para se acreditar na China: no caminho para [se tornar] uma superpotência, as suas mentiras sobre coronavírus não foram a última decepção no mundo. Depende de nós como lidamos com as mentiras deles", concluiu.
Irã
"O interesse estratégico da China no Irão está intensificando. Os fabricantes chineses estão procurando estabelecer novas operações no Irã, e Teerã é visto como um centro vital de transporte e logística", relatou o oilprice.com em um artigo intitulado "O Irã se tornará um eixo essencial na iniciativa chinesa Cinturão e Rota".
"A rota exata do vírus não é clara. Mas a parceria estratégica do Irã com Pequim criou uma constelação de contatos potenciais que ajudou a desencadear a doença, chamada Covid-19", noticiou o Wall Street Journal em 11 de março de 2020, num artigo intitulado "Parceria estratégica com a China mente sobre a raiz do surto do coronavírus no Irã".
França
"Em reuniões à portas fechadas, os funcionários dos Estados-membros desabafam a sua frustração em relação à China, mas, no final do dia, prevalece o oportunismo de curto prazo", disse Jonathan Holslag, professor de política internacional da Universidade Livre de Bruxelas e conselheiro especial do primeiro vice-presidente da Comissão Europeia, ao The Diplomat, em janeiro de 2020.
Quando o líder chinês Xi Jinping visitou a França em março passado, "Um dia, o [presidente francês] Emmanuel Macron chama a [chanceler alemã] Angela Merkel e o presidente da Comissão [da UE] para um encontro com o presidente Xi Jinping em Paris". No dia seguinte, ele tenta desesperadamente vender aviões Airbus [à China]", disse Holslag. "Sou Maoísta...um bom programa político é aquele que funciona", comentou Macron uma vez.
Coréia do Sul
Na Ásia, a Coréia do Sul é o país que tem mais casos confirmados. Em 20 de fevereiro de 2020, Kang Seung-seok, o recém-nomeado cônsul geral da Coréia do Sul no epicentro do surto de Wuhan na China, visitou a cidade trazendo doações de suprimentos de emergência do seu país natal.
Kang falou à mídia chinesa, ao chegar, que "é muito significativo para o governo sul-coreano enviar-me a Wuhan durante este período tão difícil", de acordo com o jornal People's Daily, do Partido Comunista Chinês.
Também no mesmo dia, o líder chinês Xi Jinping teve uma conversa telefônica com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in. A media estatal chinesa disse que Moon havia "ligado especialmente para expressar suas condolências e apoio", o que "mostra a amizade entre a China e a Coréia do Sul, como vizinhos próximos que olham um para o outro e compartilham os altos e baixos da vida".
Taiwan e Hong Kong
Apesar da sua proximidade geográfica com a China, Taiwan e Hong Kong têm sofrido relativamente poucas infecções. Taiwan tem tomado uma posição dura contra o PCC durante muitos anos. A vitória esmagadora do presidente Tsai Ing-Wen também afirma a determinação dos taiwaneses em defender a democracia e a sua oposição às ameaças de invasão do PCC. Os residentes de Hong Kong também rejeitaram o PCC, como foi mostrado nos últimos meses pelas manifestações em massa.
Perspectivas da História
Então, como podemos racionalizar a situação de trabalhar em estreita colaboração com o regime chinês estar associado a um elevado número de casos de infeção? Como país comunista e a segunda maior economia do mundo, a China tem muitos, se não o maior, incidentes de violação dos direitos humanos, incluindo a perseguição à muitas crenças religiosas.
Muito pode ser aprendido com as pragas dos tempos antigos, tanto as da China como as do Ocidente. Durante a Dinastia Ming, por exemplo, uma praga surgiu em 1580 e infectou mais da metade das famílias em Datong (na atual província de Shanxi), e mais tarde espalhou-se por Pequim, bem como para o sul da China. Quando ela eclodiu novamente na província de Shanxi em 1633, muitas pessoas fugiram, e algumas famílias não tiveram sobreviventes. Outro surto da peste em 1641, três anos antes do fim da dinastia, dizimou uma parcela significativa da população na China.
Além das pragas, a Dinastia Ming também enfrentou outras ameaças, como as forças rebeldes de Li Zicheng (também conhecido como o Rei Dashing). As pragas, no entanto, pareciam infectar apenas as tropas da Dinastia Ming, e não os soldados de Li Zicheng ou os invasores Manchus. Além disso, depois de infectar a China durante décadas e enfraquecer as forças Ming, a praga diminuiu em 1644, depois que Manchu estabeleceu a Dinastia Qing. Em certa medida, esta praga parecia ser um catalisador para a transição das dinastias.
No Ocidente, as pragas no Império Romano também são bem conhecidas. Depois de Nero começar a perseguir os cristãos, várias pragas principais ocorreram: a Peste do Outono em 65 AD, a Peste Antonina (165-180), a Peste de Cipriano (250-270), e a Peste de Justiniano (541-542).
Durante a Peste Antonina, por exemplo, ocorreram cerca de 2 mil mortes por dia em Roma. Com uma taxa de mortalidade de cerca de 25%, as mortes totais foram estimadas em cinco milhões de pessoas. A doença matou cerca de um terço da população em algumas áreas e enfraqueceu o exército romano, pondo fim a um período relativamente pacífico da história romana.
As pragas pararam miraculosamente depois que as pessoas despertaram, no ano 680, e começaram a refletir sobre a crueldade contra os cristãos, bem como sobre a decadência moral geral da sociedade. Em 680, cidadãos romanos carregaram os ossos de São Sebastião (256-288, morto durante a perseguição de Diocleciano) e fizeram procissões através das ruas. Enquanto as pessoas se arrependiam de seus delitos, a peste desapareceu em Roma.
Pessoas de outras áreas do império seguiram o seu exemplo, solicitando os ossos de São Sebastião e oferecendo arrependimento. Quando uma praga surgiu em Veneza em 1575, cerca de 50 mil pessoas morreram ali. Da mesma forma, uma praga ocorreu em Lisboa, em 1599.
Huangdi Neijing (O Clássico Interno do Imperador Amarelo), um dos livros mais respeitados da medicina chinesa, escreveu: "Com a retidão que reside no interior, nenhuma maldade é capaz de invadir". Isto explica como a consciência, a segurança e as epidemias estão interligadas.
O câncer PCC
Como descrito numa recente revisão após três meses do surto pelo Minghui, o PCC tomou conhecimento da transmissão de humano para o humano do coronavírus em dezembro de 2019, mas não tomou nenhuma medida preventiva fora dos círculos militares chineses. Vários médicos e outros denunciantes foram disciplinados por falarem sobre o potencial surto.
De acordo com os Defensores dos Direitos Humanos chineses, uma organização sem fins lucrativos sediada em Washington, D.C., as autoridades chinesas prenderam pelo menos 325 moradores apenas entre 22 e 28 de janeiro. A maioria deles foi acusada de "espalhar rumores", "criar pânico" ou "tentar perturbar a ordem social". Eles foram punidos com detenção, multas ou educação disciplinar.
Fang Bin, um residente de Wuhan, gravou vídeos relacionados com a epidemia do coronavírus e os colocou no YouTube em 25 de janeiro de 2020, dois dias depois da cidade ter sido fechada. Em 1º de fevereiro, ele gravou vídeos em cinco hospitais, incluindo um que transferiu oito cadáveres em apenas cinco minutos, e os exibiu novamente no YouTube. Fang foi preso mais tarde, e seu paradeiro permanece desconhecido desde o dia 10 de fevereiro.
O PCC formou uma força-tarefa de controle do coronavírus em 26 de janeiro de 2020, com membros selecionados do Departamento Central de Propaganda e do Ministério de Segurança Pública. Nenhum especialista médico da Comissão Nacional de Saúde foi convidado a se juntar à força-tarefa.
A força-tarefa emitiu uma política no seu primeiro dia, proibindo o pessoal médico de discutir a epidemia em casa ou em outros lugares através de conversas presenciais, telefonemas, mensagens de texto, posts do WeChat, blogs Weibo, ou e-mails. A política aplica-se a todas as informações relacionadas ao coronavírus, incluindo novos casos, planos de tratamento, controle e prevenção. Qualquer pessoa que viole a política pode ser condenada de 3 a 7 anos de prisão.
Quando o Premier Sun Chunlan e outros oficiais inspecionaram uma área residencial de Wuhan em 5 de março, um morador local disse que tudo o que os oficiais podiam ver durante a breve excursão de inspeção era "falso". As autoridades também providenciaram para que as pessoas fingissem entregar comida aos moradores. "É falso, tudo é falso!" gritou uma mulher furiosamente do seu prédio. Logo juntaram-se a ela muitas outras vozes.
Aleksandr Solzhenitsyn, autor de The Gulag Archipelago, escreveu uma vez: "Sabemos que estão mentindo, eles sabem que estão mentindo. Eles sabem que nós sabemos que eles estão mentindo, nós sabemos que eles sabem que nós sabemos que eles estão mentindo. No entanto, eles continuam a mentir".
"A própria sobrevivência tem sido o maior interesse do PCC desde o seu início. O desejo de sobrevivência conseguiu superar o medo escondido sob a sua aparência sempre mutável. O PCC é como um câncer que se alastra e se infiltra em cada parte do corpo, mata as células normais ao redor e cresce de forma maligna, fora de controle", escreveu os Nove Comentários sobre o Partido Comunista.
Quando os princípios são negligenciados, problemas surgem
"Embora historiadores e outros tenham documentado numerosas atrocidades comunistas, grande parte do público permanece inconsciente da sua enorme escala", escreveu Ilya Somin, um professor de direito da Universidade George Mason, em um artigo de 2017 no The Washington Post intitulado "Lições de um século de comunismo".
"Coletivamente, os estados comunistas mataram até 100 milhões de pessoas, mais do que todos os outros regimes repressivos combinados durante o mesmo período de tempo. De longe surgiu a maior taxa de esforços comunistas para coletivizar a agricultura e eliminar os camponeses proprietários de propriedades independentes. Só na China, o Grande Salto para Frente de Mao Tse Tung levou a uma fome causada pelo homem, na qual pereceram até 45 milhões de pessoas - o maior episódio de assassinato em massa em toda a história mundial", escreveu Somin.
David Satter, jornalista e autor norte-americano, concorda. "Se a esta lista acrescentarmos as mortes causadas pelos regimes comunistas que a União Soviética criou e apoiou - incluindo os da Europa Oriental, China, Cuba, Coreia do Norte, Vietname e Camboja - o número total de vítimas está mais próximo dos 100 milhões. Isso faz do comunismo a maior catástrofe da história da humanidade", escreveu ele num artigo do Wall Street Journal de 2017 intitulado "100 anos de comunismo - e 100 milhões de mortos".
Este número traduz-se numa média de um milhão por ano, ou mais de 2.700 por dia, ultrapassando o pico da mortalidade durante a Peste Antonina. A diferença, porém, é que esta tragédia tem continuado por 100 anos - e é totalmente feita pelo homem. Isto é acidental ou conduzido por alguns oficiais comunistas erroneamente? Não é o caso, de acordo com Somin. "Como em qualquer grande desenvolvimento histórico, os fracassos do comunismo não podem ser reduzidos a uma única causa. Mas, de um modo geral, eles eram de fato inerentes", escreveu ele.
A liberdade de crença e democracia são alguns dos princípios fundadores da América, que são fundamentalmente diferentes da ditadura e do ateísmo do PCC. Desde a administração Nixon, entretanto, os Estados Unidos relaxaram a sua vigilância contra o perigo do comunismo. Desde que a antiga União Soviética se dissolveu, em dezembro de 1991, muitos países ocidentais esperavam que a China se tornasse um país democrático com o seu apoio e a suas políticas econômicas de portas abertas.
Mas isto acabou se tornando uma ilusão. A colaboração e assistência dos países ocidentais foi vista como uma tentativa de "evolução pacífica", que foi considerada pelo PCC como "a maior ameaça ao seu governo contínuo". Em 26 de outubro de 2010, obras especificamente selecionadas de Deng Xiaoping foram republicadas no China Daily com o título de "Devemos aderir ao socialismo e impedir a evolução pacífica para o capitalismo". Deng escreveu a peça a 23 de novembro de 1989, quase seis meses após ter ordenado o Massacre de Tiananmen.
Os sucessores de Deng, Jiang Zemin e outros, continuaram a sua diretriz de aderir ao socialismo e prevenir o capitalismo. Por um lado, eles retrataram os EUA como "Forças anti-china" e intensificaram a ideologia comunista; por outro lado, trabalharam com países ocidentais para obter ganhos econômicos, vendendo mão-de-obra e produtos baratos, formando uma cadeia de fornecimento global.
Ao minimizar as diferenças ideológicas, o PCC promove altamente os mercados globais e a "comunidade do destino comum". "A China está envolvida numa campanha de subversão em três frentes nos Estados Unidos conhecida como ‘Blue-Gold-Yellow’", escreveu o The Washington Free Beacon num artigo em 9 de outubro de 2017, com o título "Dissidente revela planos secretos de inteligência chinesa visando os EUA". O azul representa operações cibernéticas e de internet chinesas em larga escala, o dourado representa dinheiro e poder financeiro, enquanto o amarelo refere-se à corrupção através do sexo.
"O The Economist, entretanto, estima que a China gasta 10 bilhões de dólares por ano para promover a sua imagem no exterior através de esforços como festivais culturais, mídia estrangeira (pense nas inserções do China Daily que são inseridas no Washington Post) e intercâmbios educacionais. Os Institutos Confúcio são uma parte vital desta missão", escreveu Ethan Epstein, editor associado do The Weekly Standard, no seu artigo publicado pelo Político em 2018.
Junto com a pesada propaganda, o PCC quase silenciou as críticas da sociedade ocidental ao Massacre de Tiananmen, assim como a supressão do Falun Gong, Uighurs, o movimento democrático de Hong Kong, e outros. Só a perseguição ao Falun Gong tem afetado negativamente dezenas de milhões de praticantes e as suas famílias. Um grande número de praticantes tem sido detido, preso e torturado simplesmente por causa da sua crença. Alguns sofreram abusos psiquiátricos ou tornaram-se vítimas da extração forçada de órgãos.
Como Thomas Jefferson explicou, "Toda a tirania precisa ganhar uma base de apoio para que as pessoas de boa consciência permaneçam em silêncio".
Esforços para conter o vírus PCC
Desde a publicação dos Nove Comentários sobre o Partido Comunista pelo The Epoch Times em 2004, mais de 352 milhões de chineses renunciaram à sua filiação do PCC e das suas organizações juvenis, a saber, a Liga Comunista da Juventude e os Jovens Pioneiros.
A pandemia do coronavírus despertou muitos chineses ainda mais, incluindo jornalistas, que se esforçam para fazer as suas próprias vozes serem ouvidas. Isso inclui Jacob Wang, um jornalista de um jornal estatal na China. Como o PCC afirmou que a vida em Wuhan voltava ao normal, ele "sabia que Wuhan ainda estava em crise - ele tinha viajado até lá para escrever uma crônica das falhas do governo em primeira mão. Ele levou para a mídia social para esclarecer as coisas, escrevendo um irrefutável artigo no mês passado sobre pacientes doentes lutando para obter cuidados médicos numa burocracia disfuncional", relatou o The New York Times em 14 de março de 2020, em um artigo intitulado "Enquanto a China interfere na cobertura do coronavírus, os jornalistas reagem".
"As pessoas foram deixadas para morrer, e estou muito zangado com isso", disse o Sr. Wang numa entrevista. "Sou um jornalista, mas também sou um ser humano comum como qualquer outro". Ele e outros jornalistas escreveram artigos expondo o encobrimento do governo chinês e apelando à liberdade de imprensa através das mídias sociais.
Num desafio tão raro ao Partido Comunista dominante, estes jornalistas foram por vezes esmagados pela pressão da censura, bem como pela morte e desespero causados pela pandemia. "Realmente não conseguia dormir à noite vendo todas essas histórias horríveis", disse Wang, referindo-se à sua reportagem sobre o fechamento de Wuhan. "Foi muito perturbador", comentou.
Tenney Huang, um repórter de uma publicação estatal, também passou várias semanas em Wuhan. "Todos sentem-se confinados e injustiçados", disse ele. "A liberdade de expressão é uma forma de contra atacarmos".
Huang disse que ele e outros jornalistas voltaram-se para as mídias sociais à medida que a censura se intensificava. "Os fatos são como a lenha", comentou ele. "Quanto mais se empilha, mais feroz é a chama quando uma faísca finalmente a acende".
"A história do PCC é um processo de acumulação gradual de todo tipo de maldade, tanto interna quanto externa. O PCC aperfeiçoou os seus nove traços herdados do comunismo, dando-lhes "características chinesas": maldade, engano, incitação, favorecimento da escória da sociedade, espionagem, roubo, luta, eliminação e controle. Respondendo às crises contínuas, o PCC consolidou e fortaleceu os meios e a extensão com que essas características malignas têm sido jogadas", escreveu os Nove Comentários.
"A maioria das religiões chama os seus adeptos para olhar para além das coisas deste mundo. No comunismo, este mundo é tudo o que existe - um mundo de produtividade e bens materiais, e nada mais. Assim, os regimes que governam em seu nome procuram destruir a alma e negar qualquer liberdade de consciência", escreveu Marion Smith, diretora executiva das Victims of Communism Memorial Foundation, no seu artigo de agosto de 2019 no The Wall Street Journal.
Albert Einstein disse uma vez: "Se eu ficasse em silêncio, seria culpado de cumplicidade". O coronavírus pode ser um alerta para que as pessoas compreendam plenamente o perigo imediato do comunismo.
O antigo líder soviético Mikhail Gorbachev disse que considerava Chernobyl um dos principais pregos do caixão da União Soviética, que acabou por ruir em 1991. Ele disse que quando era jovem, ele costumava ser fervoroso com o comunismo porque ele reivindicava "justiça" e "igualdade".
"Mas, na realidade, essa terrível experiência comunista trouxe a repressão da dignidade humana. A violência foi usada para impor esse modelo à sociedade. Em nome do comunismo, abandonamos os valores humanos básicos", explicou ele. "Então, quando cheguei ao poder na Rússia, comecei a restaurar esses valores; valores de abertura e liberdade".
Agora é a nossa vez de continuarmos esta missão e agir para conquistarmos um futuro mais brilhante, para os nossos Pais Fundadores e para a humanidade, antes que seja tarde demais.
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Categoria: Vírus de Wuhan