(Minghui.org) Na tenra idade de sete anos comecei a ler todos os livros que eu podia sobre o universo e nosso sistema solar. Eu li a Bíblia de ponta a ponta e me senti perto de Deus e sabia profundamente que deveria me tornar uma pessoa melhor. Aos oito anos recebi o batismo como um avanço na igreja. Ainda assim eu sentia que havia algo mais, algo que precisava fazer, mas o que exatamente era, eu não sabia.
Quando eu cresci a minha família se dividiu e meus pais se divorciaram. Eu me afastei do cristianismo e comecei a acompanhar a sociedade e o materialismo. Sou do leste de Kentucky e tenho apenas o colegial devido a um temperamento rebelde e bravo. Sempre culpei meus pais por todas as minhas quedas e tribulações. Eu tombei, me perdi na autopiedade e em associações negativas. Na melhor das hipóteses a minha adolescência foi caótica, mas por dentro eu ainda tinha um pouco de natureza divina.
Aos 20 anos juntei-me a uma antiga sociedade mística e através de seu ensino aprendi muitas coisas sobre o mundo e me senti melhor fundamentada. Pertenci a essa sociedade mística por muitos anos mas ela não enfatizava a virtude ou como ser uma pessoa melhor e essa sociedade não me impediu de cair ainda mais. Ainda agarrada a ela, por proteção, continuei minha busca para encontrar a verdade, mas em todos os lugares que olhava, ela não estava lá. Uma vez me senti atraída por aprender algo sobre o pensamento oriental e li um livro sobre o zen-budismo. Enquanto eu lia cheguei a uma parte que falava sobre meditar e sentar em silêncio e iluminar-se por conta própria. Lembro-me da minha frustração com o que li e pensei, “Iluminar a quê”? Fechei o livro e infelizmente nunca mais peguei nenhum outro livro de pensamento oriental, porque percebi que não conseguia entendê-los.
Aos 28 anos eu estava desenvolvendo alergias graves e bronquite crônica, as quais me levavam para o hospital, às vezes por três vezes por ano, com pneumonia. Eu ainda era um membro da ordem secreta, a antiga sociedade mística a qual mencionei anteriormente, mas minha vida se tornou deplorável. Eu estava deprimida e perdida. Desisti de encontrar o caminho e mergulhei com força total no grande tonel da sociedade.
A essa altura eu tinha três filhos. Minha vida familiar estava muito tensa. Eu não era uma mãe ideal. Sempre perdia a paciência e sempre pensava em mim antes de qualquer outra pessoa. Se alguém me prejudicasse certamente os prejudicaria muito mais. Eu tive muitos inimigos. Meu marido estava tendo um caso e para me vingar tive um também e nosso casamento nunca se recuperou totalmente.
Por muitos anos minha mãe morou na Arábia Saudita e por isso nunca conheceu os netos. Em 1998, minha mãe voltou para os EUA e mudou para o Texas me pedindo para morar com ela. Levei dois anos para concordar porque, no passado, meu relacionamento com minha mãe tinha sido sempre difícil.
Em julho de 2000, nos mudamos para a casa da minha mãe. Eu e meu marido pensamos que estávamos deixando nossos problemas para trás. Tínhamos um bom emprego no setor de telecomunicações. Em setembro nos mudamos e conseguimos nosso próprio lugar. De repente, todos fomos demitidos e perdemos nossos empregos. Nós voltamos a morar com minha mãe. Brigas terríveis começaram entre eu e meu marido e essas brigas deixaram as coisas com a minha mãe muito ruins. Eu ainda estava envolvida com a ordem secreta no Texas e viajava para Austin uma vez por mês para participar de uma reunião.
Fiquei muito íntima do monitor regional do grupo. Eu o procurava para obter algumas das respostas que eu tinha sobre a verdade e o porque eu estava aqui, mas ele só queria ter um relacionamento físico. Eu perdi totalmente a fé na ordem e desisti. Algo dentro de mim estava acordando. De repente tive um estranho desejo de aprender chinês. Comecei a pensar sobre as práticas de cultivo que tinha ouvido falar. Sabia que os casos extraconjugais eram errados e queria ser virtuosa. Eu queria ir para a China e encontrar um mestre para me guiar! Onde iria encontrar um? Eu não poderia simplesmente deixar minha família e partir. Fui para a colina mais alta em Canyon Lake e apenas sentei e falei com quem quer que estivesse lá para possivelmente ouvir o meu apelo. Foi uma oração silenciosa ao universo de uma forma de cultivar a volta. Mal eu sabia que alguém estava escutando.
Dias depois, meu marido, minha mãe e eu nos envolvemos em uma grande briga a qual fez com que a minha mãe expulsasse a todos nós. Não tínhamos para onde ir, a não ser para um abrigo de desabrigados. Foi a melhor coisa que já aconteceu comigo. Meu marido encontrou outro emprego e enquanto ele trabalhava, as crianças e eu íamos à biblioteca pública local. Tínhamos acesso a um videocassete e eu tinha um computador mas não tinha acesso à Internet. Nós pegávamos emprestado vídeos, livros e CDs. Na minha segunda visita à biblioteca, deparei-me com um vídeo intitulado "A verdadeira história do Falun Gong". Nunca tinha ouvido falar do Falun Gong, mas por alguma razão desconhecida, o peguei emprestado e senti uma necessidade de assisti-lo.
Lembro-me de colocá-lo no videocassete, pressionar “Play” e ver o símbolo do Falun e ouvir a música. Isso me deixou surpresa. Fiquei sem palavras e não conseguia pensar em mais nada além de assistir a história. Naquele instante eu soube que tinha encontrado o que eu estava procurando por toda a minha vida. No dia seguinte voltei para a biblioteca para usar o computador e para acessar o www.falundafa.org. Baixei cada exercício em um disco, voltei para o abrigo, coloquei o disco no meu computador, pratiquei os movimentos e li o livro.
Pesquisando no site www.falundafa.org, encontrei um local de prática perto do abrigo e fui lá pela primeira vez e conheci vários praticantes. Finalmente comprei uma cópia do Zhuan Falun, fui para casa e li o livro todo em um dia.
Eu e meu marido começamos a procurar por casas para que pudéssemos sair do abrigo. Certa noite fomos ver uma casa. Nós paramos num posto de gasolina para encher o tanque do carro e para comprar algo para beber. Quando eu estava saindo da loja e indo em direção ao carro, uma garota que eu nunca tinha visto se aproximou e me pediu para abrir a mão. Ela parecia inofensiva, então eu abri e ela colocou um enorme inseto na minha mão. Eu gritei e ela começou a rir. O inseto voou e caiu na calçada. Eu o peguei enquanto ela entrou na loja. Olhei para ele e percebi que não era de verdade e isso me deixou furiosa. Entrei no carro e enquanto esperava pelo meu marido e as crianças, fiquei pensando: “Preciso deixar isso de lado. Não é esse o tipo de coisa que o Mestre Li fala no livro”? Eu ainda estava com tanta raiva. Como aquela garota ousa fazer isso comigo? Gritei com ela enquanto nos afastávamos e eu falhei no meu primeiro grande teste. Depois me senti muito mal.
Depois de uma semana, nos mudamos para aquela casa e continuei a praticar em grupo e estudar os ensinamentos do Falun Gong. Todos os dias depois de voltar da prática eu dormia por um longo tempo e tinha diarreia. Meu corpo estava sendo limpo. Expeli coisas dos meus pulmões, mas notei que não precisava mais da minha bombinha e corajosamente, por um dia, eu parei de tomar o remédio anti-histamínico para ver o que aconteceria. Por dez anos eu tomava o remédio e sem ele não conseguia respirar. Também tinha um inalador porque às vezes eu tinha que ter um tratamento profundo para os meus pulmões. Eu parei com esse tratamento e para minha surpresa não precisei mais! Eu parei de usar tudo. Minhas alergias foram embora. Até hoje eu ainda estou praticando. O Falun Dafa mudou totalmente minha vida e agora sou uma pessoa diferente. Mal posso acreditar na pessoa que costumava ser. Eu devo minha boa saúde e todas as coisas positivas da minha vida ao Falun Dafa.
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Categoria: Jornadas de cultivo