(Minghui.org) O Partido Comunista Chinês (PCC) suprimiu o Falun Gong na China por 20 anos, fazendo com que um grande número de chineses ficassem contra os praticantes e os princípios da prática da Verdade-Compaixão-Tolerância.
Os praticantes em Taiwan continuam a informar o povo da China continental sobre a verdadeira história do Falun Gong através de conversas cara a cara em locais turísticos, e com telefonemas, mensagens de texto e também através da internet. Praticantes envolvidos nesses esforços se reuniram em uma escola primária em Taichung no domingo, 7 de julho de 2019, para compartilhar suas experiências para ajudar uns aos outros a fazer melhor na prática de cultivo e com seus esforços para despertar as pessoas.
Encontro do grupo de praticantes em Taiwan que costumam conversar sobre o Falun Gong com pessoas da China continental
Cristão: Vocês são a esperança da China
A Sra. Xia Cuimiao, de Kaohsiung, telefonou para a China continental por muitos anos. Um dia, outro praticante lhe deu um número de telefone e disse que essa pessoa se recusou a ouvir os fatos sobre o Falun Gong. A Sra. Xia ligou para essa pessoa e explicou o que é o Falun Gong. Ela recomendou que o homem renunciasse às organizações do PCC, já que o Partido prejudicou muitos chineses ao longo de suas numerosas campanhas políticas.
O homem disse que ele era cristão e que ele não era um membro do PCC. Enquanto ela continuava conversando com paciência e compaixão, ele ficou comovido com a sinceridade dela e decidiu renunciar à sua participação nos Jovens Pioneiros, que é uma organização do PCC que as crianças na China são convidadas a participar. Quando ela mencionou que o PCC suprime a liberdade de crença, incluindo a crença dos cristãos, o homem concordou e disse: “Sem crença, as pessoas perderão seus valores morais e farão todo tipo de más ações”. Ele disse a ela que admirava perseverança dos praticantes e consideraram os praticantes do Falun Gong a esperança da China.
Espião da Internet: Por favor, cuide-se
Guo Ling, também de Kaohsiung, tem conversado online com chineses sobre o Falun Gong desde 2006. Ela tem encontrado todos os tipos de respostas, incluindo inesperadas mensagens de apoio, bem como comentários negativos e palavrões. No início, a Sra. Guo se sentiu exausta fazendo essa tarefa e teve que fazer muitas pausas. Então ela se lembrou das palavras do Mestre Li Hongzhi, fundador do Falun Gong,
“A misericórdia pode fundir Céu e Terra à primavera
Pensamentos retos podem salvar as pessoas no mundo
(“O Fa Retifica o Cosmos”, em Hong Yin Vol. II)
Este poema lembrou-a de ser mais compassiva e ter pensamentos retos mais fortes. Ela já ajudou mais de 10 mil pessoas a renunciarem a suas filiações nas organizações do PCC.
Como as pessoas que ela conversa vêm de diferentes origens, a Sra. Guo precisa cobrir tópicos amplos, como o que é o Falun Gong, e os benefícios da prática para a mente e o corpo. Ela também tem que esclarecer para as pessoas os mal-entendidos que foram causados pela propaganda difamatória da China, e explicar às pessoas por que elas deveriam ficar longe do PCC. Algumas pessoas que inicialmente disseram coisas negativas para ela foram posteriormente comovidas por sua gentileza. Ela também teve muitas experiências positivas quando exibiu vídeos ou filmes curtos para as pessoas, e muitas outras vinham assistir.
“Havia muitas pessoas que não tinham ferramentas para acessar informações no exterior e realmente confiam em nós quando lhes passamos essas informações”, disse a Sra. Guo.
Às vezes, as pessoas faziam fila para esperar que ela as ajudasse a deixar as organizações do PCC, e algumas pessoas estavam curiosas para aprender os exercícios. “Já viajei para outros países antes e conheço todas essas coisas”, comentou uma pessoa. “Você já deixou as organizações do PCC?”, perguntou a Sra. Guo. “Ainda não. Você pode me ajudar agora?”, a pessoa respondeu.
Uma manhã, a Sra. Guo estava tomando o café da manhã na frente de seu computador, quando um internauta que muitas vezes tinha lhe criado dificuldades veio para conversar com ela. “Vocês querem derrubar o PCC?”. Ela parou de comer e respondeu: “Não, nós só queremos contar sobre as tragédias que estão acontecendo agora. Se o PCC não bloqueasse informações, não haveria necessidade de fazer isso. Afinal, só queremos que você tenha um futuro seguro”. “Entendo”, a pessoa respondeu: “Na verdade, sou um espião da internet e monitorei você por um bom tempo. Eu respeito você, por favor, cuide-se”. Essa pessoa realmente concordou em renunciar às organizações do PCC, e a Sra. Guo foi levada às lágrimas.
Advogado: disposto a ajudar os praticantes
Chen Boxiang, 70 anos, pratica o Falun Gong há 17 anos. Ele não gostava da escola quando era mais jovem e tinha uma caligrafia ruim. Agora, ele gosta de ler os ensinamentos do Falun Gong e transcreve-os muito bem. Sua vida familiar também mudou drasticamente. No passado, ele e sua esposa frequentemente discutiam entre si, quase como inimigos. Como ele melhorou seu xinxing de acordo com os princípios do Falun Gong, eles passaram a respeitar um ao outro e a família se tornou harmoniosa.
Em seu tempo livre, o Sr. Chen passa muito tempo fazendo ligações para a China. Uma vez ele discou um número e uma estudante universitária respondeu, mas ela desligou assim que descobriu que a ligação estava relacionada ao Falun Gong. Quando o Sr. Chen ligou novamente, a estudante reproduziu algumas frases de propaganda de ódio do PCC e desligou novamente. Quando o Sr. Chen ligou pela terceira vez, antes que ela pudesse falar, o Sr. Chen perguntou: “Senhorita, o que você acabou de mencionar, você viu acontecer ou assistiu em alguma mídia? Se você viu no noticiário, você poderia me dar dois ou três minutos para explicar o que aconteceu durante a autoimolação encenada na Praça da Paz Celestial?” A estudante não desligou desta vez e, em vez disso, ouviu quieta. Depois que o Sr. Chen terminou, ela respondeu: “Eu finalmente sei o que aconteceu. Obrigada”.
Uma outra vez, o Sr. Chen falou com um advogado de sobrenome Huang. O advogado disse que esteve em Paris e aceitou materiais de praticantes de lá. O Sr. Chen disse a ele que os advogados que defendem praticantes na China não são declarados culpados em seus tribunais. O advogado disse que não encontrou esses casos, mas gostaria de fazer o mesmo no futuro. No final, o advogado disse que, com base no atual caos na China, o PCC não durará muito e gostaria de se separar do regime também.
Histórias de locais turísticos
Kang Caifeng, uma praticante que trabalha em locais turísticos, disse que levou algum tempo para superar seu medo de conversar com turistas chineses sobre o Falun Gong. Ela ainda se lembra claramente da primeira vez que ajudou alguém a renunciar às organizações do PCC. Ela primeiro disse à pessoa que os praticantes do Falun Gong são pessoas boas e que praticam os princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância.
A Sra. Kang então perguntou à pessoa: “Que tal eu ajudá-lo a renunciar à sua participação nas organizações do PCC com um pseudônimo? Você já se juntou às organizações antes?". Naquele momento, o ônibus de turismo do homem chegou para pegar o grupo. Ignorando a pergunta da Sra. Kang sobre um pseudônimo, ele declarou seu nome real e disse que ele era um membro do PCC. A Sra. Kang confirmou se ele queria renunciar ao PCC com seu nome verdadeiro, a pessoa respondeu: "Claro!”. Kang ficou muito emocionada - essa foi a primeira pessoa chinesa com quem ela conversou sobre desistir do PCC e ele não teve medo de usar seu nome verdadeiro, apesar do perigo que poderia enfrentar quando retornasse à China.
Um dia, ela conheceu um jovem que tinha vindo da China continental para estudar em uma faculdade em Taiwan. O jovem estava lendo os cartazes sobre o Falun Gong com muito cuidado, então ela conversou com ele e descobriu que ele estava interessado em aprender mais sobre História da China, já que ele havia aprendido que os livros de História na China haviam sido truncados ou modificados. A Sra. Kang falou sobre o Falun Gong e a perseguição na China em detalhes, e lhe deu uma cópia dos Nove Comentários sobre o Partido Comunista. O homem ficou muito feliz e decidiu deixar as organizações do partido que ele havia se juntado.
Coragem em Hong Kong
A Sra. Liu já está aposentada e ela poderia ter escolhido levar uma vida tranquila com sua pensão. No entanto, há seis anos ela escolheu ir a Hong Kong para contar às pessoas da China continental os fatos sobre o Falun Gong.
Há três anos, ela começou a frequentar estações de trem e áreas comerciais populares para distribuir materiais sobre o Falun Gong. Certa vez, ela deu o Minghui Semanal para um grupo de turistas chineses, e um deles gritou com medo: “É o Falun Gong!”. A Sra. Liu sorriu em resposta e disse: “Os praticantes do Falun Gong são pessoas boas. Não há nada a temer”. Os turistas também sorriram e aceitaram os materiais.
Ela também enfrentou situações difíceis. Alguns turistas tinham mal-entendidos sobre o Falun Gong e disseram que os praticantes eram pagos para conversar com as pessoas. A Sra. Liu disse a eles que gastou seu próprio dinheiro para viajar até ali para ajudar as pessoas a saberem a verdade sobre o Falun Gong. Em outra ocasião, membros do grupo pró-PCC seguiram a Sra. Liu onde quer que ela fosse e usaram placas para impedir que ela fosse vista pelos turistas. Depois de testemunhar essas cenas, um turista não aguentou mais e pediu que parassem de assediar a Sra. Liu.
Compaixão faz a diferença
Depois de terminar seu trabalho diário, a Sra. Liu Cunhui frequentemente vai a locais turísticos como o Salão Memorial Nacional Sun Yat-Sen e o Taipei 101. Ela disse que muitos turistas, especialmente os da Coreia do Sul, aceitam materiais do Falun Gong. Turistas da China continental, no entanto, tendem a ter uma atitude diferente, e isso muitas vezes a incomodava.
Depois de ir a Hong Kong e testemunhar os desafios de lá, ela mudou sua mentalidade. “Um dos turistas disse que, antes de deixar a China, eles foram orientados a não falar com os praticantes do Falun Gong e que sempre haveria alguém observando-os. Eu me sinto tão mal por eles”, disse ela. Vendo que os turistas só ousavam escutar, em vez de ler materiais ou conversar com os praticantes, ela teve uma compreensão mais profunda do porquê ela precisava continuar fazendo isso com perseverança e compaixão.
Lai Shumei, de Tainan, muitas vezes informa as pessoas sobre o Falun Gong usando o Serviço de Mensagens Multimídia (MMS). No começo, ela tinha dúvidas sobre quantas pessoas poderiam ser alcançadas dessa maneira. Mas, pensando que essas pessoas têm poucas opções para aprender sobre o Falun Gong e que uma pessoa poderia passar informações para muitos mais, ela sabia que seu tempo não seria desperdiçado. Com esse entendimento, ela continuou enviando essas mensagens por vários anos.
Wang Huiguan, também de Tainan, disse que costumava ser uma pessoa introvertida. Era muito difícil para ela conversar com turistas chineses, porque ficava com medo e estava apegada ao conforto. Além disso, ela teve que equilibrar sua vida familiar para encontrar tempo para ir aos locais turísticos. “Mais tarde, aprendi muito com outros praticantes. Quando purifico minha mente, considero esses turistas como meus familiares ou amigos. Quando me concentrei em despertá-los, descobri que não tinha pressão nem medo, e podia facilmente conversar com mais e mais pessoas”.
Oportunidades preciosas
Além da perseverança, muitos praticantes disseram que consideram uma oportunidade preciosa conversar com turistas chineses. A bondade e sabedoria também fazem a diferença nessas horas.
A Sra. Wang uma vez encontrou um estudante do ensino médio e seus pais. Ela pegou uma cópia do The Ultimate Goal of Communism e disse a eles que este livro explica muito claramente o comunismo e era muito popular entre os jovens de Hong Kong e Taiwan. A família parecia não prestar atenção nela. Mas um tempo depois, o estudante retornou e pediu a ela uma cópia do livro.
Lin Tingting, de Taichung, costuma ir a um templo perto do Lago Sun Moon para conversar com turistas. Ao longo da passarela que leva ao templo, há cartazes de praticantes de um lado e uma demonstração de exercícios do outro lado. “Quase todos os visitantes do templo passarão por lá. Eles são de vários países com diferentes origens étnicas”, disse ela. “Uma saudação, um sorriso ou uma frase de 'Falun Dafa é bom' os aproximará da verdade”.
A demonstração dos exercícios suaves é uma experiência especial para turistas da China continental. Mesmo quando já tinham passado do local da prática, eles sempre olhavam para trás, surpresos. Lin falava com eles suavemente: “Ei, venha e dê uma olhada. Embora você não possa vê-la na China continental, essa meditação é praticada em todo o mundo”. Uma mulher ocidental certa vez procurou a srta. Lin com lágrimas nos olhos e disse que achara a cena muito pacífica e memorável.
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