(Minghui.org) Bebei começou a praticar o Falun Dafa junto com sua mãe em maio de 1997. Nessa época ele estava com 9 anos de idade. O Dafa está agora profundamente enraizado em seu coração. A seguir estão algumas histórias de sua prática.

Um dia, em setembro de 1997, Beibei acidentalmente esbarrou em um colega de classe que estava segurando uma xícara de água superquente. A água derramou, queimando a mão do colega. Com raiva, seu colega derramou a água restante no peito de Bebei causando graves queimaduras que imediatamente formaram bolhas. Apesar da injustiça, Beibei ficou em silêncio e não culpou o menino. Outros colegas da classe ficaram assustados com a queimadura e chamaram o professor. O professor informou os pais do outro aluno e juntos foram à casa de Beibei.

A mãe de Beibei perguntou o que havia acontecido, mas ela somente consolou o professor e os pais do colega sem culpá-los. Beibei disse à sua mãe: "Eu me sinto mal por trazer tantos problemas para o professor..." ao ouvir isso, os pais do outro aluno e o professor ficaram comovidos e sem palavras. "Estávamos preparados para enfrentar a raiva de vocês", disseram os pais do outro aluno, "mas agora nos sentimos muito envergonhados".

Naquela noite, quando Beibei se deitou para dormir depois de terminar a lição de casa, sua mãe perguntou: "As queimaduras doem?" "Não", respondeu Beibei. Para um cultivador, um pensamento muitas vezes é a diferença entre um resultado bom ou mau. Na manhã seguinte, as bolhas haviam desaparecido e a pele parecia normal. Depois disso, o aluno maldoso já não se comportava tão mal quanto antes.

Em 1999, Beibei estava cursando o segundo semestre do ensino médio. No exame de admissão ele ficou entre os cinco primeiros.

Um mês após o início do novo semestre, a mãe de Beibei foi apelar em nome do Falun Gong em Pequim. Mais tarde, Beibei e seu pai também foram apelar. Os três foram presos e mandados de volta para sua cidade no mesmo dia. O pai de Beibei foi enviado para um campo de trabalho enquanto ele e sua mãe foram levados para o Escritório 6-10. Vendo o olhar triste no rosto de sua mãe, Beibei a encorajava dizendo: "Mãe, não se preocupe. Eu irei para a escola do mesmo jeito, mas você não deve escrever nenhuma declaração de garantia, desistindo do Falun Dafa. Isso chocou a todos na sala. Sua mãe foi enviada para um centro de detenção. É difícil imaginar que uma criança de 11 anos seria forçada a viver sozinha.

Embora, antes ele nunca tivesse ido à casa de sua avó, Beibei pegou o ônibus sozinho e a trouxe para sua casa. Ao voltar para a escola, o diretor e os professores conversaram com ele, um a um, insistindo para que ele desistisse de praticar o Falun Dafa. Beibei disse: "Eu não deveria mentir. Sob pressão, seu professor disse severamente: "Você será expulso se não escrever a declaração". Beibei, no entanto, permaneceu firme em sua fé. Em casa, a avó de Beibei e muitos outros parentes ansiosamente tentaram persuadi-lo a escrever uma falsa declaração para parar de praticar, mas Beibei insistiu em seguir firmemente com a "verdade, compaixão e tolerância". Se esforçar para ser uma boa pessoa não era errado. Ele se recusou a falar qualquer mentira contra a sua consciência.

A perseguição aos praticantes do Falun Dafa pelo regime comunista chinês nos últimos três anos foi aumentando. Beibei foi forçado a viver sem o cuidado de seus pais e sofreu muitas dificuldades. Em 5 de dezembro de 2001, a mãe de Beibei foi novamente presa por distribuir materiais que esclareciam a verdade sobre a perseguição ao Falun Gong. Seu pai ainda estava em um campo de trabalho. Os policiais levaram sua mãe para casa e a saquearam, roubaram um computador e outros materiais. Sua mãe foi algemada enquanto Beibei assistia. Eles enviaram a mãe de Beibei para um centro de detenção, deixando-o, mais uma vez, sem seus pais.

Todos os vizinhos sabiam que a mãe de Beibei era uma boa pessoa, então ajudaram a cuidar dele enquanto ela estava presa no centro de detenção. Certa vez, Beibei foi visitar sua mãe e a consolou dizendo: “Estou bem, não passo fome nem passo frio”. Sua mãe acalmou o coração e se tornou mais determinada na cadeia. Sem medo, regularmente ela esclarecia a verdade para os criminosos e guardas, beneficiando o futuro dessas pessoas. Em 19 de abril de 2002, após uma greve de fome, sua mãe foi finalmente libertada incondicionalmente. Mas o Escritório 6-10 ainda se recusava a deixá-la em paz. Dez dias após a libertação, ela foi forçada a fugir de casa para não ser presa. Novamente, Beibei teve que se separar de sua mãe, mas ele tinha orgulho dela quando contava sua história para seus colegas de classe. Seu pai continuou a esclarecer a verdade aos guardas no campo de trabalho e estava muito determinado a permanecer firme em sua crença. Ele foi libertado no final da sua pena.