(Minghui.org) Em outubro de 1999, recebi uma sentença de prisão e, de repente, me tornei um condenado. Até mesmo o promotor, inicialmente, disse que eu deveria ser considerado inocente. Meu advogado também disse que eu era inocente e, caso eu fosse considerado culpado, ele não me cobraria nenhum centavo. No entanto, fui considerado culpado e a única coisa que percebi foi que estava preso.

Eu não tinha ninguém para compartilhar minha dor ou para ouvir minhas queixas. O meu coração estava partido.

Em dezembro de 1999, vários grupos de praticantes do Falun Gong foram enviados para a mesma prisão simplesmente porque defendiam sua fé. Naquela época eu não entendia os esforços dos praticantes com a prática de cultivo. Junto com outros presos eu ria deles, pensando se não tinham nada melhor para fazer além de trazer problemas para si próprios. Cheguei a dizer que os praticantes do Falun Gong tinham problemas mentais e que eram politicamente motivados. Depois que fui transferido para prisões diferentes, essas questões foram gradualmente resolvidas. Durante o tempo que fiquei preso, fui transferido sete vezes. Cada transferência me proporcionou uma oportunidade para conhecer mais praticantes.

A prisão é puro inferno. Tudo é muito diferente do mundo exterior tanto a vida cotidiana até os pensamentos das pessoas. Os presos lutam por comida, espalham fofocas e zombam uns dos outros. Na prisão os presos podem fazem qualquer coisa às custas dos outros para ficarem bem. As únicas exceções eram os praticantes do Falun Gong. Quando atacados, física ou verbalmente, eles nunca revidavam. Eles se importavam com outras pessoas. Eles valorizavam a virtude e as boas ações. Também esclareciam a verdade sobre o Falun Gong, aconselhando pacientemente os presos criminosos a se tornarem pessoas boas.

Nos sete meses que passei na prisão, todos os praticantes que conheci eram do mesmo jeito.

Independentemente do nível de escolaridade todos demonstravam um alto padrão moral. Eles tinham uma grande capacidade de tolerar as diferenças nas pessoas e conseguiam suportar difíceis tribulações. Sua sinceridade e compaixão eram as mais memoráveis. Depois de passar um tempo com os praticantes do Falun Gong, fiquei espantado por poder encontrar pessoas tão boas em um lugar tão escuro. Sob a orientação de seu grande Mestre, eles estavam praticando um cultivo maravilhoso. Discretamente eu os admirava. Os praticantes do Falun Gong são as pessoas mais afortunadas do mundo.

Essa experiência ensinou-me uma lição importante. Eu estabeleci uma compreensão correta do mundo e encontrei o verdadeiro significado da vida. Eu vi uma luz na escuridão e encontrei a verdade naquele mar sem limites de miséria. Sou grato àqueles que me colocaram na prisão, mesmo que por vingança pessoal. Como eu poderia ter encontrado tantos praticantes do Falun Gong? Sem essa experiência, eu teria tomado mais caminhos errados na vida e cometido mais más ações. Essa prisão foi uma bênção disfarçada para mim. Por que digo isso? Porque eu aprendi o Falun Gong! Vou contar à minha família e aos meus amigos sobre a perseguição. Vou convidá-los para praticar o Falun Gong. Vou dizer a todos que se lembrem da Verdade-Compaixão-Tolerância. Eu lhes direi que o Falun Dafa é ótimo.

Agora, as pessoas dizem que sou uma pessoa diferente. Dizem que eu tenho mais respeito por elas. Isso porque, quando estava na prisão, li o Zhuan Falun, o livro principal do Falun Gong. Após ter ouvido os praticantes do Falun Gong esclarecerem a verdade sobre a perseguição, prometi começar a praticar o Falun Gong assim que saísse da prisão. Mais tarde me tornei um praticante do Falun Gong.

Agora eu estou contando à todos sobre a minha experiência: Por favor, tente descobrir mais sobre os praticantes do Falun Gong. Por favor, venha aprender a verdade sobre o Falun Gong.