(Minghui.org) Se um cultivador vê algumas más ações nos outros, isto geralmente aponta para alguns apegos que devem ser removidos de sua parte. Se ele não prestar atenção, esses apegos o seguirão por toda parte como uma sombra.
O Mestre Li disse:
“Cultivo é cultivar o coração da pessoa e cultivar a si mesmo. Quando há problemas, conflitos, dificuldades e tratamento injusto, ainda se pode buscar em si mesmo e olhar para dentro de si mesmo, e isso é cultivo verdadeiro, somente assim se pode melhorar continuamente, somente assim se pode caminhar retamente no caminho de cultivo.” ("Uma mensagem de congratulação à Conferência do Fa de Taiwan")
Se os pensamentos retos não são fortes, ou se ele é controlado por noções adquiridas, ele gradualmente se torna apegado demais a assuntos mundanos. Recentemente, percebi que, como os praticantes estão entre as pessoas comuns, o Mestre sabia que alguns deles ficariam confusos; por isso, usou outros para nos fazer perceber, refletir e cultivar a nós mesmos.
O que quer que vejamos, ouvimos ou pensamos, o Mestre usa os outros como espelhos para refletir as nossas noções que não removemos e nos ajuda a identificar suas origens e cultivá-las.
Por algum tempo, eu não soube como me cultivar ou como buscar interiormente. Eu sempre via as pessoas e incidentes ao meu redor a partir da perspectiva de uma pessoa comum, o que fazia eu me sentir inferior e chateado. Ao me deparar com o comportamento de outros, não pensava em refletir sobre mim mesmo e olhar para dentro.
O Mestre declarou:
“Sendo um discípulo do Dafa, vocês não podem relaxar em seus próprios cultivos, devem se aferrar a se cultivarem bem. Quanto mais complicadas forem as coisas, mais vocês poderão cultivar na confusão; quando mais tribulações encontrarem e mais se depararem com assuntos infelizes, mais devem vê-los de forma inversa: essas coisas são todas degraus para vocês poderem se cultivar, degraus para se elevarem. Digam todos, não é assim? (Os Discípulos do Dafa devem estudar o Fa – Fahui realizado em Washington DC, 2011)
Eu finalmente percebi que o que eu testemunhei nas más ações de outras pessoas indicava que eu também tinha essa mesma noção. O Mestre usou o comportamento de outras pessoas para me mostrar e deixou-me ver claramente o meu falso eu; aquelas coisas que eu adquiri pós-natalmente. Se conseguirmos perceber isso e pedirmos ao Mestre que nos fortaleça, podemos eliminar essas noções pós-natais com pensamentos retos. Agora, olhando para trás, lamento ter perdido tantas oportunidades de me cultivar.
O espelho que encontrei no trabalho
Sou vice-diretor da escola e meu desempenho no trabalho tem sido excelente. Eu senti que tinha ganhado a capacidade de ser um chefe. Por muitos anos, trabalhei com vários supervisores, sempre pensando que suas habilidades eram medíocres e que eles não estavam qualificados para serem meus supervisores. A inveja fazia com que eu me achasse melhor que eles. Eu era muito orgulhoso e competitivo. Sempre comentava sobre suas opiniões e os obrigava a adotar minhas sugestões. Só então me sentia satisfeito.
Com meu atual chefe-executivo, percebo que suas habilidades de compreensão são boas, mas ele é muito competitivo. Ele também gosta de criticar e desprezar os outros. Eu trabalhei com ele por muitos anos, o tempo todo competindo um com o outro. E às vezes até gostávamos de fazer truques atrás das costas um do outro.
Eu não considerei meu tempo com ele como o arranjo cuidadoso do Mestre para melhorar meu caráter (ou xinxing), nem usei isso como uma oportunidade para refletir e cultivar a mim mesmo.
Não, até que recentemente comecei a perceber a verdadeira razão: o Mestre me transferiu para trabalhar com ele. Ele refletia cada uma das minhas noções e apegos. Era exatamente o mesmo que o meu eu sombra falso e pós-natal. Como praticante, devo remover meus apegos enquanto me protejo contra o meu eu sombrio.
Os espelhos na minha família
Eu tenho dois irmãos e todos nós vamos bem em nossas carreiras. Adoramos competir e conversar uns com os outros sobre nossos próprios negócios. Meu pai tem mais de 70 anos e também é uma pessoa muito capaz. Ele foi o oficial da vila por muitos anos e nos contratou como funcionários do governo.
Ele era muito orgulhoso e sempre desprezava os outros com um tom sarcástico. Quando ele falava com as pessoas, ele não olhava ninguém nos olhos. Sempre que estava em casa, tentava convencê-lo de que minhas opiniões estavam corretas; como consequência, tanto ele quanto eu ficamos infelizes.
Recentemente, descobri que o Mestre providenciou para que meu pai fosse meu espelho, com o propósito de refletir meu próprio orgulho e preconceitos. Além disso, as demonstrações e admiração de meus familiares pelo poder também eram meus próprios apegos. Percebi minhas falhas e imediatamente pedi ajuda ao Mestre. Então enviei pensamentos retos para remover essas noções.
Agora as pessoas comentam que meu pai é muito mais educado e amigável. Quando vou para casa conversar com ele, ele me ouve e não discutimos mais um com o outro.
Os espelhos na sociedade
Além de nosso ambiente de trabalho e família, a sociedade (em geral) nos oferece oportunidades de nos cultivarmos a qualquer momento. O comportamento de outra pessoa também pode refletir nossas noções e nos permitir cultivá-las e melhorar a nós mesmos. Então, nós sempre temos que olhar para dentro e nos purificar enquanto caminhamos no caminho divino.
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Categoria: Autoaprimoramento