(Minghui.org) Praticantes do Falun Gong nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia submeteram uma lista recém compilada de perseguidores envolvidos na perseguição ao Falun Gong dos seus respetivos governos.
Os praticantes que submeteram uma lista idêntica solicitando aos seus governos que neguem a aprovação de vistos e bloqueiem os bens dos indivíduos nomeados na lista. Este novo esforço conjunto segue-se a uma apresentação anterior da lista no final de setembro de 2019.
Em novembro, uma renomada organização de direitos humanos com sede em Washington D.C. soube que o Departamento de Estado dos EUA (DOS) aumentou o seu pessoal e fez sanções prioritárias, incluindo a proibição de entrada e o bloqueio de ativos estrangeiros em questão.
Essa organização de direitos humanos então convidou funcionários do DOS para dar um seminário a vários grupos religiosos e organizações de direitos humanos para ajudá-los a entender que leis podem ser usadas para negar vistos e bloquear ativos e como essas organizações não-governamentais podem trabalhar com o DOS neste assunto.
Um funcionário do DOS disse a estas organizações que várias leis são aplicáveis, algumas tendo requisitos relativamente mais rígidos do que outras. Este oficial disse que o DOS saúda a apresentação das listas de perpetradores envolvidos na perseguição religiosa e violações de direitos humanos, desde que haja fatos de perseguição documentados.
Este funcionário também disse que o DOS acompanhará com as leis mais apropriadas, que podem se aplicar não só aos próprios perseguidores, mas também aos seus familiares. Mesmo que os perpetradores ou os seus familiares já tenham entrado nos EUA, os seus vistos podem ser revogados, com estes indivíduos sendo deportados.
Um praticante do Falun Gong em Washington D.C. disse aos oficiais do DOS que estas ações dos EUA e de outros países ocidentais causaram um grande impacto na China.
Muitos oficiais chineses envolvidos na perseguição ao Falun Gong tiveram as suas fotografias e outras informações removidas de boletins, websites ou outras exibições públicas ao saberem dos esforços do governo dos EUA contra os violadores dos direitos humanos. Um policial disse ao libertar um praticante detido: “Eu não te bati, então por favor não me denuncie já que os meus filhos planejam ir para o exterior mais tarde”.
Mais países deixam de ser portos seguros para perpetradores
Relatórios na China mostraram que os U.S, Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia são muitas vezes considerados portos seguros por funcionários chineses corruptos. Isto porque não existe ou ainda não entrou em vigor nenhum tratado de extradição entre a China e os cinco países. Portanto, uma vez que estes funcionários corruptos cheguem a estes locais, é pouco provável que sejam extraditados.
Como os praticantes do Falun Gong apresentam listas destes perpetradores, estes países poderiam negar a aprovação de vistos e bloquear os bens destes indivíduos e dos seus familiares, o que ajudaria a bloquear os seus caminhos para o porto seguro.
A Câmara de Deputados holandesa aprovou uma moção em 21 de novembro de 2019, solicitando ao governo holandês que promulgue a sua própria versão da Lei Magnitsky, a menos que uma versão da UE seja aprovada até 31 de janeiro de 2020. Outros países europeus também estão planejamento uma legislação semelhante para conter as violações dos direitos humanos através da negativa de vistos e do bloqueio de bens. Durante o verão passado, autoridades do Canadá e do Reino Unido discutiram estas questões com o DOS dos EUA sobre esforços conjuntos para punir violadores de direitos humanos.
Lista de mais de 100 mil perpetradores
Desde que o Aviso foi publicado no Minghui.org no final de maio, pedindo informações sobre as autoridades responsáveis pela perseguição ao Falun Gong, uma grande quantidade de informações foi recebida e com as atualizações, o número de perpetradores documentados no database mantida pela Biblioteca Minghui (um subsite do Minghui.org) ultrapassou 100 mil em novembro de 2019. Os praticantes do Falun Gong irão continuamente selecionar nomes da database e enviá-los.
Por causa das limitações de espaço, as listas detalhadas dos nomes não serão publicadas no Minghui.org cada vez que forem submetidas. Para descobrir se um nome envolve um perpetrador e pode ser submetido, basta consultar o query da database na Biblioteca Minghui.
Esperamos que as autoridades na China parem de seguir cegamente as políticas de perseguição; caso contrário, serão responsabilizadas pelas suas ações. Também esperamos que esses funcionários compensem os danos que causaram aos praticantes do Falun Gong.
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